O nome Revólver de Prata fazia estremecer, havia muito tempo, os que escarneciam da lei.
Quem era, na realidade, aquela misteriosa personagem?
Os poucos que o tinham visto fixaram-se, mais que em qualquer outro pormenor, nos seus revólveres, cujos canos brilhantes e prateados fique o alcunhassem com aquele estranho apodo, «Revólver de Prata».
Era um inspetor doa agentes rurais? Um federal enviado especialmente pelo Norte para lutar contra os criminosos, cada vez em maior número no Oeste? Um aventureiro sem escrúpulos que apenas procurava o roubado para se apoderar mais facilmente dele? Um ser sanguinário, um «gun-man» sem lei e sem consciência que não pensava noutra coisa a não ser em matar?
Ninguém podia responder a tão angustiosas perguntas. O certo era que, durante vários anos, «Revólver de Prata» havia deixado um rasto de sangue entre os bandidos e assassinos do oeste. Só o seu nome fazia empalidecer os meliantes de muitos Estados.
(Coleção Arizona, nº 39)
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