(Coleção Pólvora, nº 48)
Este livro de O. C. Tavin não é muito interessante,
adivinhando-se desde as primeiras palavras o evoluir da trama. Não deixa, no
entanto, de ter passagens interessantes.
Joe Marble é um pistoleiro com notável capacidade para se
excluir da responsabilidade de situações complicadas. Não é um pistoleiro no
sentido mais nobre do Oeste. Geralmente, para não deixar rasto e para não
permitir desfechos inesperados, usava as pistolas bem escondido e sem o
adversário saber o que ia passar-se. Diz
o autor que Marble era “um perturbador da ordem pública, batoteiro, provocador
de escândalos, apesar de não ser possível levá-lo a responder por isso, em
virtude da sua astúcia de raposa sabida, a sua habilidade em apresentar alibis
falsos e a sua inata facilidade de desaparecer quando as coisas começavam a
correr-lhe mal”.
Na pequena e risonha povoação de Doggert Flat, uma povoação
com casas de pedra e barro, entre os vales e riachos que iam desaguar no Rio
Grande, totalmente dedicada à criação de gado, Joe Marble veio a conhecer
Rosario, filha de um abastado ganadeiro a quem cortejou. Quando tentou oficializar a situação com o
aval do velho Callahan, este, que se tinha informado acerca das suas qualidades
recusou que continuasse a acompanhar a filha.
A novela desenvolve-se com o assassínio do Pai de Rosario,
obviamente às mãos de Joe Marble, assassínio esse encomendado por um outro
granadeiro que se dedicava ao roubo de gado e invejava a sua situação, tendo
contratado Marble para esse efeito.
O segredo do sucesso de Callahan tinha a ver com o facto de
ter contratado um veterinário para acompanhar o seu gado. Este homem que também
domava cavalos e sabia disparar acabou por encontrar em Rosario um estímulo à
descoberta da verdade já que o xerife preso em preconceitos legais não
conseguia atuar contra os assassinos que todos adivinhavam quem era.
E, no duelo final, morreu o pistoleiro…
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PAS178. Encontro com a morte
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