A rapariga (Carmen Orozsco) pôs-se em pé de um salto.
Subitamente, meteu a mão entre as saias e, ao tirá-la, estava armada com um
pequeno revólver. No mesmo instante, Casey saltou para diante, agarrando-lhe o
braço e torcendo-o sem contemplações. Com um grito de dor a rapariga soltou a
arma. Casey segurou-lhe os braços atrás das costas, apertando-a contra o seu
peito.
- É assim que me pagas? Não me obrigues a ser duro contigo
depois de ter querido fazer-te um favor.
- Larga-me! Não acredito! Já sei que és um”Rural”! Queres
desfzer-te dele e julgaste que o conseguirias por meu intermédio, mas
enganaste-te. Conter-lhe-ei tudo e ele matar-te-á.
- E depois mata-te a ti, se não o fizer primeiro. Ouve e não
sejas estúpida.
Foi falando lentamente e, pouco a pouco, a rapariga foi
cedendo. Quando ele terminou, soltando-a, ficou meio atontada.
- Tudo o que te disse, se ainda tens alguma dúvida, podes
comprová-lo facilmente.
Nos olhos dela brilhava agora um inferno de ciúme e ódio.
(Coleção Bisonte, nº 30)
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