(Coleção Pólvora, nº 32)
«Barry Larsen e a sua quadrilha. Toda a gente falava deles, embora ninguém os conhecesse. Barry tapava o rosto com uma máscara durante a execução dos seus assaltos e o nome que usava era provavelmente falso, o que constituía outra máscara para ocultar ao mundo a sua verdadeira identidade.
Havia quatro anos que vinha realizando-se uma série de roubos com a sua assinatura, efetuados sempre dentro de um perímetro bastante redduzido, que compreendia a povoação de Pinetown e arredores. As empresas prejudicadas tinham sido a Pinehill Railroad Company (Companhia dos Caminhos de Ferro de Pinehill) a Benton Transport Company e outras companhias igualmente oderosas, que concordarm em estabelecer uma grande recompensa em dinheiro destinada a quem lhes fornecesse uma pista capaz de levar à captura de Barry. Mas até ao presente tudo resultara inútil.
Certamente o ladrão não era bastante odiado por aqueles a quem os seus roubos não afetavam de maneira directa. Os seus assaltos realizavam-se sem violência; nunca derramara sangue inocente e utilizava a astúcia em lugar das armas.
Os habitantes de Pinetown sorriam ao ouvir o nome de Barry Larsen, e sentiam-se orgulhosos, em certa medida, da sua personagem pois em maior ou menor grau a consideravam sua». - escreve Rufus None.
É neste contexto que um médico já bastante idoso, mas extremamente perspicaz, vai oferecer os seus serviços a uma destas poderosas companhias com o objetivo de apoiar a captura de Larsen e obter a devida recompensa.
Ironia do destino, tendo descoberto a verdadeira identidade de Larsen, acabou por o ajudar a escapar à mão pesada da lei e a reorganizar a vida com uma sua sobrinha bastante formosa.
Esta novela de Rufus None é bastante agradável de ler, tem passagens bastante engraçadas, mas as motivações dos jovens assaltantes nunca foram bem definidas. Ao princípio pareciam querer enriquecer facilmente, mais tarde, apareceram a oferecer dinheiro roubado. Enfim, uma certa confusão.
Passagens selecionadas:
PAS150. Tão perto da fortuna...
PAS151. O ataque à orelha do cobarde
PAS152. O amor como escudo humano
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