O jovem empunhou os revólveres e dirigiu-se ao encontro da multidão.
— Deixem-na em paz! — gritou com voz estentórea.
Mas ninguém lhe prestou atenção. Então levantou a mão direita e premiu o gatilho. Um energúmeno, de barba revolta e expressão horripilante, caiu para trás com o crânio atravessado por uma bala. A multidão não prestou demasiada atenção ao facto e seguiu, empurrando a jovem, até que outro disparo derrubou um sujo vagabundo. Então voltaram-se, surpreendidos, para ver quem lhes atirava. Nos seus rostos via-se a resolução de se lançarem sobre quem se atrevia a opor-se aos seus desígnios, mas ao descobrirem o atirador afastaram-se para trás, assustados. Um rumor levantou-se entre eles, enquanto se detinham, impressionados pela atitude do jovem, que se mantinha imóvel com os dois revólveres apontados para eles.
— Soltem essa mulher — gritou.
Ninguém se atreveu a contestar e a jovem viu-se livre. No mesmo instante correu ao encontro do homem que também tinha sido libertado. Entretanto, os que se preparavam para saquear a taberna, abandonaram, o seu projeto e contemplaram Kleber, assombrados.
— Será que sois índios selvagens? — gritou o jovem. — Será que sois foragidos capazes dessas barbaridades? Esta cidade deve manter o respeito à Lei e à ordem. Voltem para vossas casas antes que os crive de balas.
Houve um momento de vacilação entre os que o escutavam, mas não se decidiram a ir-se embora. Além disso, a perspetiva do motim interessava-lhes.
— Quem és tu, para nos dar ordens? — disse um mestiço de barba rala. — Esta cidade é nossa.
Kleber admitiu ser aquele homem o cabecilha daquela gente, que acabariam por seguir as suas ordens. Devia eliminá-lo.
— Crês que esta cidade é vossa e que não tenho nada que dar ordens?
— Sim — disse o mestiço, orgulhoso e triunfante.
Ante o silêncio da multidão, o jovem respondeu:
— Pois bem, mantém essa afirmação com as armas nas mãos, à maneira da fronteira.
O mestiço balbuciou, enquanto os seus companheiros. instintivamente, se afastavam dele e abandonavam a rua, temendo que algum balázio os alcançasse.
— Vamos, demonstra o teu valor ou vai-te embora! —insistiu Stuart.
Mas o outro estava enlouquecido pela ânsia do motim e olhou os seus amigos, decidido a ir para a frente. Confiou em que eles o ajudariam a assassinar Kleber.
— Pois será como tu dizes! — exclamou, levando a mão ao revólver.
Stuart não fez mais do que levantar os canos das armas e premir o gatilho de uma delas. Retumbou a detonação, arrancando um grito às mulheres que figuravam no grupo, e logo o mestiço saltou no ar, alcançado pelo projétil.
As armas continuavam a ameaçar os revoltosos e logo Stuart gritou com todas as suas forças:
— Fora daqui! Voltem aos seus lugares e deixem limpas as ruas, porque dispararei contra todo aquele que encontrar na povoação a praticar atos como este!
Premiu de novo o gatilho e o projétil foi cravar-se no solo, em frente de um dos revoltosos, que empreendeu uma corrida veloz seguido por todos os seus amigos.
Havia começado a limpar a cidade de indesejáveis. Mas aquilo não era mais do que o princípio. Carregou os revólveres e começou a andar com as mãos muito próximas das culatras dos revólveres, que repousavam nos coldres.
De súbito, ao dobrar duma esquina, viu um grupo que saqueava um estabelecimento. Alguns deles adornavam-se com casacos de peles. O jovem disparou para o ar.
— Fora daqui. Acabou o saque e aquele que eu encontrar a roubar, levará um tiro.
Ninguém esperou nova ordem. Dispersaram todos, correndo, deixando no solo o que tinham roubado. O jovem sabia que as notícias corriam depressa e que quando se enfrentasse com novos grupos ou eles teriam de fugir, sem esperar aviso ou então fazer-lhes frente. Mas era a sua obrigação.
— Deixem-na em paz! — gritou com voz estentórea.
Mas ninguém lhe prestou atenção. Então levantou a mão direita e premiu o gatilho. Um energúmeno, de barba revolta e expressão horripilante, caiu para trás com o crânio atravessado por uma bala. A multidão não prestou demasiada atenção ao facto e seguiu, empurrando a jovem, até que outro disparo derrubou um sujo vagabundo. Então voltaram-se, surpreendidos, para ver quem lhes atirava. Nos seus rostos via-se a resolução de se lançarem sobre quem se atrevia a opor-se aos seus desígnios, mas ao descobrirem o atirador afastaram-se para trás, assustados. Um rumor levantou-se entre eles, enquanto se detinham, impressionados pela atitude do jovem, que se mantinha imóvel com os dois revólveres apontados para eles.
— Soltem essa mulher — gritou.
Ninguém se atreveu a contestar e a jovem viu-se livre. No mesmo instante correu ao encontro do homem que também tinha sido libertado. Entretanto, os que se preparavam para saquear a taberna, abandonaram, o seu projeto e contemplaram Kleber, assombrados.
— Será que sois índios selvagens? — gritou o jovem. — Será que sois foragidos capazes dessas barbaridades? Esta cidade deve manter o respeito à Lei e à ordem. Voltem para vossas casas antes que os crive de balas.
Houve um momento de vacilação entre os que o escutavam, mas não se decidiram a ir-se embora. Além disso, a perspetiva do motim interessava-lhes.
— Quem és tu, para nos dar ordens? — disse um mestiço de barba rala. — Esta cidade é nossa.
Kleber admitiu ser aquele homem o cabecilha daquela gente, que acabariam por seguir as suas ordens. Devia eliminá-lo.
— Crês que esta cidade é vossa e que não tenho nada que dar ordens?
— Sim — disse o mestiço, orgulhoso e triunfante.
Ante o silêncio da multidão, o jovem respondeu:
— Pois bem, mantém essa afirmação com as armas nas mãos, à maneira da fronteira.
O mestiço balbuciou, enquanto os seus companheiros. instintivamente, se afastavam dele e abandonavam a rua, temendo que algum balázio os alcançasse.
— Vamos, demonstra o teu valor ou vai-te embora! —insistiu Stuart.
Mas o outro estava enlouquecido pela ânsia do motim e olhou os seus amigos, decidido a ir para a frente. Confiou em que eles o ajudariam a assassinar Kleber.
— Pois será como tu dizes! — exclamou, levando a mão ao revólver.
Stuart não fez mais do que levantar os canos das armas e premir o gatilho de uma delas. Retumbou a detonação, arrancando um grito às mulheres que figuravam no grupo, e logo o mestiço saltou no ar, alcançado pelo projétil.
As armas continuavam a ameaçar os revoltosos e logo Stuart gritou com todas as suas forças:
— Fora daqui! Voltem aos seus lugares e deixem limpas as ruas, porque dispararei contra todo aquele que encontrar na povoação a praticar atos como este!
Premiu de novo o gatilho e o projétil foi cravar-se no solo, em frente de um dos revoltosos, que empreendeu uma corrida veloz seguido por todos os seus amigos.
Havia começado a limpar a cidade de indesejáveis. Mas aquilo não era mais do que o princípio. Carregou os revólveres e começou a andar com as mãos muito próximas das culatras dos revólveres, que repousavam nos coldres.
De súbito, ao dobrar duma esquina, viu um grupo que saqueava um estabelecimento. Alguns deles adornavam-se com casacos de peles. O jovem disparou para o ar.
— Fora daqui. Acabou o saque e aquele que eu encontrar a roubar, levará um tiro.
Ninguém esperou nova ordem. Dispersaram todos, correndo, deixando no solo o que tinham roubado. O jovem sabia que as notícias corriam depressa e que quando se enfrentasse com novos grupos ou eles teriam de fugir, sem esperar aviso ou então fazer-lhes frente. Mas era a sua obrigação.
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