Caldwell junto com Dusty Parker, sorria quando abriu a porta para dar passagem a Beckett. Este vinha acompanhado de três homens armados, mas nenhum deles parecia demasiado perigoso.
— E Kleber? — perguntou Caldwell.
Beckett humedeceu os lábios.
— Espera-nos no «saloon». Está ali aguardando ordens para evitar a pilhagem.
Parker falou então.
— Não gosto disso.
Caldwell agregou:
— A mim tão pouco. Kleber devia ter vindo para que discutíssemos os planos de combate. No «saloon» podiam ter ficado outras pessoas.
Não sabia o que era que poderia fazer. Seu grande plano tinha falhado e achava-se em poder do rival. Conhecia bastante bem os homens para dar-se conta de que Parker, aquele desconhecido, era um homem temível.
— Talvez me tenha equivocado — disse — mas creio mais conveniente.
— Bem, pois chame — disse Caldwell, tomando a direção daquele assunto.
— Não é necessário — disse Beckett. — Estará de acordo, contudo. Fará o que eu digo.
Parker mirava-o em silêncio. De repente, indagou:
— Kleber está no «saloon»? Pois eu enviarei um dos meus homens buscá-lo.
— Não — protestou Beckett. — Ao dar conta do erro acrescentou sorrindo: — Já disse que não faz falta.
— Não será Kleber a negar-se em actuar contigo? — indagou Parker.
O tremor que se apoderou subitamente dele, indicou a todo o mundo o que havia sucedido com Beckett. Parker e Caldwell trocaram um olhar de inteligência e o segundo disse:
— Parece-me que tão pouco necessitamos de ti.
Beckett ia protestar, mas Parker, com um rápido gesto, esgrimiu o «Colt» disparando-lhe dois tiros no ventre. Caldwell por sua vez, esgrimia a pistola.
Os dois auxiliares de Beckett afastaram-se para trás, sem decidir-se a prestar ajuda. Beckett dobrou-se sobre si mesmo e com um gemido caiu sem vida. Caldwell contemplou então os outros dois homens.
-- Que pensais fazer vocês?
Um deles advertiu:
— Estamos do seu lado, senhor Caldwell.
— Bem — disse Parker — pois vamos buscar Kleber. Parker sorriu. — Agora veremos se efetivamente é tão perigoso como dizem.
Caldwell saiu do escritório. Dois homens armados aguardavam na sala.
— Três ficam aqui. Os outros devem seguir-me.
O grupo de seis homens armados com revólveres e rifles, saiu para a rua, decididos, a conquistar a cidade, mas sem saberem que também sobre eles se movia uma ameaça. Caldwell sentia-se feliz. Tinha alcançado o seu objetivo e ia vingar-se de Kleber que foi o único homem que até então se atreveu a brincar com ele. A rua começava a encher-se de gente. Muitas pessoas que em princípio temeram o perigo que representavam os borrachos e os indesejáveis, começavam-se a sentir seguros e, atraídos pelo motim, juntavam-se à multidão decididos a tomar parte no saque.
Os seis homens passaram ante uma tenda que estavam saqueando, enquanto os proprietários eram expulsos e viam os seus esforços de tantos anos destruídos.
— E Kleber? — perguntou Caldwell.
Beckett humedeceu os lábios.
— Espera-nos no «saloon». Está ali aguardando ordens para evitar a pilhagem.
Parker falou então.
— Não gosto disso.
Caldwell agregou:
— A mim tão pouco. Kleber devia ter vindo para que discutíssemos os planos de combate. No «saloon» podiam ter ficado outras pessoas.
Não sabia o que era que poderia fazer. Seu grande plano tinha falhado e achava-se em poder do rival. Conhecia bastante bem os homens para dar-se conta de que Parker, aquele desconhecido, era um homem temível.
— Talvez me tenha equivocado — disse — mas creio mais conveniente.
— Bem, pois chame — disse Caldwell, tomando a direção daquele assunto.
— Não é necessário — disse Beckett. — Estará de acordo, contudo. Fará o que eu digo.
Parker mirava-o em silêncio. De repente, indagou:
— Kleber está no «saloon»? Pois eu enviarei um dos meus homens buscá-lo.
— Não — protestou Beckett. — Ao dar conta do erro acrescentou sorrindo: — Já disse que não faz falta.
— Não será Kleber a negar-se em actuar contigo? — indagou Parker.
O tremor que se apoderou subitamente dele, indicou a todo o mundo o que havia sucedido com Beckett. Parker e Caldwell trocaram um olhar de inteligência e o segundo disse:
— Parece-me que tão pouco necessitamos de ti.
Beckett ia protestar, mas Parker, com um rápido gesto, esgrimiu o «Colt» disparando-lhe dois tiros no ventre. Caldwell por sua vez, esgrimia a pistola.
Os dois auxiliares de Beckett afastaram-se para trás, sem decidir-se a prestar ajuda. Beckett dobrou-se sobre si mesmo e com um gemido caiu sem vida. Caldwell contemplou então os outros dois homens.
-- Que pensais fazer vocês?
Um deles advertiu:
— Estamos do seu lado, senhor Caldwell.
— Bem — disse Parker — pois vamos buscar Kleber. Parker sorriu. — Agora veremos se efetivamente é tão perigoso como dizem.
Caldwell saiu do escritório. Dois homens armados aguardavam na sala.
— Três ficam aqui. Os outros devem seguir-me.
O grupo de seis homens armados com revólveres e rifles, saiu para a rua, decididos, a conquistar a cidade, mas sem saberem que também sobre eles se movia uma ameaça. Caldwell sentia-se feliz. Tinha alcançado o seu objetivo e ia vingar-se de Kleber que foi o único homem que até então se atreveu a brincar com ele. A rua começava a encher-se de gente. Muitas pessoas que em princípio temeram o perigo que representavam os borrachos e os indesejáveis, começavam-se a sentir seguros e, atraídos pelo motim, juntavam-se à multidão decididos a tomar parte no saque.
Os seis homens passaram ante uma tenda que estavam saqueando, enquanto os proprietários eram expulsos e viam os seus esforços de tantos anos destruídos.
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