Quando Stuart deu conta de que Wendy tinha partido efetivamente, compreendeu que a tinha perdido e que também corria perigo. Mas ao chegar ao umbral, na calçada, viu alguns grupos e que a jovem tinha desaparecido sem deixar rasto. Era impossível que tivesse cruzado a rua e desaparecido por alguma das ruelas e, sem embargo, não se encontrava ali Stuart olhou desesperadamente à sua volta e naquele momento ouviu um grito horrível. Era uma mulher quem o proferia e o cavaleiro voltou-se temendo que se tratasse de Wendy. Mas não era ela.
Outra mulher, jovem também, via-se atropelada por um grupo de homens bêbedos e sujos, que riam ao vê-la debater-se desesperadamente. Junto dela, um homem jovem tentava defendê-la, mas a vagabundos maltratavam-na rindo-se dos seus inúteis esforços.
Outro grupo tentava derrubar as portas de uma tenda, enquanto se animavam mutuamente com selvagem gritaria. Lá dentro, um par de anciãos gritavam pedindo auxílio, e rogando a alguém que os defendessem. Os vagabundos, com cruel ironia, advertiam que ambos receberiam o seu castigo logo que chegassem junto a eles. Stuart estremeceu ante aquela cena. Era realmente culpado do que sucedia? A jovem podia ter sido Wendy, vítima daqueles homens sem sentimentos e sem piedade. Ela também podia ser vítima de uns homens enlouquecidos pelo álcool e pela cobiça. E aqueles velhos que iam tentar defender o que era seu, iam morrer despedaçados por aquela horda de selvagens. E ainda seriam torturados antes de morrer. Seriam tratados como trataram o seu pai. Era o responsável por tudo aquilo?
De súbito, viu claramente. Sim, podia ser o responsável. O seu exemplo tinha seduzido muitos jovens, como lhe constava, mas ele jamais tomou o partido da Lei. E depois... New Richmond era como um barril de pólvora. E foi ele quem acendeu o lume que devia fazê-la estalar. Tinha sido por mera casualidade, sim, que provocara uma explosão involuntária: era responsável por todas as vítimas.
Desesperado, esteve a ponto de levar as mãos aos ouvidos para protegê-los contra os gritos daquela mulher, que bem poderia ser Wendy. Esta palavra eletrizou-o. Devia impedi-lo, devia impedi-lo!...
Outra mulher, jovem também, via-se atropelada por um grupo de homens bêbedos e sujos, que riam ao vê-la debater-se desesperadamente. Junto dela, um homem jovem tentava defendê-la, mas a vagabundos maltratavam-na rindo-se dos seus inúteis esforços.
Outro grupo tentava derrubar as portas de uma tenda, enquanto se animavam mutuamente com selvagem gritaria. Lá dentro, um par de anciãos gritavam pedindo auxílio, e rogando a alguém que os defendessem. Os vagabundos, com cruel ironia, advertiam que ambos receberiam o seu castigo logo que chegassem junto a eles. Stuart estremeceu ante aquela cena. Era realmente culpado do que sucedia? A jovem podia ter sido Wendy, vítima daqueles homens sem sentimentos e sem piedade. Ela também podia ser vítima de uns homens enlouquecidos pelo álcool e pela cobiça. E aqueles velhos que iam tentar defender o que era seu, iam morrer despedaçados por aquela horda de selvagens. E ainda seriam torturados antes de morrer. Seriam tratados como trataram o seu pai. Era o responsável por tudo aquilo?
De súbito, viu claramente. Sim, podia ser o responsável. O seu exemplo tinha seduzido muitos jovens, como lhe constava, mas ele jamais tomou o partido da Lei. E depois... New Richmond era como um barril de pólvora. E foi ele quem acendeu o lume que devia fazê-la estalar. Tinha sido por mera casualidade, sim, que provocara uma explosão involuntária: era responsável por todas as vítimas.
Desesperado, esteve a ponto de levar as mãos aos ouvidos para protegê-los contra os gritos daquela mulher, que bem poderia ser Wendy. Esta palavra eletrizou-o. Devia impedi-lo, devia impedi-lo!...
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