Eugene cavalgava agora alegre ora adiantada à formação ora
atrasada, contemplando a paisagem a seu bel-prazer. Montava com destreza um
cavalo baio, novo e nervoso, e vestia um simples trajo de amazona, com blusa de
cores vivas que muito a favorecia. Pendente da montada, balouçava uma
espingarda «Henry», que fazia diminuir o encanto geral da sua figura tão acentuadamente
feminina.
A primeira vez que Henry se atrasou, examinando o terreno
que atravessavam, compreendeu que era aquela a ocasião ambicionada por Eugene
para lhe dirigir a palavra. Quando a formação se afastou um pouco, a rapariga
aproximou-se, em rápido trote. Parou ao lado dele sorrindo:
- Admirou-se de me ver neste grupo?
Henry pôs-se em marcha, antes de responder:
- Sim, naturalmente.
Ela parecia divertida com as circunstâncias.
- E que pensa do caso? Agrada-lhe?
- Penso que estão todos malucos.
- Incluindo eu?
Foi agora a altura de Clayton olhar fixamente para ela.
- Você… Você é uma menina muito mal-educada.
A seguir: O ataque da serpente
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