sábado, 5 de outubro de 2019

KNS004. Epílogo

A alegria voltava cada vez que o riso juvenil de Carol, refrescava o ambiente. Era como que uma campainha de paz e felicidade. Shelby só sabia fazer uma coisa: beijá-la. Ela enchia-se de contentamento, cada vez que os lábios do seu marido, se apoiavam nos seus, numa suave carícia.
Em tais ocasiões, Medina só tinha uma coisa a fazer: para disfarçar, manifestava súbita atenção por qualquer detalhe insignificante do lugar onde se encontrassem...
Carol recuperava as forças, de dia para dia. O seu sangue juvenil, tingia de novo as faces pálidas e os seus olhos brilhavam de amor. Tinham-se casado, antes que ela estivesse completamente curada. Não havia tempo a perder!...
Abilene tinha depressa esquecido os sangrentos sucessos que a tinham feito estremecer, ao tomar conhecimento deles na manhã seguinte. A Associação tinha-se voltado a constituir sob a presidência de King, lugar ocupado por direito próprio. Os outros membros que não tinham morrido, como Spencer e Kirby, foram repelidos, quando se preparavam para reocupar os seus cargos. A decisão de King foi perentória:
— Não queremos cobardes.
Sentia-se feliz. Uma esposa enamorada e um amigo fiel, fazem a felicidade de qualquer homem de bem. Mas ainda havia mais. Tinha-o dito um dia, a Medina:
— Descanso agora tranquilo, porque o meu pai está vingado. Walcott, tinha-o assassinado, no princípio do seu plano ambicioso, plano de se assenhorear da comarca. Entre os documentos que encontrámos em sua casa, figuram uns, relativos a esse crime. E Shelby ria cada vez que Carol ria e beijava-a como se o riso alegre dela fosse uma chamada. E Carol ria cada vez mais. Pura coincidência, não é verdade?...



FIM 

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