Estava amanhecendo. Os raios de sol começavam a espalhar-se por cima do prado, arrancando raios de prata à erva húmida pelo orvalho. Keith e Lucy contemplavam a alvorada do terraço do rancho, sentados num banco de pedra.
— Eu vim aqui à procura de paz—murmurou ele.
—E não a encontraste?
Keith olhou aqueles belos olhos e sorriu debilmente.
—Sim; agora penso que sim. E não permitirei a ninguém que ma arrebate.
Estreitou as suas mãos às da jovem, e ficou calado.
—Keith! —disse Lucy.
—Que se passa?
—Nem sequer me disseste uma só vez que me queres!
—Não?
—Estou certa disso!
Ele esteve pensativo um momento, e disse:
—Penso que tens razão.
—E que pensas fazer?
—Primeiro beijar-te...—respondeu Keith, atraindo-a para ele e selando-lhe a boca.
Ao separar-se, ela perguntou:
—E depois?
—Continuar a beijar-te.
Lucy deitou-se ao pescoço de Keith, e o beijo foi então muito mais prolongado.
FIM
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