Apesar de tudo, quiseram prendê-lo, acusando-o de assassínio, e então viu-se obrigado a atingir outro homem para poder fugir depois de a família ter recusado dar cobertura à sua estadia no local onde nascera.
Naquela fuga, James foi atingido por uma bala nas costas e esteve a ponto de passar na prisão a melhor fase da sua vida. Teve a sorte de ser encontrado por uma quadrilha e o próprio chefe extraiu-lhe o projétil. Desde então, o rapaz permaneceu ao lado de um velho bandido, pródigo em pensamentos profundos, sem que nada os tenha separado.
A intenção do chefe do bando era convertê-lo em bandoleiro, mas ele não servia para isso. Acompanhou a quadrilha para um assalto ao Banco, mas à última hora arrependeu-se e não foi capaz de o fazer. Três dias mais tarde, afastava-se da quadrilha sem ter aceitado a parte que lhe cabia naquele roubo em que não chegou a ajudar, sendo acompanhado pelo velhote.
Chegados a Amarillo, resolveram apoiar uma família que andava a ser perseguida por um bando de facínoras que se comprazia em enforcar os elementos do rancho e procuraram estabelecer ali o seu novo lar. Acabaram por mostrar que uma das principais figuras da cidade era o cabecilha do bando de facínoras.
Eis um livro muito interessante, de um autor totalmente desconhecido, William Smith. A regeneração do jovem e do velho bandido sentem-se ao longo da leitura, são sempre acompanhadas de tiradas filosóficas bem respeitáveis e fica demonstrado que, por vezes, é o acaso que leva as pessoas por um bom ou mau caminho. Neste caso, o lado bom foi o mais forte.
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