O cavaleiro chegou ao galope da sua montada ao «rancho» de Jenning Lawer. Apeou-se de um salto e correu para o alpendre, gritando:
— Senhor Lawer! Senhor Lawer!
Donald levantou-se e saiu ao encontro do vaqueiro.
— Que é que há? — perguntou.
— Bacher...
— Que sucedeu? — inquiriu Donald, com marcado interesse.
— Bacher e os dois homens que estavam presos com ele desapareceram. Ontem à noite, já de madrugada, um mascarado deu-lhes a liberdade.
—Ontem à noite? — repetiu Donald, empalidecendo.
— Sim. O ajudante do xerife ouviu umas vozes na rua e, ao sair, encontrou-se com o cano de um revólver que lhe apontava. Em seguida, amarraram-no e amordaçaram-no, fechando-o numa cela.
— Essa agora! Foi certamente algum amigo desse assassino, a quem não apanhámos, que o libertou. Que havemos de fazer?
— Obrigado, rapaz.
O vaqueiro afastou-se e Donald correu para dentro de casa. Na sala de jantar, Jenning Lawer, a mulher e Hazel falavam de James.
— Ernest Bacher fugiu da prisão! — exclamou Donald, sem quaisquer preâmbulos.
Depois, relatou os factos que o vaqueiro lhe havia contado, sem afastar os olhos do pai.
— Que queres dizer com isso, Donald? — perguntou o pai.
— Eu... Bem... nada, não quis dizer nada — balbuciou o rapaz.
— Não me surpreenderam as tuas palavras, Donald. Esperava qualquer coisa parecida. James é um rapaz agradecido. E alegra-me muito que assim seja. Eu também era assim.
Donald abriu os olhos, com o assombro refletido neles, fitou a mãe e a irmã e seguidamente, dando meia-volta, abandonou a sala, encolhendo os ombros.
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