Decorreram uns dias na mais absoluta calma e durante eles James, Widmar, Walsh e Mike trabalharam com afinco, enquanto Eric Grant continuava sentado nos degraus do alpendre... a descascar batatas!
Ao terceiro dia de brincadeira, Agnes achou oportuno não a manter por mais tempo e deixou de levar-lhe o cesto e a panela, mas foi o próprio Eric quem, não tendo mais nada que fazer, lhos pediu, alegando que se distraia mais com as batatas que com os ramitos.
Os arredores do «rancho» tinham sofrido uma profunda transformação, encontrando-se completamente diferentes. As cercas, na sua totalidade, estavam levantadas; as pequenas edificações destinadas aos vaqueiros, que se espalhavam em redor da construção principal, tinham sido igualmente renovadas; a sujidade havia desaparecido, tal como as plantas parasitas que cresciam a coberto do abandono. Aquilo, agora, merecia o nome de «rancho». E James Lawer, ao contemplar o «rancho», em parte seu, sentiu-se intimamente satisfeito e pensou em solicitar um empréstimo no Banco de Amarillo, com o fim de adquirir uma partida de cornilongos.
— Decidi ir a Amarillo falar com o banqueiro — disse James, na manhã do sétimo dia de permanência no «rancho».
— Para quê? — perguntou Walsh, que, tal como a propriedade, havia sofrido uma radical transformação, encontrando-se com mais ânimo e rejuvenescido.
— Não podemos continuar assim toda a vida. Necessitamos de reses para nos desenvolvermos com normalidade, para fazer o «rancho» progredir. Que conseguiríamos permanecendo de braços cruzados? — perguntou James.
— Não creio que o banqueiro nos abone qualquer quantia enquanto tivermos sobre as nossas cabeças a ameaça de Tab Hunter — disse Herbert Walsh. — Mas, cie qualquer forma, nada perdemos em tentar a sorte.
— Em último extremo, recorreríamos aos vizinhos; poderão emprestar-nos uma centena de reses até que nós possamos devolver-lhas.
— Nem sonhe, James! Ninguém nos ajudaria, sabe porquê? Quanto mais reses se criarem na região mais baixa será a sua cotação no mercado. Por isso, não acharemos a ajuda de ninguém; pelo contrário, se pudessem, liquidar-nos-iam de todo — disse o «rancheiro». — Não pense nos vizinhos, James — repetiu. — Se Walter não estiver disposto a emprestar-nos dinheiro... será a ruína inevitável. Quando saímos?
— Agora mesmo. Vamos os dois.
— Os dois sozinhos? — perguntou Widmar. — Seria uma boa oportunidade para Hunter, caso os encontrasse no caminho. Não, James, não consentirei 'que vão sozinhos. Eu vou também. Mike e Eric ficarão no «rancho» a cuidar de tudo isto. E nesse caso Hunter pode vir à vontade, não é?
— Você é tão dono como nós, Widmar — recordou Walsh — e por isso não podemos ir os três juntos. É preferível que nos acompanhe Mike ou Eric.
— Vou eu! — exclamou Eric, impetuoso. — Estou a engordar demasiado por falta de exercício.
— Trabalha — disse, trocista, o pequeno Ted.
Eric atravessou-o com um olhar e repreendeu-o, declarando:
— As crianças não se metem nas conversas dos adultos.
Pouco depois, James, Walsh e Eric, abandonavam o «rancho», em direção a Amarillo.
///
O grupo de cavaleiros atravessou a cerca recém--arranjada, com um certo receio. Widmar achava-se naquele momento no interior da casa e Mike no alpendre. Este, ao descobrir os homens acabados de chegar, sem se mover de onde estava, chamou Widmar, que se apressou a acorrer ao seu chamamento.
— Que é que há? —perguntou o velho.
— Olhe para ali, Widmar — disse Mike, olhando na direção indicada.
O velho Widmar obedeceu e, ao ver os cavaleiros, contraiu as feições, numa expressão de pessimismo. As suas mãos, maquinalmente, baixaram-se até às coronhas dos revólveres.
— Creio que vamos ter «festa», Mike. Estes bandidos parece que escolhem mesmos as ocasiões em que James não está cá.
— É possível. Ficaram impressionados da primeira vez, com a maneira de ele manejar o «Colt». Conheço Hunter e sei que jamais o desafiará... de frente.
O grupo de cavaleiros deteve-se diante dos dois homens no alpendre, formando em seu redor um significativo semicírculo. Cameron Quinn, sorridente, encontrava-se junto ao chefe da quadrilha. Tab Hunter cravou em Mike um olhar trocista. Depois, franziu a testa e perguntou:
— Como estás, Mike?
— Menos mal, como vês, Tab.
— Bem me tinha dito o chefe... Bem, tinham-me dito que trabalhavas aqui e eu não quis crer, até ver com os meus próprios olhos. Afinal, é certa a informação. Que fazes aqui, Mike?
— Tu mesmo disseste; trabalho neste «rancho».
— Eric também?
— Sim. Não percebo porque me fazes essa pergunta. Sabes muito bem que Eric e eu estamos sempre juntos.
— Creio que vocês não andam muito bons da cabeça, Mike — afirmou o bandido.
— Achas que não? Porquê?
— Sabiam que Walsh e Lawer são meus inimigos e, todavia, não tiveram inconveniente em se associar a eles. É porventura um desafio? — gritou Hunter, furioso.
— Não, Tab, não pretendemos desafiar ninguém. Estávamos sem dinheiro quando nos propuseram trabalhar neste «rancho». Não sabíamos que era preciso lutar contra quem quer que fosse e muito menos contra ti.
— Que teriam feito se soubessem?
— Não sei; talvez aceitássemos na mesma. Já te disse que não tínhamos dinheiro.
— Podiam ter vindo trabalhar comigo.
— Trabalhar contigo? Então, agora, dedicas-te a trabalhar, Tab? — perguntou Mike, em ar de mofa.
—Deixa-te de piadas, Mike!
— Não estou a brincar, rapaz. Tu dizes-me que trabalhas e eu achei graça às tuas palavras. Conheço-te há muitos anos e sei positivamente que nunca fizeste nada na vida. Nunca gostaste de trabalhar, tal como Eric. Porém, escolheram caminhos diferentes. Nós estamos do lado da Lei, Tab.
— Deixemos isso agora; não é o momento indicado para sermões. Promete-me que sairão de aqui, Mike — pediu o bandido.
— Sinto muito, mas não podemos fazer isso, Tab.
— Mesmo assim, consulta Eric antes de se resolverem. Talvez ele pense de maneira diferente.
— Não, Tab. E um assunto que nós já decidimos. Quando mais tarde soubemos que tínhamos de lutar contra ti, Eric e eu conversámos demoradamente. Não podíamos voltar atrás com o nosso compromisso, para que não pensassem que tínhamos medo. Tu próprio não o terias feito. Resolvemos continuar aqui e fazer-te um pedido: deixa-nos em paz, Tab. A morte do teu irmão já está suficientemente vingada.
— Que me importa já o meu irmão? Agora, são os negócios. De resto, o que fizer é por minha conta; não penso fazer caso dos teus rogos. E agora uma última pergunta, Mike: lutarão contra mim?
— Permaneceremos no «rancho» — replicou Mike, evitando uma resposta direta.
— Responde à minha pergunta, Mike!
— Que farás tu? — perguntou por sua vez o pequeno vaqueiro.
— Se continuarem aqui, lutarei.
— Já conheces a nossa resposta: ficamos no «rancho».
— Então, desde este instante, declaramo-nos guerra.
— Tu é que a declaras. Nós limitar-nos-emos a defender-nos.
— Sabes que posso mandar-te para o diabo agora mesmo, Mike? — declarou Tab, furioso.
— Sim, mas pelo menos dois de vocês acompanham-me na viagem. E um deles podes ser tu, não te esqueças, Tab.
— Maldito sejas, Mike! És um porco imundo! — exclamou Hunter.
— Cuidado, Tab! Parece-me que estás a levar as coisas demasiado longe — avisou Mike, sabendo que Tab não iniciaria a batalha naquele instante, com receio de receber uma bala.
— Juro-te que te recordarás deste momento!
— Diz o que pretendes e põe-te a andar, Tab. Será melhor para todos. Ou será que vieste ao «rancho» a esta hora por saberes que os outros não estavam cá?
— Vamo-nos embora, Mike, mas juro-te que te arrependerás disto. Vamos, rapazes. De momento, nada faze-mos aqui, mas... amanhã também é dia!
— Claro que é — replicou Mike, com as mãos apoiadas nas coronhas dos seus revólveres.
Tab Hunter, raivoso, puxou as rédeas do cavalo, dispondo-se a abandonar o «rancho», mas, no último instante, girou rapidamente, voltando-se para os dois homens no alpendre. Na sua mão, brilhava um pequeno revólver que, sem dúvida, devia usar oculto na manga.
— Levanta os braços, Mike!
— És um traiçoeiro e um cobarde, Tab! Sempre o foste e não devia ter confiado em ti nem um momento — acusou Mike, olhando fixamente o seu antigo amigo, esperando, talvez, um descuido que lhe permitisse sacar a arma.
— És muito estúpido, Mike! Já não terás tempo para te convenceres de que não costumo ameaçar em vão. Conheço-te demasiado bem e sei como manejas esses «objetos». Não tenciono conceder-te nenhuma oportunidade. Vais morrer, Mike Sperry! — exclamou Hunter, com os olhos muito brilhantes, ligeiramente injetados de sangue, e um sorriso cínico a iluminar-lhe o rosto. — Levante os braços, velho Widmar! Você, de momento, ficará, vivo, mas amanhã... Todos vocês estão condenados a morrer! — rugiu o bandido, mostrando, na sua raiva, os dentes amarelecidos.
Widmar obedeceu. Era a sua única saída. Os seis indivíduos restantes tinham empunhado as armas e teria sido temerário oferecer-lhes qualquer resistência. Opondo--se, só lograria receber uma bala que lhe poria termo à vida.
Hunter, indicando vários dos seus homens, ordenou:
— Destruam tudo quanto estes imbecis restauraram! Queimem tudo!
A cerca recém-reparada, tal como as restantes construções levadas a efeito naqueles últimos dias, tardaram poucos minutos em converter-se em pasto das chamas. Widmar e Mike viram elevar-se aquelas labaredas amarelentas, impotentes, imóveis sob a ameaça dos «Colts», sem poderem fazer outra coisa que contemplar o desmoronar de uma obra que tanta canseira lhes havia dado.
Tab, da sua montada, sorrindo com atrevido cinismo, disse:
— Estou a preparar-te a visão do inferno, Mike. Dizem que lá só há fogo, mas quem o pode garantir? Eu não acredito nesses disparates, mas não sei qual é a tua opinião. Para o caso de ser verdade, não quero que te apanhe de improviso; vais-te já acostumando a ver o que te espera dentro de uns minutos.
Mike guardou silêncio, pensando na suma gravidade daquele momento e dando tratos à imaginação para achar uma solução que não encontrava. O sorriso de Hunter punha-o nervoso, mas, sobretudo, as últimas palavras do bandido impeliram-no a buscar uma saída, embora arriscasse a vida.
— Estou a magicar que nos distrairíamos muito mais se te enforcássemos naquela árvore. Está acostumada a pesos maiores que o teu e nem o sentiria. Juro-te que me divertiria bastante a ver-te espernear — afirmou Tab, com ódio.
Mike, num movimento instintivo, dirigiu a vista para a árvore assinalada por Hunter e não pôde evitar um estranho calafrio que lhe percorreu todo o corpo. O seu rosto cobriu-se de uma palidez mortal que, ao ser notada pelo pistoleiro, o fez perguntar com sarcasmo:
— Tens medo, Mike?
Os companheiros de Tab Hunter soltaram ruidosas gargalhadas, fazendo coro com o bandido. E, naquele momento, o cérebro de Mike Sperry teve uma ideia audaciosa, a ideia esperada, que talvez pudesse salvá-lo da tragédia. Abriu os olhos, com assombro, e, com inesperada alegria, exclamou:
— Creio que se olhares para trás de ti ficarás a tremer, Tab Hunter. Porco imundo! A situação mudou. Solta esse revólver e levanta as mãos! — ordenou com resolução o intrépido vaqueiro.
Widmar abriu os olhos, com verdadeiro espanto, porque atrás dos bandidos não se via absolutamente ninguém. Mas, aquele gesto, absolutamente espontâneo, foi mal interpretado pelos outros, que julgaram certas as palavras de Mike.
Tab e o terceiro homem que o acompanhava rodaram sobre si e Cameron Quinn simulou fazê-lo também, mas não perdeu de vista as mãos de Mike Sperry.
Aquele momento foi aproveitado pelo vaqueiro para, lançando-se ao solo com incrível rapidez, extrair o revólver direito do coldre, enquanto rolava sobre si, mesmo.
Cameron Quina disparou furiosamente. O projétil cravou-se a poucos centímetros da cabeça de Mike, que, por sua vez, conseguiu apertar o gatilho duas vezes. Tab recebeu uma bala no ombro e o homem que o acompanhava uma na cabeça, tombando pesadamente no solo.
Cameron Quinn disparou novamente, cravando um projétil no peito de Mike. A batalha teria sido ganha por este se Widmar lhe tivesse prestado alguma ajuda, mas o velho pistoleiro, ao sentir os primeiros tiros, permaneceu imóvel, sem conseguir sacar as armas.
Tab Hunter, sem cessar de praguejar e blasfemar, segurava o ombro ferido. Os quatro indivíduos que tinham destruído as cercas e as construções acercaram-se, de armas engatilhadas. Passados os primeiros minutos, quando Hunter conseguiu ter domínio da situação, depois de vendar a ferida, viu Mike estendido por terra, a esvair-se em sangue pelo ferimento do peito, e no seu semblante transpareceu uma alegria sinistra.
— Levem-no para a árvore! — bradou. — Mas, de rastos!
Aquela ordem desumana foi cumprida pelos sequazes de Hunter. Quando a comitiva se deteve sob a árvore, Mike ia inconsciente. Cameron encarregou-se de lhe colocar o nó corrediço em torno do pescoço; Tab, por seu turno, ordenou que reanimassem o ferido, acercando-lhe dos lábios um frasco de uísque. Mike entreabriu os olhos, mas nas suas pupilas vidradas espelhava-se a morte.
— Vamos, puxem! — gritou o chefe da quadrilha.
Mike Sperry não deu a Hunter a satisfação de o ver espernear no ar, porque tinha morrido antes de come-orem a guindá-lo.
— Maldito sejas no inferno, Mike Sperry! — explodiu Hunter, como despedida, apertando o lenço contra o ombro ferido, para estancar o sangue. Depois, os olhos sinistros do malvado cravaram-se em Widmar, que fora obrigado a presenciar a cena sob a ameaça de vários revólveres. Uma palidez mortal cobria o rosto tenso do velho pistoleiro.
— Deixe este porco aqui pendurado para que os outros o vejam! — ordenou Hunter, aproximando o cavalo de Widmar. — A sua vida responde pelo cumprimento desta ordem.
E, ao dizer aquelas palavras, Tab atirou-lhe com o cavalo para cima, lançando-o por terra. Widmar permaneceu caído, imóvel e silencioso.
— Podíamos enforcá-lo no outro extremo da corda, Tab — insinuou Cameron.
— Não. E preferível que continue vivo... de momento, para contar o que viu. Assim, a sua agonia será infinitamente mais longa. Vamos, velho estúpido, ponha-se a andar!
Widmar não se fez repetir a ordem. Levantou-se e com passo rápido dirigiu-se a casa, mas ainda ouviu o chefe da quadrilha dizer:
— O chefe vai ficar contente connosco.
Widmar ia a voltar a cabeça, quando os projéteis se enterraram aos seus pés e escutou a voz tão conhecida e odiosa ao mesmo tempo de Cameron Quinn, ordenando--lhe que corresse. E o velho Widmar ainda desta vez tornou a obedecer.
///
— Não vá ainda, Widmar — pediu Agnes, agarrando o velho pela camisa.
— Há mais de um quarto de hora que partiram — protestou, pesadamente, o pobre homem. Tenho a certeza de que estão à sua espera para dispararem contra si. Por favor, não saia!
— Está bem...
O velho Widmar ocultou o rosto entre as mãos.
— Fui um cobarde — murmurou. — Devia ter puxado do revólver ao mesmo tempo que o desgraçado Mike.
— Não diga isso, Widmar. Era impossível fazer alguma coisa contra eles. Eu, da janela, sentia tentação de disparar contra Hunter, mas compreendi que teria sido muito pior para todos, sobretudo para mim.
— Não se preocupe, Widmar; fez o que era mais razoável, para nos proteger.
— Pobre Mike! — lamentou o velho.
Envoltos num opressivo silêncio, decorreram mais de quinze minutos. Por fim, Widmar, abandonando os degraus do alpendre, disse resolutamente:
— Vou desprendê-lo.
Lentamente, dirigiu-se para a árvore. Durante o curto percurso, a consciência mordia-o ferozmente, acusando-o recordando-lhe ao mesmo tempo o seu turbulento pasmado. E a cada passo via as suas vítimas retorcerem-se, feridas de morte, e começou a ouvir fortes gargalhadas no interior da sua cabeça, que lhe produziam dores espantosas. E...
— Oh! Deixem-me! — gritou, levando as mãos ao rosto ocultando-o nelas.
— Que tem, Widmar? — perguntou a rapariga, junto dele. — Está doente?
O velho Widmar deteve-se. Contemplou a jovem durante uns segundos, em silêncio, e em seguida, com a voz afogada pela tristeza, murmurou:
— Nos meus tempos, também fiz estas coisas, Agnes. fui um assassino como estes!
— Esqueça isso agora — aconselhou a rapariga, com ar maternal.
— Sim, é o que tento fazer, mas não consigo afastar as recordações que me atormentam continuamente.
Dispunham-se a fazer descer o corpo de Mike quando ouviram o galope de vários cavalos que se aproximavam. Widmar sacou o revólver, escondendo-o atrás das costas.
— Se são eles, matarei Hunter, Agnes, mesmo que, depois me façam o mesmo.
Os que se acercavam eram James, Walsh e Eric.
— Que aconteceu? — perguntou James, saltando do cavalo.
Mas, o grito que brotou do peito de Eric Grant impediu Widmar de responder.
— Mike!
O corpulento Eric apeou-se como uma flecha e tomou o amigo nos seus braços poderosos. Depois de uns minutos de silêncio, James, com suavidade, mas com firmeza, afastou Eric de ali. O ruivo obedeceu, submisso, mas encaminhou os seus passos para Widmar e perguntou--lhe:
— Conte-me o que sucedeu, Widmar, mas diga-me a verdade. Não tente dourar a pílula. A única coisa que sei é que mataram Mike; não me importa como o tenham conseguido.
Widmar obedeceu e pôs Eric ao corrente do acontecido, terminando:
— A mim, sentenciaram-me para amanhã, mas não creio que se atrevam a vir até que Hunter se restabeleça e nós esqueçamos a morte de Mike.
— Esquecer Mike? — repetiu Eric, subitamente enfurecido. — Eu jamais poderei esquecer uma coisa desta Widmar, meta bem isto na cabeça. As coisas mudaram muito desde o outro dia, senhor Lawer — continuou Eric, dirigindo-se a James. — Continuarei no «rancho», mas necessito de mais liberdade de ação e juro-lhes que Tab Hunter amaldiçoará o momento em que se atreveu a cometer este assassínio de Mike Sperry. É Eric Grant quem lhes jura!
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