sábado, 15 de janeiro de 2022

BUF129.06 À procura de uma equipa


Já passava do meio-dia quando três cavaleiros, ao passo lento das suas montadas, assomaram no horizonte em direção ao «rancho» de Walsh. No alpendre, James Lawer, o velho Widmar, a senhora Walsh e a sua filha Agnes, descobriram o trio que se aproximava. 

— São eles — reconheceu a rapariga. — O que vem no centro e Tab Hunter. 

James assentiu; permaneceu em silêncio durante uns segundos e depois disse: 

—Bem, você e a sua mãe é preferível que vão para dentro. Widmar, vai colocar-te a uma janela e tem a espingarda preparada. 

—E tu que farás, rapaz? —perguntou o velho. 

— Vou falar com esses homens. Não sei o que sucederá e por isso convém que estejamos preparados. Vamos, obedeçam antes que seja demasiado tarde! — insistiu James, dirigindo-se às duas mulheres e ao seu velho companheiro. 

James permaneceu sozinho no alpendre. Apoiava a cabeça numa coluna carcomida, em atitude confiada. Com os olhos semicerrados, observou como os três indi-víduos, ao chegarem à altura da árvore dos enforcados, se detinham e trocavam impressões, enviando olhares furtivos para a casa. 

Poucos minutos mais tarde, os três cavaleiros chegavam em frente de James Lawer, que os contemplou com insolência. 

— Onde está Herbert Walsh? — perguntou o homem do centro, à guisa de saudação. 

— Ali dentro — respondeu tranquilamente o rapaz. 

— Diz-lhe que venha cá — ordenou, imperioso, Tab Hunter. 

— Agora, não pode sair. Está muito incomodado. De resto, mesmo que não estivesse, não o avisaria. Choca-me imenso que me deem ordens dessa maneira. 

Tab Hunter pareceu disposto a lançar-se sobre o rapaz, mas o olhar frio deste conteve-o no último instante. O bandido perguntou novamente: 

— E a senhora Walsh? 

— Também não pode vir, nem a menina Agnes nem o pequeno Ted. Se quer falar com alguém, terá de ser comigo — replicou James, afastando-se lentamente da coluna. 

— Quem despendurou o homem que estava naquela árvore? — inquiriu o cavaleiro, com os dentes cerrados. —Foi Walsh, não? 

— Não, não foi Walsh. O velho não queria que o fizéssemos. Fui eu e os meus homens. Tem alguma coisa a objetar? —perguntou James, desafiante. 

Os três cavaleiros trocaram olhares de inteligência. Sem dúvida, aquelas palavras pronunciadas pelo forasteiro tinham colhido de surpresa os recém-chegados e, talvez mais do que as palavras, a tranquilidade de que James fazia gala.

—Porque é que o retiraram de lá? — indagou Tab Hunter, remexendo-se nervoso na sela do cavalo. 

— Por duas razões— respondeu James, com ostensiva solicitude. — Primeiro, porque nos deu na gana; segundo, porque não nos agradava o espetáculo — esclareceu o rapaz, sorrindo. —Ficam tão feios os enforcados! A menos que se trate de tipos como você, Tab Hunter... Ou estarei enganado na sua identidade? 

Aquelas palavras obrigaram Hunter a contrair as mandíbulas com raiva impossível de conter. Os seus olhinhos malvados, semicerrados até ficarem convertidos em estreitas fendas, despediram labaredas de ódio. 

— Sim — rugiu o bandido — eu sou Tab Hunter. Convém que conheça o meu nome para que, ao menos, saiba quem vai enviá-lo para o inferno agora mesmo — ameaçou, baixando as mãos até as colocar sobre as pernas. 

— Eu sou James Lawer. Outro patife como você... apenas mais esperto. 

Hunter sentia verdadeiros desejos de sacar as armas e acabar com aquele intruso, mas a tranquilidade do seu inimigo obrigou-o a dominar-se. Por isso, continuou imóvel. James, adivinhando as intenções do bandido, avisou-o: 

— Puxe do revólver e será o último movimento da sua vida, Hunter. 

A calma que James manifestava naqueles momentos teria causado o espanto do próprio Ernest Bacher. James já não lutava contra a Lei, mas a favor dela. 

— Que faz você aqui? — inquiriu Hunter, com desespero e impotência. 

— Aproximadamente o mesmo que você, Hunter. Tive conhecimento de que vendiam este «rancho» por mil dólares e pensei que não devia desperdiçar a oportunidade que se me oferecia de me transformar em «rancheiro». Que lhe parece? Tive de lutar bastante com o velho Walsh para o convencer a vender-mo, mas sempre consegui. Fiz um bom negócio, embora tenha tido de pagar por estas terras dez mil dólares e a ameaça de um «Colt» para convencer o «rancheiro». B teimoso como um burro esse Walsh! 

Os três cavaleiros moveram-se com estranho nervosismo. Aquela notícia inesperada cortava por completo os planos do bandido. James, temendo que se desencadeasse a tormenta, gritou: 

— Cuidado! Estão várias espingardas colocadas nas janelas da casa e ao menor gesto suspeito abrirão fogo. Muita cautela, Hunter! Pode ser o último acto da sua vida. 

Tab Hunter dirigiu a vista para onde James indicara e descobriu Widmar com a espingarda firmemente empunhada, a apontar para eles. 

—Há de arrepender-se! — bramou o bandido. — Vai lembrar-se sempre do que está a fazer! 

— Engana-se, Hunter. Esquecerei tudo logo que meta uns gramas de chumbo na sua cabeça de porco. 

— Garanto-lhe que as pagará; Juro-lhe! 

— Oiça uma coisa, Tab Hunter: Um só movimento da minha mão e os três cairiam atravessados aí mesmo. Não darei essa ordem se permanecerem quietos, mas movam-se e verão o que lhes sucede! E, agora, vou fazer-lhes uma última advertência: consegui que Herbert Walsh me vendesse o «rancho». Os meios para o convencer não creio que lhes interessem. De qualquer modo, dir-lhes-ei que resistiu bastante, porque é tão cobarde que tinha medo das vossas represálias. Com isto, quero indicar-lhe que esse velho louco não conta para nada neste assunto. Walsh e a sua família continuarão, de momento, nesta casa, mas aqui — abra bem os ouvidos! — quem manda sou eu. Percebeu? Quando quiser alguma coisa, terá de vir ter comigo e encontrar-me-á sempre disposto a responder-lhe da forma mais adequada. De resto, se tem interesse em adquirir estas terras, estou disposto a vender-lhas agora mesmo — disse James. 

Tab Hunter, julgando que James fazia marcha atrás, talvez assustado por haver levada as coisas demasiado longe, perguntou: 

—Já está com medo, hem? 

— Talvez seja prudência. Pela última vez, faço-lhe a minha proposta: vendo-lhe o «rancho», mas terá de dar por ele cinquenta mil dólares. Aceita? 

— Está louco! — bradou o bandido, exasperado com a troça de que tinha sido alvo. 

— Não voltem jamais a pisar estas terras, Hunter! Dispararei contra quem se atreva a fazê-lo sem a minha permissão. Parece-me melhor que considerem este negócio como perdido. Um dos seus homens informou-me de quais eram os seus planos, Hunter... Bem, os da pessoa que dirige tudo isto, e por isso meti o nariz no caso. Antes de tudo, sou um bom negociante, mas também sei manejar o «Colt» quando é preciso. Repare! — gritou James, ao mesmo tempo que, com rapidez fulgurante, sacava um dos revólveres que lhe pendiam da cintura. 

Hunter e os seus sequazes ficaram paralisados de assombro ao contemplarem aquela proeza e de terror ao verem diante deles a bocarra negra do revólver ameaçador. 

— Vá-se embora, Hunter, antes que seja demasiado tarde! Conseguiram pôr-me nervoso e isso poderia ser--lhes fatal... aos três! Vamos, ponham-se a andar, depressa! — exclamou o rapaz, imperioso. 

— Tenta impressionar-nos? Não o conseguirá, Lawer. Mas, se quer guerra, tê-la-á — afirmou Hunter. —. E, juro-lhe que se arrependerá do seu procedimento! 

A arma que James empunhava troou uma só vez. Tab Hunter sentiu no rosto a lufada de ar quente produzida pelo projétil que passou a poucos centímetros da sua cabeça. A intensa palidez do seu semblante mostrou a James o medo que se apoderara dele. 

— Da próxima vez, atirarei a matar, Hunter, e creio que cometo um erro grave em não o fazer agora. Mas, a sua sorte é eu não ser um assassino. Ponham-se ao fresco, rápido! 

Tab Hunter cravou um olhar repleto de ódio infinito no rapaz e depois, dirigindo-se aos companheiros, ordenou secamente: 

— Vamos. 

O velho Widmar, da janela que ocupava, respirou profundamente e o seu movimento dubitativo de cabeça parecia desaprovar a conduta de James. 

/// 

— Creio que te, excedeste, James — declarou o velho Widmar, deixando a espingarda junto à porta. 

— Era o único meio de atrair a fúria de Hunter contra nós, para que não volte a incomodar esta família — replicou James. 

— Foi formidável, senhor Lawer! — gritou Ted, agarrando James pelo braço. — Hunter nunca tinha ouvido tantas ao mesmo tempo... Mas, o tiro...! 

— Ted! -- exclamou a senhora Walsh. — Cala-te e não voltes a meter-te na conversa das pessoas crescidas. Percebeste? 

— Sim, mamã — respondeu o garoto, inclinando a cabeça e encolhendo graciosamente os ombros. 

— Senhor Lawer, eu, como o seu amigo, julgo que se mostrou excessivamente duro com Hunter — disse a senhora Walsh. — Porém, creio também que é a única linguagem que esse canalha entende. 

— E a menina que acha? — perguntou James à jovem. 

Agnes pôs-se intensamente corada e, ao responder, desviou o olhar, notando-se-lhe um ligeiro nervosismo: 

— Eu... bem... não sei... Mas, tinha grande desejo de encontrar alguém que fosse capaz de se dirigir a Hunter no tom em que você o fez. Sempre que veio a esta casa, dominou-nos e desrespeitou-nos, como se fosse o nosso patrão... Hoje, foi tudo tão diferente... graças a si! — exclamou a rapariga, alegremente. 

— Vamos a ver como termina tudo isto — resmungou Widmar. — Não sejas pessimista, velho. Verás como tudo acaba bem. Amanhã ao romper do dia, irei a Amarillo contratar dois homens que nos ajudem a dar um jeito nisto. Depois... 

— Eu vou contigo, James. 

— Não, Widmar. Irei eu sozinho; tu ficas aqui a defender a casa. Não podemos deixar as mulheres e a criança sozinhos. Além disso, tens de dar ânimo ao senhor Walsh para que te ajude. 

— Disso encarregamo-nos nós, senhor Lawer --- afirmou a esposa do «rancheiro». — Herbert foi sempre corajoso, mas, agora, ao ver-se acossado, arruinado, abandonado por todos os seus amigos... Oh! Ele nunca foi assim — insistiu a senhora Walsh, abanando a cabeça com pesar. 

— Havemos de conseguir que volte a ser o mesmo, senhora — afirmou James, sorrindo. — Nós geramos para ele amigos e vizinhos, dar-lhe-emos auxílio em tudo quanto precisar e retomará a confiança em si mesmo... Creio que não nos será difícil. Olhem, aí acaba ele de aparecer à porta. 

— Herbert! — exclamou a mulher, indo ao encontro do marido. 

— Diga-lhe que se aproxime, senhora — pediu James. 

— Herbert, chega aqui. ~

O «rancheiro» avançou lentamente e em seguida, dando o braço à esposa, acercou-se do grupo. James observou o sol e calculou que tardaria pouco em ocultar-se. 

— De aqui a nada, será noite, senhor Walsh — disse o rapaz, apontando para o horizonte. — Temos de estabelecer uns turnos de vigilância para evitar que Hunter e os seus cúmplices possam surpreender-nos durante a noite. Dividiremos o tempo em três quartos de sentinela: um para si, outro para Widmar e um para mim. Interessa-lhe vigiar a alguma hora determinada? 

— Eu... Bom... farei aquilo que achar melhor, Lawer. 

— De acordo. Nesse caso, fará o primeiro turno. O segundo será o meu e Widmar encarrega-se do último. Amanhã, faremos uma nova distribuição, porque em vez de três seremos cinco. Tenciono ir cedinho a Amarillo contratar uns dois vaqueiros que nos ajudem a pôr isto em condições. Que lhe parece? 

Herbert assentiu com um Movimento de cabeça. 

/// 

A primeira noite decorreu com perfeita normalidade. 

No dia seguinte, pouco depois do alvorecer, para evitar o peso do calor, James Lawer abandonou o «rancho», tomando o caminho que o conduziria a Amarillo. 

A meio da manhã, o rapaz encontrou o que procurava. O empregado do balcão de um dos «saloons» que visitou indicou-lhe uma mesa à qual estavam dois homens sentados, que ofereciam entre si o mais vivo contraste. 

Um deles era alto e corpulento. O enorme volume do seu corpo era rematado por uma grande cabeça ruiva, coberta por um chapéu cinzento muito coçado. Tinha uma barba avermelhada, espessa e hirsuta. Apoiava ambas as mãos na mesa, brincalhotando com um copo vazio que tinha diante dele. 

O outro indivíduo, pelo contrário, era baixe e franzino, de mais idade que o seu companheiro. Tapava a cabeça afunilada com um chapéu preto ligeiramente tombado para trás, deixando à vista um rosto anguloso e afilado, que adornava com um farto bigode negro que lhe cobria quase totalmente o• lábio superior. 

James deteve-se junto à mesa e analisou uns segundos os dois homens. 

— Bom dia, amigos — saudou, ocupando a cadeira que estava desocupada. 

— Olá — replicou o mais velho. —Procura alguma coisa? 

— Qual de vocês é Mike Sperry? 

— Sou eu — respondeu o homenzinho. 

— Este é Eric Grant. 

— O meu nome é James Lawer e procuro dois homens valentes que queiram trabalhar comigo. 

— Ouviste, Eric? — perguntou o chamado Mike, soltando uma ruidosa gargalhada que obrigou James a franzir o sobrolho. 

— Trabalhar? Não faltava mais nada! — exclamou Grant. 

— O meu amigo não gosta de trabalhar, sabe? — disse Mike. 

— E você? 

— Também não, mas compreendo que não me resta outro caminho, para não morrer de fome. 

— Porque não vem comigo, então? — pediu James. 

— Teria de ir este também — retorquiu Mike, indicando Eric Grant com o dedo. — Andámos sempre juntos e não pensamos separar-nos... por agora. Além disso... O nosso pacto é morrermos na mesma altura. Portanto, nunca nos separaremos; até à viagem para o outro mundo, tencionamos permanecer juntos. 

James recordou naquele momento a conversa travada entre Widmar e ele no outeiro de onde haviam descoberto o «rancho» de Walsh, e agradou-lhe o duo. Por isso, não teve dúvida em aceitar, dizendo: 

— Pois, venham os dois. 

— Eu não tenciono mexer uma palha! — protestou Eric. 

— Talvez prefira utilizar o revólver, não? 

— Homem... Que pergunta! Pois, claro que prefiro. 

— Bem, nesse caso preciso mais dê você do que do seu amigo. 

Os dois homens trocaram um olhar de entendimento. Foi Mike quem falou: 

— Que espécie de trabalho é o seu, Lawer? Aviso-o de que não faremos nada que seja contra a Lei. 

— Trata-se unicamente de defender os meus interesses. Comprei um «rancho» e necessito de o guardar de alguém. Garanto-lhe que é tudo perfeitamente legal. 

— Quem é que o incomoda? — perguntou Eric. 

— Tab Hunter. Conhecem-no? 

Eric Grant emitiu um prolongado assobio e, enquanto beliscava a barba avermelhada, dirigiu um olhar a Mike. 

— Olá! Trata-se de um dos patifes mais espertos de toda a região. Acho que é um mau inimigo, meu caro Lawer. O meu conselho é que o deixe em paz; com Hunter, é preciso ser-se bastante experiente e você é demasiado novo para... 

— Se têm medo de Hunter — interrompeu James, não o deixando continuar a frase — não vale a pena continuarmos a falar. Mas, quero que saibam uma coisa: não estou disposto a permitir que me roubem o que é meu, nem o bandido de Tab Hunter nem ninguém. 

— Disse medo? — inquiriu Eric, sorrindo. 

— Sabe uma coisa, Lawer? — interveio Mike. — Até hoje, Eric Grant só sentiu medo uma vez: foi quando se enfrentou com Mike Sperry. Nós conhecemos bem Tab Hunter e ele também nos conhece a nós... e respeita-nos. Antes de nos incomodar, Tab pensaria duas vezes, não tenha a menor dúvida. Não é verdade, Eric? 

— Claro. Pensaria mesmo muito mais que duas vezes. 

— Quanto é que você paga, Lawer? --perguntou Mike. 

— Um dólar diário e comida. 

— Um dólar? Crê que encontrará alguém tão idiota que arrisque a vida por um dólar? — exclamou Eric, em tom enfadado. 

— De momento, não é possível pagar mais. É provável que mais tarde possa aumentar-lhes o salário, mas agora... O «rancho» atualmente nada produz. 

— Qual é o seu «rancho»? 

— O de Herbert Walsh. 

— Hum!... Receio que tenha deitado fora o seu dinheiro, amigo Lawer. Ali, não há nada, nem pastos, nem reses, nem... Nada de nada! 

— Eu sei, mas as terras são boas e produtivas e acabaremos por prosperar. Para já, só nos falta dinheiro. 

— E bons «Colts» para nos defendermos de Hunter, não? —perguntou Eric. 

— Exatamente. De momento, precisamos de dinheiro, mas, se vocês aceitarem, os revólveres já nós temos — disse James, olhando descaradamente para os dois homens. 

— Tu que dizes, Eric? 

— Se não é preciso trabalhar... 

— Você, se não quiser, ninguém o obriga; nós sim — advertiu James. 

— Quero lá saber do que vocês fizerem! Desde que eu não trabalhe!... Bem, iremos com a condição de que, quando os tempos melhorarem, nos aumentará para dois dólares por dia e um de nós será o capataz do «rancho». Aceita? 

— Sim, mas não posso assegurar-lhes quando chegará esse momento, nem sequer se chegará alguma vez. 

— Não importa; basta a promessa. Desde este momento, conte-nos na lista do seu pessoal. Amanhã deis manhã, ter-nos-á no «rancho» — prometeu Mike Sperry. 

James sorriu, satisfeito, porque aquele par agradava-lhe e, de momento, livrá-lo-ia de apuros, embora circunstancialmente e mercê de uma promessa que se obrigara a cumprir sem ter a certeza de o poder fazer. 

Os três homens selaram o acordo apertando-se as mãos simultaneamente, formando um confuso montão, e Eric Grant derramou sobre elas o uísque que lhe restava no copo, dizendo: 

— É a melhor forma de autenticar um pacto de aliança, com uísque. 

Os três sorriram alegremente e, pouco depois, James Lawer abandonava o «saloon». 


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