— Achas que virão, James? — perguntou Agnes.
— Não sei. De qualquer modo, ainda faltam três dias — replicou o rapaz.
Um pouco depois, um cavaleiro desconhecido acercou--se do «rancho». Ao ver Ted, perguntou-lhe:
— É este o «rancho» de Walsh?
— É, sim. Quer alguma coisa? — inquiriu o garoto, por sua vez.
— Vive aqui James Lawer?
— Sim. Para que é que o quer?
— Para nada de mau. Adeus.
Ted correu para casa, a contar o sucedido. James e Agnes saíram para o alpendre e ali permaneceram por longo tempo.
— Que é aquilo? — indagou a rapariga, assustada. — Deve ser muita gente, não achas, James?
— Não sei. Pela nuvem de poeira, parece um exército.
Mas, James enganava-se. Aquela poeirada era provocada por uma esplêndida manada de gado, formada por mais de quinhentas reses. Dois cavaleiros aproximavam-se do «rancho».
— Vive aqui James Lawer? — perguntou um deles, com o rosto desfigurado pelo pó e pelo suor.
— Sou eu. Que pretendem?
— Será possível que não me tenhas reconhecido, James? — perguntou um dos cavaleiros.
—Donald! — gritou o rapaz, correndo ao encontro do irmão. — Julguei que não viessem.
—Pois, como vês, enganaste-te. Vim eu para te trazer a prenda de casamento, um pouco adiantada. Quinhentas reses compradas a um dos teus vizinhos... e escolhidas por mim. Bom, mas... O menos que podes fazer é apresentar-me a tua noiva, não achas?
— Sim, claro; desculpa... Esta é Agnes — disse, confuso.
— Eia, rapaz! A nossa família vai ficar encantada.
— Ainda tardarão muito em vê-la, Donald.
— Parece-te? Amanhã, a família Lawer inteirinha estará em Amarillo.
—Isso é magnífico, Donald! exclamou James, exultante.
E James Lawer, com Agnes a um lado e Donald do outro, permaneceu em silêncio, a contemplar aquele presente de boda, com que nunca teria sonhado, enquanto o pequeno Ted corria esbaforido a dar a notícia em casa.
FIM
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