terça-feira, 25 de janeiro de 2022

BUF129.16 Epílogo

 


— Achas que virão, James? — perguntou Agnes. 

— Não sei. De qualquer modo, ainda faltam três dias — replicou o rapaz. 

Um pouco depois, um cavaleiro desconhecido acercou--se do «rancho». Ao ver Ted, perguntou-lhe: 

— É este o «rancho» de Walsh? 

— É, sim. Quer alguma coisa? — inquiriu o garoto, por sua vez. 

— Vive aqui James Lawer? 

— Sim. Para que é que o quer? 

— Para nada de mau. Adeus. 

Ted correu para casa, a contar o sucedido. James e Agnes saíram para o alpendre e ali permaneceram por longo tempo. 

— Que é aquilo? — indagou a rapariga, assustada. — Deve ser muita gente, não achas, James? 

— Não sei. Pela nuvem de poeira, parece um exército. 

Mas, James enganava-se. Aquela poeirada era provocada por uma esplêndida manada de gado, formada por mais de quinhentas reses. Dois cavaleiros aproximavam-se do «rancho». 

— Vive aqui James Lawer? — perguntou um deles, com o rosto desfigurado pelo pó e pelo suor. 

— Sou eu. Que pretendem? 

— Será possível que não me tenhas reconhecido, James? — perguntou um dos cavaleiros. 

—Donald! — gritou o rapaz, correndo ao encontro do irmão. — Julguei que não viessem. 

—Pois, como vês, enganaste-te. Vim eu para te trazer a prenda de casamento, um pouco adiantada. Quinhentas reses compradas a um dos teus vizinhos... e escolhidas por mim. Bom, mas... O menos que podes fazer é apresentar-me a tua noiva, não achas? 

— Sim, claro; desculpa... Esta é Agnes — disse, confuso. 

— Eia, rapaz! A nossa família vai ficar encantada. 

— Ainda tardarão muito em vê-la, Donald. 

— Parece-te? Amanhã, a família Lawer inteirinha estará em Amarillo. 

—Isso é magnífico, Donald! exclamou James, exultante. 

E James Lawer, com Agnes a um lado e Donald do outro, permaneceu em silêncio, a contemplar aquele presente de boda, com que nunca teria sonhado, enquanto o pequeno Ted corria esbaforido a dar a notícia em casa. 



FIM


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