Encontrou a porta aberta. Tinha tomado a precaução de perguntar em voz alta se havia alguém. Como não obteve resposta, atravessou o umbral e acendeu um fósforo.
A sua primeira impressão foi de não estar lá ninguém. Viu uma janela aberta, um fogão enferrujado e uma cama tosca coberta de mantas. E no chão…
No chão estava qualquer coisa. Foi ver melhor, mas, tendo-se consumido o fósforo, teve de o largar para não queimar os dedos.
Seguidamente acendeu outro. E, assim que se fez claridade…
Sufocou um grito na garganta. Acabava de descobrir o cadáver de um homem. Uma bala atravessara-lhe a cabeça. Parecia adormecido, apesar da terrível mancha na fronte e do charco de sangue negro que ainda brilhava no chão.
Mas não era isso que o tinha petrificado. Era…
Era o seu primo Schuyler Slade! Aquele que, segundo os seus cálculos, se devia encontrar muito longe dali.
(Coleção Búfalo, nº 54)
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