(Coleção Búfalo, nº 54)
Este livro, de Rogers Kirby, começa, como é da praxe, com um
pouco de história sobre a Califórnia e sobre a cidade dos esqueletos, imagem
genérica das cidades abandonadas após a febre do ouro.
Depois, este livro é um tanto confuso. Garry comprou através
de um amigo o rancho Peak Meadow e, quando regressa para tomar posse do mesmo,
auxilia um primo que foge à injustiça da justiça fácil que o acusa da morte de
um homem. Garry toma o lugar do perseguido, mostrando-se e fugindo no seu cavalo,
para lhe dar tempo ara escapulir-se para o México.
Quando já se encontra perto do seu destino, é preso por um
grupo de lenhadores, mas uma cumplicidade suspeita do xerife faz com que mostre
a sua inocência. Entretanto, o seu primo aparece morto, admitindo-se a hipótese
de suicídio.
Aos poucos a figura do perigoso “Amigo das Sombras” é
introduzida na novela, sem lhe atribuir um papel relevante, sabendo-se que é um
indivíduo perigoso, que não fala, que dispara por tudo e por nada e se esconde
numa cabana.
Garry toma conta do seu rancho, estranhando não encontrar o
amigo que o comprara para ele. Aos poucos, Kirby conduz a trama para vir a
considerar o xerife como o criminoso e a fazer confundir a sua pessoa com o
“Amigo das Sombras”… Tudo parece fácil, as pessoas aparecem e desaparecem
conforme o autor quer, os potenciais criminosos mudam com a facilidade com que
o dedo pode apontar.
Interessante de início, o livro vai caindo na vulgaridade à
medida que a leitura avança…
Passagens selecionadas:
PAS216. Na cabana do «Amigo das Sombras»
PAS217. Brincar aos índios
PAS218. Morrer a rir
Passagens selecionadas:
PAS216. Na cabana do «Amigo das Sombras»
PAS217. Brincar aos índios
PAS218. Morrer a rir
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