sábado, 20 de novembro de 2021

BIS116.07 Duelo sob a tempestade

A casa do juiz Smith era muito frequentada por John Barton. Estava apaixonado pela filha do magistrado, uma bela jovem chamada Ann. Ele também não era indiferente à rapariga. Sempre que John saía de casa do juiz, onde, afirmava, ia só pana informá-lo do que sucedia na povoação, Ann corria à janela levantava discretamente a cortina para poder ver a rua. E não arredava dali senão quando o xerife desaparecia ao voltar e esquina. 

Naquela noite, Ann estava mais bonita do que nunca. Era uma cálida noite de Verão, calma, sufocante, sem uma aragem que fizesse agitar as luzes das lanternas de petróleo disseminadas pelo jardim que rodeava a casa do juiz. 

Mais do que jardim, a pequena parcela de terreno podia considerar-se urra reminiscência de selva que em tempos recuados cobria totalmente o espaço agora ocupado pela cidade.

O motivo das luzes no jardim era uma festa, para a qual o juiz convidara várias pessoas, entre as quais se contavam os irmãos Barton. Ann, de branco e com o cabelo caindo-lhe sobre os ombros em loiros canudos, acorreu a receber John. 

—Olé, John! 

— Olá, Ann. — Olhou-a de alto a baixo, com admiração e acrescentou: — Sabes que... que estás mais bonita do que nunca? 

Pegara-lhe nas mãos que aprisionara entre as suas. 

— Sabes que estou louco por- ti? 

Ela sabia-o, claro que o sabia. Chegava mais gente e fê-lo entrar. Respondeu em voz [baixa: 

— Depois falamos, John. Agora não. Eu, eu... bem, depois digo-te... 

Levou-o para dentro, onde os outros convidados conversavam, riam e davam boa conta da comida e bebida que lhes oferecia generosamente o juiz Smith. 

Ann e John andaram por ali durante alguns minutos e, por fim, encontraram-se num recanto solitário do jardim. 

Pat Barton chegara e casa do juiz antes do irmão. Do lugar onde se encontrava, afastado dos restantes, podia vê-los conversar com as mãos dadas, ausentes de tudo o que se passava à sua volta. 

— Estão apaixonados — murmurou. 

Fazia calor. Olhou para o céu e, apesar de ser de noite, teve e sensação de que via as nuvens carregadas de eletricidade, a cair, a prumo, sobre a terra. Sentia--as, pesando-lhe na cabeça, nas costas, nos ombros. Desapertou a camisa. 

— Vem aí trovoada — disse, monologando. 

O calor alterava-lhe os nervos. Mas, mais do. que o calor, o veneno da angústia: naquela noite terminava o prazo imposto a John por James Claer. Desde a entrevista que tivera com ele, não tinha voltado a aparecer pelo «Ás de Copas», mas conhecia bem Claer. Nunca deixava de cumprir as suas ameaças. 

Não se atrevera a confessar a John que tinha sido Claer o autor da ameaça e quem exigira que deixasse de cumprir o seu dever. O medo das represálias de Claer era superior às suas forças e à amizade que pudesse ter pelo irmão. Só ele, entre os convidados para a festa, permanecia isolado, oculto no recanto mais escuro do jardim, trémulo e anelante. Pressentia o perigo e não se atrevia a enfrentar-se com ele. Sabia bem donde poderia surgir o perigo... 

— Vem aí trovoada — repetiu de si para si, tentando afastar da sua imaginação a lembrança de James Claer e as suas ameaças. 

De súbito, levantou-se vento. Veio infiltrando-se por entre as árvores, sacudindo as ramagens, fazendo oscilar as chamas das lanternas. 

A atmosfera carregou-se mais de eletricidade. Pelo menos assim parecia a Pat. O calor tornava-se insuportável, tinha a sensação de estar mergulhado num banho de água a ferver. 

As lanternas apagaram-se com o vento e o jardim ficou pouco a pouco, submerso em trevas. 

—Que pena! — diziam os convidados. — Vamos ter de nos meter em casa. 

—Lá dentro ficamos asfixiados. Isto passa já. 

Só Pat Barton estava alheio à festa. Encolhido no seu recanto, ruminava os seus pensamentos, trémulo de cobardia. Ainda que quisesse esquecer, só pensava que o prazo, imposto por James Claer a seu irmão, já tinha terminado. 

Como poderia John continuar a passear, de braço dado com Ann, tão tranquilo? Não sabia, tão bem como ele, a ameaça que pairava sobre a sua cabeça? Sim, sabia-o; mas não lhe dava importância. Talvez por não conhecer bem Claer. 

Passaram perto de onde ele se encontrava e não o viram. Ann vinha a rir de qualquer coisa que John acabava de dizer-lhe ao ouvido. 

Viu-os parar junho da sebe de espinheiros que limitava o jardim. Não podia afastar os olhos deles. A desusada alegria de John alterava 'ainda mais os seus nervos e aumentava os seus receios. 

Gostaria de ser como ele, de não se preocupar com o assunto de Claer, conversar e rir com ulmo dias belas raparigas que lindassem por ali. 

John acabava de rodear com o braço a cintura de Anal e atraía-a contra si, sem que a jovem opusesse resistência. Ao resplendor de um relâmpago viu-os beijarem-se. 

Pouco depois ouviu o riso, nervoso, de Ann. John também ria, de costas volitadas para O exterior. Outro relâmpago e voltou a vê-los, de mãos entrelaçadas, olhando um para o outro e rindo. Talvez nem sequer soubessem de que se riam. Nunca John tinha rido tanto como naquela noite. 

De boa vontade „se teria aproximado e dito: «Vão-te matar, John. Claer sempre cumpre a sua palavra. É um assassino. Estou certo de que foi ele quem matou o xerife Malogan. Entrega essa estrela de cinco pontas e continua a trabalhar no rancho. Que te importa que assaltem diligências ou cometam agressões?». Mas não o fez. Continuou encostado às árvores, com os olhos fixos no irmão, olhando-o quase sem o ver, tendo à sua frente, num pesadelo obsessivo, o rosto balofo e sorridente de James Claer... 

—Chove — murmurou. 

Assim era. Começava a chover, e a terra, ressequida, como que cuspia fogo ao receber a água que tombava do céu. 

Ann encostou-se mais a John. Que lhes importava a eles a chuva? A Pat também não interessava a! chuva. Os convidados correrem a refugiar-se em casa. Só John, Ann e Pat continuaram no jardim, aqueles ignorando a presença deste, como se estivessem a viver um mundo à parte. 

Mas não estavam, sós. Pat viu alguém. que se aproximava silenciosamente, por fora da sebe de espinheiros. Ao princípio, julgou que se trataria de algum animal, talvez de um cão. Depois, à luz de um relâmpago, certificou-se de que era um homem. 

Queria passar despercebido. Andava sem ruído, avançando passo a passo na direção de John. E John não via! Só via Ann, estreitando-a contra o peito, para resguardá-la da chuva que se anunciava com furioso gotejar. 

—John! John! — gritou, reparando que a voz não lhe saía da garganta. 

O seu grito era um grito mudo, sem ressonância, um som gutural e rouco que se confundia com o troar da tormenta. Entretanto o desconhecido continuava a avançar para John.... 

Os nervos de Pat parecia quererem saltar. Tentou correr para avisar o irmão e as pernas recusaram-se a obedecer-lhe. O medo, a atroz cobardia, dominava absolutamente a sua vontade. 

John e Ann riam jubilosos, recebendo, a chuva na cara... 

À luz de um novo relâmpago, Pat Barton viu o desconhecido erguer o «Colt» com que iria assassinar o seu irmão. Parara a uns dez metros de John, e apontava-lhe a arma. 

Reconheceu-o. Era um dos sequazes ide James Claer, um magnifico atirador. Certo de que não falharia o tiro esperava que deflagrasse um novo relâmpago para apertar o gatilho…

Um segundo, dois, três? Quanto demoraria o raio a desencadear-se em luz e ruídos? Suores frios resvalavam pele fronte de Pat. De novo tentou correr para afastar John daquele sítio perigoso, e outra vez as pernas lhe desobedeceram. 

O riso do irmão era uma acusação para a sua cobardia. Ia deixá-lo morrer, permitir que disparassem contra ele como tinham feito a Peter Malogan. 

Uma música alegre fez-se ouvir dentro de casa. Começara o baile. Mas Pat não dava atenção a nada senão àquilo. Só olhava para o céu, com os olhos fitos nas nuvens. Quando o raio surgisse... 

Nem queria olhar para onde estava o assassino. Imaginava-o atrás do seu irmão com o revólver na mão. Ia matar John porque ele, Pat, não conseguia dominar a cobardia. 

As suas pernas, paralisadas, rígidas, negavam-se a avançar sequer um passo. Tentou gritar de novo e a voz morreu-lhe num queixume que se lhe cravou na garganta. O raio acabara de faiscar... 

Ao estampido do tiro uniu-se o bramido do trovão. 

«John, cuidado, John!» gritava ainda Pat, sem conseguir que a voz lhe saísse da garganta. Passaram vários minutos antes de que conseguisse compreender verdadeiramente o que sucedera. Foi a luz de outro relâmpago que lhe permitiu ver John, caído no chão, junto de Ann. O assassino acertara no alvo, mas... 

Que teria sucedido? Enganara-se. John não estava morto, nem sequer ferido. Acabava de levantar-se do chão de um salta e também ide um salto passou por cima da sebe de espinheiros, perseguindo o assassino, que fugia na noite. John disparou o revólver contra ele e gritou: 

— Alto! 

Mas ele não parava. Fugia a bom fugir, enquanto as balas do revólver de John lhe silvavam por cima da cabeça. De quando em quando voltava-se e disparava também o seu «Colt». 

Chovia torrencialmente. A terra, ressequida, absorvia rapidamente a água e os relâmpagos iluminavam os campos, retalhados por longos sulcos, que conduziam às pedreiras. 

Chovia tanto e tão intensamente que em poucos minutos tudo ficou convertido num lodaçal intransitável. Ao correr, o barro pegava-se-lhe aos pés. Não obstante, a distância que separava John do assassino diminuía paulatinamente. 

Por mais de uma vez John teve oportunidade de o matar, mas não quis fazê-lo. Pretendia amedrontá-lo, obrigá-lo a parar, para que confessasse o seu delito. 

Por isso as balas só passavam rente à figura do assassino. Este já não se voltava para trás, nem para olhar nem para disparar o revólver. Corria desvairado, sem olhar para onde punha os pés. 

Ouvia John gritar, intimando-a a parar; chegavam-lhe também as vozes dos convidados do juiz que se tinham lançado em sua perseguição ao ouvir o primeiro tiro. Se conseguissem pôr-lhe as mãos, nem Claer nem ninguém conseguiria salvá-lo. Estava perdido... 

O céu desentranhava-se em cataratas sobre a terra. Os pés enterravam-se-lhes cada vez mais no barro pegajoso e a luz dos relâmpagos cegavam-nos. Mas nem por isso o assassino e os seus perseguidores deixavam de correr. De longe em longe silvava uma bala ou troava a tempestade. 

—Entrega-te! — gritou, mais uma vez, John. 

E o assassino estugou o passo. John estava tão perto que ouvia a sina respiração alterada pela corrida. Lamentava-se de não ter disparado logo que o tivera ao alcance da bala. Perdera-o ter querido esperar por novo relâmpago. Depois tudo acontecera de modo inexplicável. Ia já carregar no gatilho do «Colt» quando o xerife voltara e cabeça e o vira. Devia ter a vista de um lince senão era impossível explicar como o tinha viste, assim como era impossível explicar o que depois sucedera. 

Não percebia coma John Barton tinha podido atirar-se para o chão com tanta rapidez e arrastar a rapariga na queda. O tiro perdera-se no ar. 

Depois não pensara senão em fugir. Para matar à traição estava ele à altura, mas não se sentia homem para bater-se com outro cara a cara. E fugia, numa corrida louca, com o xerife a pisar--lhe os calcanhares, não pensando senão em afastar-se o mais possível. 

O mesmo medo que antes paralisava as pernas de Pat Barton parecia ter posto asas nos seus pés. 

Por correr sem olhar para onde não viu o abismo que se abria à sua frente. O negro precipício das pedreiras, um poço profundo, enorme. 

Se o terreno estivesse seco, talvez tivesse podido estacar à beira do abismo. Tentou-o no último instante, mas os pés escorregaram-lhe no solo resvaladiço. 

John Barton viu-o tentar agarrar-se a um imaginário apoio e como deslizava para baixo com os braços ao alto e os dedos crispados no vazio. Um grito lancinante, e o rolar das pedras que caíam no 'abismo'. 

O juiz Smith e os seus convidados chegaram mais tarde, e encontraram John Barton debruçado sobre o precipício. 

— Que aconteceu? — perguntaram. 

Respondeu:  

— Caiu por aqui. Todos olharam para baixo em silêncio, como se pudessem ver, lá no fundo, o homem que caíra na pedreira. Ao fim de um momento propuseram: 

— Bom, já nada fazemos aqui. Por que não vamos embora? 

— Acho bem, vamos. 

Voltaram pelo mesmo caminho, sem fazer caso da chuva que continuava a cair. 

— Quis matar-me — murmurou John 

— Sim, bem ouvimos o tiro. 

— E por que queria ele matá-lo, xerife? 

John mentiu: 

— Como posso saber?... 

É claro que sabia. Terminara naquele dia o prazo fixado para se demitir do seu cargo. Falaria de novo com Pat e, se fosse preciso, obrigá-lo-ia a falar à força... 

No dia seguinte, encontraram o cadáver do assassino no fundo da pedreira. O juiz Smith não pôde senão certificar o óbito e lamentou-o. Teria preferido mandá-lo para a forca. Sempre é mais edificante as pessoas verem um assassino a pender da forca com a língua de fora do que comentar que caiu por um barranco ou que os representantes da lei lhe furaram cabeça .com uma bala. 

UM homem pendurado da forca impõe respeito e faz os delinquentes pensar nas vantagens de seguir pelo bom caminho. O juiz Smith lamentou sinceramente que o assassino, tivesse partido a cabeça ao cair pela pedreira. 

Por seu lado, John não conseguiu nada com voltar a perguntar a Pat quem tinha sido a pessoa que o induzira a dizer-lhe que se demitisse do seu cargo. Compreendeu que estava sob a influência, de uma vontade mais forte do que a sua e dominado pelo terror. 

Compreendeu também que tinha de andar com cuidado. O que o irmão lhe dissera era verdade: alguém desejava a sua morte e esse alguém, por força, era um habitante de Winona. 

Refletiu longamente sobre o caso, afastando um a um os prováveis suspeitos interessados no seu desaparecimento, até chegar a James Claer. Sem saber porquê, deteve-se com mais atenção no exame dos motivos que poderiam induzi-los a desejar a sua morte e chegou ao convencimento de que coincidiam nele muitas circunstâncias que o tornavam extraordinariamente suspeito. 

Conhecera James Claer quando este, havia alguns anos, chegara a Winona. Era um pobre diabo sem um cêntimo no bolso, mas com ambições de sobra. Continuou a relembrar. Antes da chegada de Claer à povoação, só se verificava um ou outro delito isolado. Desde então, os assaltos às diligências e os roubos tinham vindo em aumento. 

— Por essa época — murmurou — foi quando assassinaram o xerife Malogan. 

Claer começou a progredir a olhos vistas. Em breve o viram exibir luxuosas joias, fumar grossos charutos da melhor qualidade e gastar dinheiro às mãos-cheias. Mandou construir o «Ás de Copas» e, dentro em pouco, converteu-se num dos mais ricos proprietários da comarca. 

Onde teria ido buscar a dinheiro para tudo aquilo? Ao jogo? Ele afirmava que os primeiros dólares tinham sido ganhos a uns idiotas que pretendiam enganá-lo com cartas marcadas. No entanto, ninguém sabia quem eram esses idiotas, nem tão-pouco onde ele se dirigia quando deixava Winona acompanhado pelos seus sequazes. 

John Barton decidiu vigiá-lo, assim como decidiu averiguar a quem pertencia a «Winchester» do assaltante da diligência em que viajava Ann Smith. 

Passaram dois dias sem que sucedesse nade de alarmante, e John começou a pensar que o atentado contra ele tinha sido só obra de homem que se despenhara nas pedreiras. James Claer não dava motivos para suspeitas. Comportava-se como o mais pacífico e honrado cidadão. Se acontecia cruzar-se com ele na rua, inclinava cerimoniosamente a cabeça e saudava: 

— Bons dias, senhor Barton. 

John fazia como se o não tivesse visto. 

Uma tarde, Claer procurou Pat. Entrou no quarto deste, sem bater, como costumava. 

A mole redonda e obesa do proprietário do «Ás de Copas» recortou-se inesperadamente num umbral do quarto. Pat estremeceu ao vê-lo. 

—Olá, Pat! — saudou. 

Claer sorria como sempre, e os seus pequenos olhos cinzentos chispavam de alegria, apesar de não haver, aparentemente, nenhum motivo para isso. 

— Já não te lembras dos amigos — continuou, visto Pat se manter calado. 

Sem pedir licença, ele deixou-se cair numa cadeira. Os «Colts», grandes, imponentes, pendiam-lhe dos quadris. Pat, ao fitar neles os olhos, sentiu um calafrio. 

— Olá, Claer — disse por fim. 

Claer acariciava de um modo bastante eloquente as coronhas dos revólveres. 

— De que tens medo? — perguntou de súbito. —Bem sei que és um bom rapaz acrescentou, sem lhe dar tempo a responder. — Não vais pensar que fui eu quem mandou o imbecil do Jimmy contra o teu irmão. Foi urna simples coincidência…

Tirou um aos seus famosos charutos-da algibeira superior do casaco, meteu-o entre os dentes, arrancou-lhe a ponta, cuspiu-a para o chão e voltou a meter o charuto na boca. Acendeu-o com todo o vagar e, entretanto, continuou a falar com Pat Barton que lhe seguia todos os movimentos encolhido na sua cadeira sem se atrever a mover um dedo. 

— São muitos os que desejam que tudo volte a estar corno dantes em Winona — disse Claer depois. — Teu irmão meteu medo a alguns deles. Eu, por outro lado, nunca deixo as coisas em meio; mas acredita-me, não desejo a morte de John. Quero apenas que nos deixe em paz. 

Tirou o charuto da boca, expeliu o fumo com ruído, inclinou-se um pouco pare diante e acrescentou em tom persuasivo: 

—Por que não voltas a insistir no meu oferecimento? Talvez agora conseguisses convencê-lo. John afinal de contas é um homem como os outros... Tem de ter as suas fraquezas e debilidades. Já viu a morte demasiado próxima para expor-se a perder a vida como um idiota. Se tu lhe falasses... Mas... 

Interrompeu-se bruscamente e voltou a cabeça para porta. Pat também olhou. No umbral, apareceu um homem que, por sua vez, os fitava...


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