quinta-feira, 1 de março de 2018

BIS156.05 Visita às vítimas escolhidas

Warren Bremer já havia sido enterrado e os panos negros foram retirados das mesas, das prateleiras recheadas de garrafas e do grande espelho.
O bar tinha recobrado o seu aspeto normal e ninguém se lembrava já de Warren Bremer. Os mortos esqueciam-se muito facilmente em Desolação.
Depois do enterro, os pistoleiros contratados regressaram ao «rancho» de Holker. O frio assassino cavalgava ao lado do seu capataz e os seis homens seguiam atrás deles.
— É melhor que conceda um descanso aos pistoleiros — aconselhou Felter.
— Já tinha pensado nisso. Os Lanuza são um osso duro de roer e é possível que se achem rodeados de outros mexicanos para evitar a minha justa vingança — respondeu o «rancheiro».
Disse-o com tanta seriedade que Dieter ia rebentando a rir. Pelos vistos, Holker pensava que a morte de Bremer era uma terrível perda que devia ser vingada com a maior quantidade possível de sangue.
— Poderão descansar até amanhã à noite — disse Holker.
Uma vez no «rancho», Felter acompanhou os seis homens até um telheiro, um pouco afastado dos alojamentos dos vaqueiros, e disse-lhes:
— Esta será a vossa casa enquanto estiverdes ao serviço do patrão.
— Que ninguém me desperte até que tenhamos de sair desta pocilga—disse Mansell, dirigindo-se para um dos catres.
Deitou-se sem tirar as botas nem o cinturão-cartucheira. Apenas tirou o chapéu. No centro da construção havia uma mesa e algumas cadeiras muito toscas. No total, existiam oito catres e outras tantas cadeiras.
— Por que razão havemos de ficar tão afastados dos vaqueiros? — perguntou Dieter.
— Não gosto nada que me tomem por um animal peçonhento — acrescentou Josh Carver.
— O patrão não quer que a sua equipa de vaqueiros sofra baixas. Qualquer de vós é capaz de acabar tranquilamente com os dez homens que a compõem — explicou Felter, mostrando os seus dentes amarelecidos. Dieter pensou que a razão era muito diferente.
Ira Holker não desejava que os vaqueiros conhecessem os movimentos dos pistoleiros. Certamente, os dez homens eram honrados e não estariam de acordo com os métodos empregados pelo seu patrão. A melhor prova disso era que Holker, apesar de ter uma boa equipa, precisava de contratar pistoleiros profissionais para levar a cabo os seus planos.
Dieter saiu do telheiro e dedicou-se a examinar o terreno que rodeava o «rancho». Viu como um vaqueiro se encarregava dos cavalos e acudiu em sua ajuda, dizendo:
— Não leves a mal, amigo, mas não gosto que ninguém mexa no meu cavalo.
— Compreendo-o. Comigo acontece o mesmo — respondeu o vaqueiro.
Dieter conduziu «Charro» para o estábulo que o vaqueiro lhe indicou e passou longo tempo a escová-lo. O jovem tinha traçado um plano e, para o levar a efeito, tinha de saber onde estava a sua montada. O sol já se havia ocultado, quando abandonou o «rancho», levando o seu cavalo pela rédea. Não desejava ser descoberto por nenhum dos seus forçados companheiros ou por algum dos vaqueiros de Holker.
Quando se afastou o suficiente para que do «rancho» não ouvissem o ruído das ferraduras de «Charro», montou e dirigiu-se para o Este. Atravessou a povoação levando o chapéu muito tombado sobre os olhos para não ser reconhecido pelos homens que o tinham visto caminhar atrás da carreta funerária.
A todo o galope, saiu de Desolação e continuou a seguir o rumo inicialmente traçado. Quando se havia afastado uns quilómetros da povoação sofreu uma das maiores surpresas da sua vida.
O pequeno «rancho» dos Lanuza situava-se nas próprias terras onde seu pai e Cole Treger tinham encontrado o jazigo de prata. Lembrava-se perfeitamente daquelas paragens e uma pequena luz indicou-lhe a localização do lar dos Lanuza. A mina de prata encontrava-se apenas a um quilómetro de distância dos edifícios. Dieter sabia que o jazigo não era fácil de descobrir porque se encontrava no fundo de uma estreita garganta.
Ainda por cima, seu pai, com a ajuda de Cole Treger, tinha-o dissimulado com grande habilidade.
Ao chegar a poucos metros da iluminada janela, desmontou... e o cano duplo de uma espingarda curta apoiou-se no seu peito. Sentiu a forte pressão e, lentamente, levantou os braços para demonstrar que não tinha intenções agressivas.
— Aviso-o de que está carregada com chumbos para caçar lobos — disse uma agradável voz feminina, cheia de suaves tonalidades apesar da ameaça.
Tentou descobrir o rosto da rapariga na escuridão, mas, antes que o conseguisse, uma mão despojou-o dos revólveres e o cano de uma arma fez-lhe pressão sobre as costas.
— Os assassinos são como as borboletas; são sempre atraídos pela luz — comentou ironicamente uma voz de homem.
— As borboletas queimam-se e nós podemos «estourar» com este tipo — acrescentou outra voz, que pertencia a outro homem mais jovem.
— Quero falar com algum dos Lanuza. Sou um amigo — disse Dieter.
— Os Lanuza não têm amigos entre os ianques. Apenas inimigos — foi a seca resposta que lhe deu António, o chefe da família.
Dieter tentou ver o rosto do homem que havia falado, mas o cano duplo da espingarda caçadeira cravou-se no seu peito e a voz da rapariga avisou-o.
— Na minha família as mulheres sabem disparar para se defenderem dos lobos de duas patas. Não confie demasiado, pensando que eu sou uma frágil mulher.
— Acabo com ele, pai? — perguntou um dos filhos de António Lanuza.
Dieter ouviu o ruído seco que produziu o percutor de um revólver ao levantar-se e, com toda a calma, disse:
— Podem matar-me depois de terem escutado o que tenho para lhes dizer. Parece-me que estou em vosso poder e que não escaparei só pelo facto de falar durante cinco escassos minutos.
— Creio que tem razão... — respondeu António. Em seguida, ordenou: — Evélio e Manuel, vós ficareis entre as árvores e disparareis contra o primeiro que se aproxime do «rancho».
— Sem fazer perguntas? — inquiriu Evélio, que era o mais velho dos três filhos varões.
— Podeis fazê-las depois de ter disparado. Todo este assunto pode ser uma armadilha e este homem não passar de uma isca lançada por Ira Holker — respondeu António, abrindo a porta do edifício em que residiam.
O cano da espingarda afastou-se do peito de Dieter e o revólver que tinha à sua retaguarda empurrou-o para o interior do edifício.
— Se tentar baixar os braços faço-lhe saltar os miolos — avisou António, fechando a porta.
- A posição é um tanto incómoda para falar — disse Dieter.
— Os mortos estão em pior posição — replicou a rapariga, que também havia entrado.
Eusébio, o mais novo dos filhos de António Lanuza, apressou-se a tapar todas as janelas com mantas para evitar que um atirador emboscado disparasse contra eles, aproveitando a luz dos candeeiros a petróleo.
Dieter pôde observar pela primeira vez três dos membros da família Lanuza. Os seus olhos detiveram-se admirados na beleza perfeita de Mercedes, a única filha do velho António.
A rapariga devia ter uns vinte e dois anos e era de uma beleza meio selvagem, de grandes e rasgados olhos negros e cabelos da mesma cor que lhe caiam livremente pelos ombros desnudados. Era uma beleza morena e toda fogo. Os seus lábios bem desenhados eram tão vermelhos como o sangue, e o vestido aderia-lhe aos contornos perfeitos.
António Lanuza era um ancião de aspeto majestoso, de feições nobres e olhar franco. Os cabelos brancos contrastavam fortemente com a sua pele curtida pelo sol.
Quanto a Eusébio, este era apenas um rapar de dezoito anos, alto e magro, como as canas que nascem nas margens das nascentes. Não obstante a sua juventude, estava armado e nos seus olhos havia a firme decisão de lutar até ao fim.
— É um dos homens que caminhavam atrás da carreta funerária — disse o rapaz quando contemplou o rosto de Dieter.
— É verdade — confessou o jovem.
— Que procura nas minhas terras? — perguntou António, cujas feições se haviam endurecido ao ouvir o seu filho dizer que Dieter tomara parte no cortejo fúnebre.
— É um pistoleiro profissional, contratado para nos assassinar — disse Mercedes, lançando chispas de ódio pelos seus belos olhos.
Dieter observou que nos braços nus da rapariga existiam sinais deixados por uns dedos e que tinha uma esfoladura na face direita, como se tivesse sido golpeada por um punho. Mercedes reparou no exame de Dieter e, com voz que a ira fazia tremer, disse:
— Foi o porco do Bremer quem o fez. Julgou que eu fosse uma formosa distração para ele... mas matarei todos os homens que se atrevam a pôr as suas mãos porcas sobre o meu corpo.
— Estará no seu direito — respondeu Dieter.
— Não foi ela quem matou Bremer. Fui eu e o meu filho Evélio... e fiz-lhe uma pergunta — disse António.
— Ira Holker contratou seis pistoleiros para que acabem com todos os mexicanos da povoação e seus arredores. Os primeiros da lista são vocês — informou Dieter, que continuava com os braços no ar.
— Todos os meus filhos nasceram no Arizona depois do ano de 1848 (1), portanto não são mexicanos, mas sim cidadãos dos Estados Unidos — disse António, como se as palavras de Dieter não lhe causassem surpresa alguma.
— Holker é de opinião contrária... talvez porque lhe convém para os seus planos salientou Dieter.
— Você trabalha para ele? — perguntou Eusébio.
— Sou um dos seis pistoleiros contratados.
— É melhor matá-lo agora, pai... ou ele assassinar-nos-á mais tarde! — exclamou Eusébio, engatilhando o revólver.
— Quieto, filho. Não somos assassinos. Por que nos avisa do perigo que corremos? — perguntou António, apoiando uma mão no braço armado de Eusébio.
— Tenho uma conta pendente com Holker, mas antes de o matar quero evitar uma matança em Desolação. Quatro dos cinco pistoleiros são verdadeiros assassinos e, para eles, matar é um prazer — esclareceu Dieter.
— Que se passa com o quinto? — perguntou António.
— Trata-se de um. rapaz que se viu arrastado por uma série de circunstâncias... mas não é um assassino.
— Que espécie de conta tem com Holker? — perguntou Mercedes, que havia deixado a espingarda sobre a mesa.
— É uma história longa e bastante velha. Eu vivia nestas terras antes de vocês cá chegarem — disse Dieter.
— Não sei se deva acreditar nas suas palavras. Acho estranho que um ianque... — António ia para dizer «gringo», mas não desejava insultar um homem desarmado — ...acuda em nossa ajuda. Não estamos habituados.
— É melhor que acredite nelas, Lanuza... ou não terá ocasião para acreditar em mais nada. Amanhã à noite, os homens de Holker atacarão este «rancho» e acabarão com todos, inclusivamente com a sua filha.
— Ira Holker deseja as nossas terras e as duas nascentes que há nelas — comentou António.
— Também quer vingar a morte de Bremer — acrescentou Dieter.
— Não, não o creia. O importante são as terras. Além disso, quer evitar que logremos unir todos os homens de Desolação para acabar com a sua tirania e a dos seus cúmplices, o juiz Waltis, Jess Craige e Len Riester — aclarou António.
— Há já muitos homens dispostos a lutar — disse Eusébio.
— Por que não o fazem? — indagou Dieter.
— Existem duas razões; a primeira é que Holker tem a força. Além dos pistoleiros contratados, conta com os homens do «Fortuna». Não são muito ágeis a manejar as armas, mas fazem-no melhor do que nós.
— E a segunda razão? — quis saber Dieter. ~
— O juiz Waltis. Ele faz a Lei à sua maneira, ou antes, segundo os desejos de Ira Holker — disse António.
— Podem esmagar-nos... como já o fizeram anteriormente — acrescentou Eusébio.
— Não compreendo — disse Dieter.
— Há alguns anos, um grupo de homens tentou correr com o juiz. Este pediu a intervenção da cavalaria dos Estados Unidos... e oito habitantes de Desolação foram enforcados — explicou António.
— Waltis é um canalha e enganou os soldados e o próprio Governador. Ninguém escuta as nossas queixas e, no entanto, as autoridades estão dispostas a acreditar em todas as mentiras do juiz — disse Mercedes.
Dieter moveu a cabeça afirmativamente. O problema era o mesmo em todos os territórios anexados.
— Posso baixar os braços? — perguntou.
— Sim... mas lembre-se de que ainda não acreditamos nas suas palavras e que há um revólver apontado para si — respondeu António Lanuza.
— É melhor que vivam de sobreaviso e que tenham sempre as armas à mão. Eu tentarei prestar-lhes toda a ajuda possível — disse Dieter, baixando os braços.
— Não precisamos de ajuda de nenhuma espécie e muito menos da que pode prestar-nos um «gringo» que ainda por cima é um pistoleiro profissional — disse Mercedes.
— Que fazemos com ele, pai? — perguntou Eusébio.
— Vamos deixá-lo partir — determinou António, começando a descarregar os revólveres de Dieter.
Quando terminou, entregou as armas ao jovem e depois fez o mesmo com as munições, dizendo:
— Pensarei no seu aviso. O travesseiro sempre foi um bom conselheiro.
— Boas noites — disse Dieter.
Sabia que todas as palavras que empregasse não chegariam para convencer o velho mexicano. Tinham sido enganados tantas vezes que desconfiavam de toda a gente.
— Adeus — disse António, abrindo a porta.
Dieter lançou um último olhar a Mercedes e mentalmente disse para si: «se fosse minha esposa levá-la-ia para longe deste lugar sangrento», mas rapidamente pensou que era um estúpido. Mercedes nunca se casaria com um homem como ele. A rapariga era orgulhosa e pensava que ele era um pistoleiro profissional, disposto a assassinar e a destruir por uns miseráveis dólares.
Dieter aconselhou-se a si próprio muito cuidado. Se não o tivesse poderia começar a interessar-se demasiado pela rapariga... e era terrivelmente fácil um indivíduo apaixonar-se e amar uma mulher como Mercedes Lanuza.
— Devolvei-lhe o cavalo — ordenou António aos seus filhos Evélio e Manuel.
— Vais deixá-lo partir, pai? — perguntou o mais vê-lho, surpreendido.
— Veio até cá por sua livre vontade... e eu nunca assassinei ninguém. Creio que já sou demasiado velho para o começar a fazer — respondeu o chefe da família.
Dieter colocou-se sobre a sela de montar e, dando umas palmadas no pescoço de «Charro», disse:
— Lembre-se do meu aviso, Lanuza.
— Viverei prevenido... e, agora, desapareça!
Dieter afastou-se, pensando que nenhum dos Lanuza era capaz de se enfrentar com homens como Mansell, Carver, Harrow e Purvis. Se ele não intervinha, toda a família estava condenada a morrer num prazo muito curto.
Regressou ao «rancho» de Holker e, depois de deixar «Charro» no estábulo, foi deitar-se sem fazer o menor ruído. Demorou bastante a adormecer, pensando nos rasgados e negros olhos de Mercedes Lanuza. «Não permitirei que ela morra» — disse-se mentalmente.
Na manhã seguinte, os seis pistoleiros contratados dedicaram-se a limpar as suas armas e a dar voltas pelo «rancho». A meio da tarde chegou o juiz Andy Waltis, conduzindo uma caleche de duas rodas. Pouco depois, chegaram Jess Craige e Len Riester acompanhados de um par de jogadores profissionais do bar «Fortuna».
— Pelos vistos, não vamos ser só nós a acabar com os Lanuza esta noite — comentou Mansell, que tinha observado a chegada dos visitantes.
— Ainda não somos de confiança — disse Byrne Purvis, com o seu eterno sorriso nos lábios.
Uma hora antes do anoitecer, Evan Felter entrou no dormitório dos seis homens e disse:
— «Pecos» Dieter, o patrão quer falar contigo.
— Suponho que não é para me aumentar o ordenado — ironizou Dieter.
— Não sei; tenho o costume de obedecer sem fazer perguntas... e aconselho-te a que faças o mesmo.
Dieter seguiu o capataz até ao edifício principal e logo que entrou na ampla sala de jantar este encostou-lhe o cano do revólver aos rins, enquanto Holker se levantava e lhe dizia.
— Bem, amigo «Pecos» Dieter, és um excelente atirador, mas parece-me que também és um porco traidor. Que fazias ontem à noite no «rancho» dos Lanuza?
Dieter compreendeu que alguém o tinha seguido e, mentalmente, chamou-se estúpido a si próprio por não ter reparado. Aquilo estragava os seus planos e deixava-o à mercê do «rancheiro».
— Cheguei até lá por puro acaso — respondeu, sabendo que ninguém acreditaria nas suas palavras. Não se enganou.
O primeiro a soltar uma ruidosa gargalhada foi o próprio Holker e, em seguida, o juiz, o banqueiro, o armazenista e os dois jogadores profissionais fizeram coro com ele.
— De acordo, «Pecos», acreditar-te-ei...
Dieter viu um estranho brilho assassino nos olhos do «rancheiro», mas não podia fazer nada. Se tentasse sacar os seus revólveres Felter destroçar-lhe-ia a coluna vertebral a tiro.
— ...mas não quero que voltes a visitar os Lanuza. Portanto, Felter encarregar-se-á de ti enquanto nós vamos acabar com os assassinos do meu querido amigo Bremer.
— Que pensa fazer comigo? perguntou Dieter, para ganhar tempo.
— Eu nada, «Pecos»... Fá-lo-á Felter. Ele contratou--te e será ele também quem te dará o que mereces —respondeu, ironicamente, Ira Holker.
Naqueles instantes, Dieter desejava ter entre as mãos uma lança apache para matar o assassino de seu pai da mesma forma que Jo Dobson tinha morrido. Compreendeu que estava perdido e decidiu morrer matando. Lançou-se para a frente, para atacar Holker, mas um golpe terrível aplicado com o cano do revólver derrubou-o antes de poder dar um passo. Felter tinha-o golpeado com selvajaria por detrás da orelha esquerda e Dieter tombou como se tivesse sido fulminado por um raio.
— Acaba com ele, Felter — ordenou Holker.
Em seguida, dirigindo-se aos seus cúmplices, acrescentou:
—Vamos, amigos. Chegaremos ao «rancho» dos Lanuza uma hora depois de anoitecer.
— A noite está estupenda para se morrer — comentou alegremente o juiz, fazendo oscilar a sua grande barriga.
— Enforcaremos toda a família — acrescentou Jess Craige.
— Menos a rapariga... quero-a para mim — disse o juiz, passando a mão pelo queixo gorducho.
— De acordo; a rapariga será para ti — concedeu Holker.
Desejava que o juiz se sentisse satisfeito... até que chegasse a hora de morrer. O grupo abandonou a ampla dependência, deixando o corpo inconsciente de Dieter caído sobre as tábuas polidas que formavam o pavimento.
A seu lado, estava o capataz, disposto a cometer mais um assassínio. Mas antes de matar Dieter, desejava que este recobrasse o conhecimento para lhe fazer algumas perguntas.

(i) No dia dois de Fevereiro de 1848 terminou a guerra entre os Estados Unidos e o México com a assinatura do tratado de Guadalupe-Hidalgo. O México teve de ceder os territórios do Arizona, Alta Califórnia e Novo México. (N. do A.).
 

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