quarta-feira, 12 de março de 2014

PAS263. O fim do ódio


Quando ainda mal se tinha deixado de ouvir o ruído dos cascos dos animais, os pretensos mineiros, à frente dos quais iam o xerife e Wilbur, este curado de embriaguez como por encanto, desataram os cavalos e lançaram-se em furiosa perseguição de Donald e Malcom, quase chocando com Carlos e alguns dos seus homens que se dirigiam «Fort Worth» em busca de provisões.
- Corra em seu socorro, Carlos! – gritou, momentos depois, Dorothy que, atenta às manobras dos dois grupos, saíra para a rua.
- Em socorro de quem? – perguntou Carlos, atónito, sem querer acreditar que alguém pudesse pedir a sua ajuda a favor do seu pior inimigo.
- Oh! Não me lembrava, meu Deus! – gemeu em seguida Dorothy, ao recordar a inimizade existente entre Coleman e Idell.
- Rapaz – interveio Peter que era um dos homens que acompanhavam Carlos, faz o que te parecer, mas eu não posso permitir que se assassine uma pessoa, podendo evitá-lo e o que esses homens que vimos sair em louca correria vão fazer chama-se na minha terra um assassínio. Vêm comigo, Rob, Roy…?
Carlos manteve-se impassível, parecendo indeciso sobre o que deveria fazer, mas por fim tomou uma resolução.
- Que nunca se possa dizer que um Coleman permitiu que se preticasse um crime nem que seja na pessoa do seu pior inimigo! Avante, rapazes. Sigam-me!
(Coleção Bisonte, nº 54)

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