Quando ia a entrar, os batentes da porta abriram-se inesperadamente, da parte de dentro, dando passagem a um homem corpulento que lhe deu um violento empurrão, fazendo-o retroceder.
Os dois reconheceram-se imediatamente.
— O senhor outra vez! — grunhiu o xerife, irritado.
— Exatamente. Mas desta vez aguardo as suas explicações por este atropelo! — replicou Ronald, com voz cortante.
Precisava de desembaraçar-se, quanto antes, do representante da Lei, pois considerava-o um mau inimigo, e o momento não podia ser mais oportuno, visto que a sua morte provocaria a confusão suficiente para retardar qualquer Acão contra os ladrões de gado, embora isso não o preocupasse grandemente, pois deviam ter tido tempo bastante para apagar os seus vestígios.
Por muito calmo que o xerife fosse — e tinha fama disso— a morte de seu filho às mãos daquele homem havia-o revoltado e, por isso, perdeu a sua habitual serenidade, seguindo inconscientemente o jogo do aventureiro.
— Saia já daqui, Gray — explodiu, fora de si. — Em Nieland, não queremos assassinos...
— Para matar tranquilos forasteiros, é necessário ser-se filho do xerife?
— Maldito!
Perdendo o domínio dos nervos ante a irónica alusão, o xerife esqueceu-se completamente da sua estrela, assim como dos deveres que ela lhe impunha, para não ser mais do que pai.
E dando largas ao seu rancor e desejo de vingança, empunhou o seu «Colt», numa reação rápida e selvagem.
A sua agilidade de movimentos justificou a fama de atirador de que gozava, mas mesmo assim não foi suficiente.
Através da leve cortina de fumo do seu revólver, Ronald viu o xerife cair redondamente no solo e, depois, olhou à sua volta, preparado para repelir qualquer ataque de que pudesse ser alvo.
Apesar disso, depressa compreendeu que, pelo menos de momento, não havia perigo.
O maior assombro paralisara os dois ajudantes do xerife, que tinham saído atrás deste, assim como as numerosas testemunhas do caso.
Então, guardando o revólver no coldre, encaminhou-se resolutamente para a estrebaria onde tinha o seu cavalo, compreendendo que lhe convinha desaparecer durante algumas horas, até passar a efervescência que o acontecimento provocaria inevitavelmente.
Os dois reconheceram-se imediatamente.
— O senhor outra vez! — grunhiu o xerife, irritado.
— Exatamente. Mas desta vez aguardo as suas explicações por este atropelo! — replicou Ronald, com voz cortante.
Precisava de desembaraçar-se, quanto antes, do representante da Lei, pois considerava-o um mau inimigo, e o momento não podia ser mais oportuno, visto que a sua morte provocaria a confusão suficiente para retardar qualquer Acão contra os ladrões de gado, embora isso não o preocupasse grandemente, pois deviam ter tido tempo bastante para apagar os seus vestígios.
Por muito calmo que o xerife fosse — e tinha fama disso— a morte de seu filho às mãos daquele homem havia-o revoltado e, por isso, perdeu a sua habitual serenidade, seguindo inconscientemente o jogo do aventureiro.
— Saia já daqui, Gray — explodiu, fora de si. — Em Nieland, não queremos assassinos...
— Para matar tranquilos forasteiros, é necessário ser-se filho do xerife?
— Maldito!
Perdendo o domínio dos nervos ante a irónica alusão, o xerife esqueceu-se completamente da sua estrela, assim como dos deveres que ela lhe impunha, para não ser mais do que pai.
E dando largas ao seu rancor e desejo de vingança, empunhou o seu «Colt», numa reação rápida e selvagem.
A sua agilidade de movimentos justificou a fama de atirador de que gozava, mas mesmo assim não foi suficiente.
Através da leve cortina de fumo do seu revólver, Ronald viu o xerife cair redondamente no solo e, depois, olhou à sua volta, preparado para repelir qualquer ataque de que pudesse ser alvo.
Apesar disso, depressa compreendeu que, pelo menos de momento, não havia perigo.
O maior assombro paralisara os dois ajudantes do xerife, que tinham saído atrás deste, assim como as numerosas testemunhas do caso.
Então, guardando o revólver no coldre, encaminhou-se resolutamente para a estrebaria onde tinha o seu cavalo, compreendendo que lhe convinha desaparecer durante algumas horas, até passar a efervescência que o acontecimento provocaria inevitavelmente.
(Coleção Colorado, nº 6)
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