(Coleção Pólvora, nº 14)
Um projeto de Lei, no Senado do Estado da Califórnia,
concedeu a Milton Lovelace, rancheiro, o direito de construir uma grande
represa, com o fim de acumular a água proveniente dos rios Fresno e São
Joaquim. O destino da água seria regar uma grande extensão de terreno que se
empregaria na cultura de arroz. Ninguém teria tido qualquer objeção a fazer a
semelhante projeto… se, entre todos aqueles milhares de hectares que se pensava
submergir debaixo de milhões de metros cúbicos de água, não se contassem as
melhores pastagens do condado. O facto de os terrenos pertencerem a Lovelace
não queria dizer nada. Os outros rancheiros levavam lá os seus rebanhos,
pagando os direitos ao proprietário. Entretanto, nos últimos tempos alguns
tinham manifestado alguma resistência para executar o pagamento o que irritou
Lovelace o qual se decidiu por este golpe de teatro. Ciente que nenhum
americano colaboraria na execução do projeto, resolveu contratar japoneses que
viviam em guetos miseráveis de São Francisco por vezes sob a tutela de
indivíduos muito perigosos.
Ao longo da novela Frank Mc Fair esclarece os interesses em
jogo e cria uma trama em que o próprio Lovelace se torna vítima da teia que fez
construir… O autor evidencia verdadeira maestria no tratamento do conto de
terror.
Passagens selecionadas:
PAS135. Uma mulher na tempestade
PAS136. Uma sombra na noite
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