domingo, 9 de abril de 2023

CLT026.04 A morte não deixaria de andar atrás dele

Laura bebia o champanhe de má vontade. A situação estava a tornar-se feia. Entretanto Jules Blackfield e os quatro pistoleiros tinham-se sentado num camarote. O duro olhar do chefe percorreu o saloon até fixar a mesa ocupada por Laura Smiles e Norman Wright.

—Aquela orgulhosa já pescou um incauto -- disse com desprezo.

— Tem muitas manias, não é, chefe? — comentou Ernie Skill.

— Sim, demasiadas para estar aqui metida. Há dias tive de bater-lhe, virou-se como uma gata assanhada. Agora, porque tenho assuntos mais importantes em que pensar, nada farei, mas um dia ou outro vai pagá-las. Arranjarei as coisas de maneira que saia da cidade sem um tostão sequer.

— Não merece outra coisa — disseram, pouco mais ou menos, os quatro «pistoleiros», dando razão ao seu chefe.

—Esse homem é forasteiro—disse Jules Blackfield referindo-se a Norman Wright. — Nunca o tinha visto por aqui. É preciso ter cuidado com os desconhecidos. Não podemos esquecer que foram atacados por um desconhecido, que causou a morte de quatro dos nossos.

— Esse homem não parece perigoso — comentou Ernie Skill.

— É jovem, parece um frequentador habitual destes sítios — disse Short Partner.

—E tu que achas, Owner? — perguntou Jules Blackfield. — Embora não olhes nunca de frente, costumas saber quando um tipo é de cuidado.

— É difícil, assim de repente... mas nunca se deve considerar inofensivo quem possui os ombros tão largos. Mas mesmo assim, não é o tipo que nos atacou nos arredores. Agora que já temos os nervos mais tranquilos, dir-lhes-ei que aquele ataque foi casual, talvez se tratasse de alguém que foi atingido pelas nossas balas. Não gostaria de ter aquele atirador à minha frente como inimigo.

— Bem, vamos pedir whisky. Quanto a esse tipo, é pena não poder tê-lo como adversário ao poder. De uma coisa estou certo: da sua volumosa carteira. De todas as formas, não o vamos perder de vista.

O criado trouxe uma garrafa, que não demoraram a esvaziar. Rufus Blood, o de figura hercúlea, e Short Partner manifestaram desejos de jogar uma partida de cartas e desceram do camarote, à procura de uma mesa. Não encontraram nenhuma, pois estavam ocupadas por jogadores que não abandonavam as cartas: uns com o desejo de aumentar os ganhos acumulados, outros impacientes por recuperar o perdido.

Blood e Partner aproximaram-se do balcão.

—Vamos pedir um jarro de cerveja para aclarar a garganta — propôs Short Partner. Boa ideia.

Os dois «pistoleiros» beberam o líquido sem respirar quase, não deixando nem uma gota.

— Ouve uma coisa, Short: acho que tive uma boa ideia.

— Sendo tua, não pode ser muito boa, mas diz.

— Gostavas de arranjar barulho? Barulho? E com quem?

—Com esse forasteiro tão elegante.

Os olhos de réptil de Short Partner animaram-se.

—Ouve, Rufus, não estaria nada mal. E isso contribuiria para nos elevar aos olhos do chefe. Não gosta nada de Laura Smiles.

— Além de que, a esse, a pesar do que disse Pai Owner armado em esperto, posso desmanchá-lo com um murro.

—Vamos a isso, Rufus.

—Sim, mas vamos beber antes um whisky duplo.

Beberam o conteúdo do copo de um só gole e aproximaram-se do local onde se encontravam Norman e Laura. Sem fazerem grandes cerimónias, Rufus e Partner pararam frente a eles.

Os dois jovens bebiam lentamente. O encanto que tinha havido nos primeiros momentos da sua amizade, tinha desaparecido. As dúvidas que tinham um do outro, pareciam acorrentá-los.

Quando Norman viu chegar Rufus Blood, sorrindo odiosamente, não pressagiou nada de bom. Aquilo era uma cilada com toda a certeza. Um pouco mais atrás, tinha ficado Short Partner, com a mão apoiada na culatra do seu revólver.

Laura Smiles empalideceu. Norman preparou-se para o que desse e viesse.

— Oiça... cavalheiro—começou a dizer Rufus, dirigindo-se ao rapaz com afetada cerimónia. —Viemos incomodar...

— De que se trata? — perguntou Norman franzindo as sobrancelhas.

—Viemos roubar-lhe o seu lindo par.

Laura Smiles ia levantar-se, mas a sua curiosidade feminina foi mais forte e ficou à espera para ver a reação de Norman Wright.

— Que quer dizer? Não percebo!

—Explica tu, Short, que és mais fino.

Short Partner adiantou-se:

—Sem dúvida o forasteiro ignora que Laura Smiles se deve à sua, arte — começou por dizer com sarcasmo—e queríamos que ela subisse ao palco e nos encantasse com a sua voz maviosa.

— Sim, depois do champanhe deves ter uma voz magnífica, hem, linda? — disse Rufus rindo às gargalhadas.

Norman tentou dominar-se, mas a cólera fervia no seu peito. Entretanto, o público tinha dado pelo que acontecia e seguia o incidente com grande curiosidade.

Do seu camarote, Jules Blackfield e os outros dois «pistoleiros» tinham os olhos postos na cena, que noutra ocasião lhes teria desagradado, por não lhes convir, mas tratando-se de Laura Smiles, a quem odiava, estava satisfeito com o incidente. Estava certo do sucesso de Rufus e de Partner. Reconhecia a sua força e a sua pontaria. O que lhes tinha acontecido ao ter de fugir de um desconhecido e hábil atirador, era excecional. Quanto à crítica que o caso pudesse ocasionar nada incomodava Jules Blackfield, pois quem estivesse contra ele e o demonstrasse, era homem morto. Ele guardava as aparências sempre que podia e os outros quando murmuravam faziam-no em voz muito baixa.

— Saia daqui imediatamente — disse Norman com toda a calma. — Esta senhora está comigo e será bom que não a incomodem.

Rufus Blood adiantou o peito e olhou com os olhos muito fechados de pura satisfação.

—Vê-se que é forasteiro e desconhece os nossos costumes. Essa... senhora vamos levá-la connosco e cantará. Vai cantar com certeza!

Laura Smiles estava lívida. Não podia mais e levantou-se.

—São uns porcos, uns porcos bandidos!

— Tu, cala-te — e Blood puxou-a brutalmente, indo Laura cair sentada na sua cadeira.

A rapariga ficou muito abatida. Que faria Norman? Este pôs-se de pé, cheio de raiva. Mas era um federal em serviço e como tal tinha de agir, calculando uma a uma as suas ações. Apesar de tudo, não havia dúvidas de que estava a ser empurrado para a luta e teria de enfrentá-la, e desconfiava de Laura. Tudo o que acabava de acontecer podia ter sido preparado. Tinha frente a si dois homens e na frisa Jules Blackfield com mais dois «pistoleiros». Difícil situação a sua!

Norman julgou que tinham descoberto a sua identidade e tentavam matá-lo por todos os meios.

—Parece que querem luta. Eu não vinha cá com essa intenção.

Rufus deu uma grande gargalhada.

—Vê-se, vens muito fino... Muita planta e... e mais nada. Com licença, vou chamar-te cobarde...

Perante aquele insulto retomou a serenidade c recuperou a sua coragem; 'como não tinha outro remédio senão lutar, lutaria com toda a sua força. Olhou sem pestanejar para Rufus Blood, a sua cara transformou-se, seus olhos cinzentos pareciam de aço.

—Tenho de lutar com os dois ao mesmo tempo?

Disse-o tão sério que desta vez Blood não se riu. somente respondeu:

—Basto só eu para te triturar!

—Isso é o que vamos ver.

Norman adiantou-se, pondo o corpo de lado e inclinado para baixo. Ao levantar-se com rapidez lançou um soco terrível com a esquerda, que fez cambalear a pesada mole humana que era Rufus Blood.

Um murmúrio de surpresa e admiração saiu de todas as gargantas. O forasteiro aparecera como vítima, ninguém duvidava que acabaria convertido num farrapo nas mãos do temível Rufus Blood. E era este quem tinha apanhado o primeiro soco, que a julgar pelos seus efeitos devia ter sido terrível.

Norman não se atirou contra o seu antagonista, preferindo esperar; entretanto não tirava os olhos de Short Partner.

Em poucos momentos mudou a opinião de todos, especialmente os mais interessados. Jules Blackfield viu o suficiente para considerar perigoso o forasteiro. O seu «pistoleiro» Pat Owner tinha razão.

Também Laura compreendeu imediatamente que Norman não era um cobarde. Certamente tinha as suas razões para mostrar-se prudente, mas acabava de demonstrar que sabia lutar como um homem.

Rufus Blood levantou-se, era muito forte e por isso já estava quase recomposto da pancada, mas a raiva consumia-o. Ele que tinha desafiado, era o primeiro a cair! Lançou-se contra Norman Wright, agitando os seus poderosos punhos, procurando lançá-los com força ao rosto e corpo de Norman, o qual com uma rapidez e agilidade extraordinárias se esquivava.

Blood gastava as forças inutilmente e de quando em quando recebia um forte soco. Não obstante, possuía uma força física excecional e não lhe faziam grande impressão os socos que lhe aplicava Norman. E não deixava de atacar uma vez por outra.

Apesar da ciência, Norman recebeu alguns socos, e embora em parte conseguisse desviá-los comprovou a potência do seu adversário. O bandido disparou a sua direita, concentrando toda a sua força, mas Norman estava alerta e abaixou-se; o soco falhou.

Ao levantar-se o federal aplicou a Rufus um grande soco; o forte «pistoleiro» desviou-se bem, recuando.

—Vou matar-te! — ameaçou.

Blood era muito resistente, estava convencido de que quando alcançasse o forasteiro em cheio, este cairia inconsciente, pois certamente estava cansado depois de todo o esforço realizado. Tornava a encontrar-se a si próprio novamente, depois da surpresa inicial; agora sabia que enfrentava um lutador perigoso; antes tinha julgado que bastaria um só golpe para abater o forasteiro. Avançou vagarosamente com os dois poderosos braços para a frente, em guarda, e prontos a bater ao mesmo tempo. Agora saberiam todos quem era Rufus Blood!

Norman esperou tranquilamente, inclinou-se e bateu-lhe no estômago, mas o gigante Blood fez uma finta e não sofreu nenhum dano. Dada a posição de Norman, viu uma boa oportunidade para o atirar ao chão e lançou a sua direita com grande potência. Desta vez o jovem caiu para trás.

Os olhos de Rufus lançaram chamas e um rugido de triunfo saiu dos lábios, os seus punhos batiam com rapidez.

Norman não conseguia desviar-se. Era um momento perigoso para ele.

Na frisa, Jules Blackfield e os seus «pistoleiros» respiraram tranquilos; em baixo, junto aos lutadores o rosto de Short Partner foi perdendo a sua expressão de ameaça. Rufus ia espezinhar o forasteiro.

Laura Smiles passou da esperança para a inquietação. Pobre Norman! Sim, era um valente! As suas suspeitas de que fosse um cobarde tinham sido infundadas, mas por fim acabaria por cair. Compreendia que a sua situação era crítica, tinha escondido um «Deringer» e estava disposta a usá-lo se os «pistoleiros» fizessem qualquer barbaridade a Norman.

— Cobarde! — exclamou Rufus Blood. — Por que não lutas como antes? Não vês que te deixei ganhar um pouco para me divertir mais?

Confiava plenamente na sua vitória e permitiu--se aquela jactância num momento em que Norman acabava de encaixar um duríssimo golpe e retrocedia, chocando contra uma mesa e partindo-a ao meio.

Mas levantou-se rapidamente. Outro homem não poderia tê-lo feito, depois de receber um castigo de Blood, -muito perigoso pela sua força. Mas ele juntava à sua excelente preparação física uma grande rapidez de reflexos e assim, mesmo que fosse alcançado pelo forte Blood, jamais o braço deste chegaria com toda a sua força devido à esgrima do federal.

Norman tentou um golpe com a esquerda. O seu forte adversário dispôs-se a apanhá-lo, precisamente o que o jovem esperava, pois rapidamente disparou um soco com a direita para o estômago do «pistoleiro», que estava a descoberto.

Blood não pôde evitar um grito de dor e levou as mãos ao local dorido; parecia que acabava de sofrer a investida de um touro.

O federal aproveitou este momento e bateu-lhe duramente na boca, fazendo-lhe saltar os dentes.

Blood cuspiu-os juntamente com sangue, cego de ira. O seu aspeto era terrível. Adiantou-se como uma fera...

Norman desviou o corpo, afastando-se. Rufus caiu, chocando o seu corpo sinistramente contra a madeira.

Os dedos nervosos do «pistoleiro» Short Partner chegaram ao seu revólver. Laura Smiles não o perdia de vista.

Os que contemplavam a violenta cena gritavam presos de grande excitação. Rufus Blood não podia levantar-se, embora o tentasse desesperadamente. Era o triunfo da inteligência sobre a força bruta.

Jules Blackfield tinha os maxilares contraídos.

—Esse forasteiro é realmente perigoso. Rufus não pode com a sua alma. Isto preocupa-me... —murmurou.

Ernie Skill e Pat Owner, que estavam ao seu lado, concordaram silenciosamente.

—Short Partner matá-lo-á —disse o último, entredentes.

Rufus Blood tinha a cabeça como um tambor. Norman ao vê-lo vencido afastou-se. Suspeitava do outro «pistoleiro», cujo olhar de esguelha não dava boa impressão. Não perderia de vista nenhum dos dois. O gigante Rufus estava cansado, dobrou os joelhos e baixou a cabeça humilhado.

— Querias triturar-me! Chamaste-me cobarde Responde agora!

Blood revolveu-se como um Sansão enfurecido. Desta vez conseguiu levantar-se, cheio de raiva. Só lhe interessava matar! Realizando um esforço sobre-humano e esquivando o corpo «puxou» ...

Aconteceu uma coisa incrível. Por muitos anos lembrariam o acto de Norman Wright. Foi tão rápida a sua maneira de agarrar o revólver, que ninguém conseguiu ver a sua trajetória, e o mais surpreendente resultou da sua forma de disparar, partindo a arma que empunhava Rufus e girando a sua rapidamente na direção do «pistoleiro» Short Partner.

Norman já o tinha previsto. Nos poucos segundos em que tivera ocasião de contemplar os olhos do «pistoleiro», adivinhara a sua maldade. Estava certo de que atiraria à traição na primeira oportunidade. E não se enganou.

Uma vez fixado o alvo sobre Rufus Blood, Norman dedicou a sua atenção a Short Partner, acionando o «Colt» e disparando. Partner tinha puxado com rapidez, mas não chegou a disparar... O segundo disparo que se ouviu no saloon provinha do revólver de Norman Wright.

Partner deixou cair a arma e levou as mãos ao peito. Um surdo estertor saiu da sua garganta e caiu sem vida no chão, produzindo um ranger sinistro. Tudo tinha sido fantasticamente rápido e Laura, embora decidida a ajudar Norman não teve sequer tempo de utilizar o seu «Derringer». O pasmo dominava todos os presentes. A humilhação de Rufus não conhecia limites; estava completamente aturdido.

Jules Blackfield levantou-se e desceu ao recinto com toda a serenidade. Aproximou-se de Norman Wright e disse com grande cinismo:

— Dá-me licença que lhe diga umas palavras? —perguntou com correção.

Norman olhou para ele demoradamente. A expressão do jovem era calma, e, no entanto, o seu sangue fervia nas veias como lava ardente. Aquele era o homem por causa do qual todos os defensores da Lei andavam com a cabeça em água. Nem com violências nem com habilidades tinham conseguido caçá-lo, pois todos os seus perseguidores tinham caído varados pelas suas balas.

O jovem federal tinha ordens de capturar o temível bandido vivo ou morto, não interessava, o que interessava era ser rápido para não cair crivado pelos certeiros tiros dos seus «pistoleiros». Com que rapidez se sucediam os factos! A situação de Norman era complicada e difícil. Com voz pausada, mas firme, respondeu a Jules Blackfield:

— Que deseja?

— Esse homem que está no chão vencido, e esse outro que está morto, entraram neste local comigo. Considero-me na obrigação de lhe dar uma satisfação.

— O senhor nada teve a ver com o assunto, pelo que não tem de preocupar-se. Todos viram o que aconteceu. Era isto o que queria que lhe dissesse?

— Este — indicou Jules Blackfield apontando para Rufus — é vaqueiro no meu rancho. Esse outro— olhou para o cadáver de Short Partner — era....  — Fui atacado. Tive de defender-me

—E fê-lo às mil maravilhas. Malditos bêbados! — fingiu Jules Blackfield, aborrecido. — Tinha-lhes dito que não se embebedassem. Foi bem feito... Levanta-te Rufus! Se amanhã não trabalhares como deves, ficas despedido.

Jules Blackfield possuía um rancho. Na realidade todos os seus vaqueiros eram terríveis gun-men. O rancho era o quartel-general do qual partiam todas as operações.

Rufus Blood obedeceu e afastou-se, rogando pragas. Compreendia o jogo do chefe, ao qual já estava habituado.

— É uma pena não haver sheriff aqui —continuou, descarado, Jules Blackfield. — Estes bêbedos não armariam tantas zaragatas...

— À falta de sheriff— replicou o federal — é bom saber-se defender. Não procurei a luta; depois fui obrigado a defender a minha vida. Eles assim o quiseram. Fique tranquilo, senhor...

— Jules Blackfield. Lamento os incómodos que lhe causaram os meus vaqueiros. Não julguei que chegassem a tanto, senhor...

— Norman Wright...

Laura Smiles era esperta e naquele momento percebeu que Norman não estava no saloon por acaso. Sendo um homem tão valente e rápido como acabara de demonstrar, por que motivo se continha perante Jules Blackfield e falava com diplomacia? Aquele jovem era desconcertante.

— Ficará em Riverside? — perguntou Blackfield.

—Vamos ver...

E Norman fez um gesto que indicava que se desejava retirar

—Vou deixá-los — disse. E voltando-se para Laura: —Tive muito prazer...

Laura Smiles ficou surpreendida e não se atreveu a replicar. Jules Blackfield retirou-se para a sua mesa, depois de se inclinar suavemente. Não deixava de compreender o perigoso que era Norman Wright, a quem tinha decidido eliminar. Antes olhou depreciativamente para Laura Smiles, mas Norman já se tinha ido embora. Laura estava aborrecida e desgostosa.

O federal pagou a despesa no balcão e agradecendo, mas, sem aceitar os numerosos convites que recebeu daqueles que o tinham admirado, saiu para a rua com passo firme e seguro.

Mas não estava muito descansado. Que aconteceria? Não fazia a menor ideia. A única coisa certa era que a morte já não deixaria de andar atrás dele.

 

 

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