Chegou o momento de proceder à publicação do número 26 da Coleção Colt, uma obra de Sam Fletcher, depois de nos ter trazido Cliff Bradley, Donald Curtis, Keith Luger e outros.
E que podemos dizer num breve resumo?
O agente federal Norman Wright recebeu como missão aprisionar ou abater o famigerado bandoleiro Jules Blackfield, um homem sanguinário que, na região de Riverside, se dedicava às mais truculentas atividades, sob a capa de um rancheiro bem sucedido.
A sua chegada àquela cidade foi estranhamente precedida pela assistência ao ataque de um bando a um homem isolado a quem infrutiferamente tentou auxiliar. O pobre foi abatido e ele deu-lhe piedosa sepultura sem saber de quem se tratava,
Em Riverside a sua entrada foi meteórica em termos de duelos com bandidos ligados a Blackfield. E o seu encontro com uma mulher que trabalhava num «saloon» não o deixou muito confiante em relação a esta, apesar de ela se confessar humilhada pelo bandido.
Norman veio a integrar-se melhor no ambiente de Riverside a partir do momento em que teve a sorte de salvar uma jovem das garras de um urso a qual era filha de um dos principais rancheiros da região o qual detestava o bandido embora não tivesse coragem para o enfrentar sozinho. Aqui a novela ganhou em interesse, pois estabeleceu-se um laço romântico com a jovem o qual era presenciado com ciúme pela cantora de «saloon» e veio a despertar a inveja do bandido. Na festa de anos desta, a tensão subiu ao extremo e atingiu um ponto sem retorno com a aparição do cavalo de um rancheiro amigo e que Norman reconheceu como a montada do homem a quem tinha infrutiferamente ajudado.
Eis uma novela de Sam Fletcher com excesso de tiroteio, mas com algumas passagens que lhe conferem algum encanto. A tradução deixa bastante a desejar, havendo por vezes frases sem sentido.
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