sábado, 11 de julho de 2015

PAS503. Ecos da morte de Budy King

O estrondo causado pelo tiroteio obrigou Jess Syl-van a dar uni salto quase vertical. Os seus olhos, afastado o sono, perscrutaram em volta, 'abarcando inúmeros pormenores num)) rapidíssimo relance. Tiros em Yegua City! Alguém se lhe havia antecipado ou, então, voltava o caos! Ambas as coisas o afetavam directamentee e requeriam a sua presença imediata na taberna de Pitchman.
Procurou os seus companheiros com o olhar, mas só encontrou o veterinário, que crispava as mãos nos braços da cadeira e acusava os tiros como se fossem chicotadas descarregadas sobre si mesmo. O rosto descomposto, as pupilas contraídas e o ar espavorido, convenceram Jess de que algum facto inesperado tinha tomado forma enquanto dormia. Por isso, antevendo uma verdade que quase lhe parecia monstruosa, perguntou:
— Onde está Budy?
— Não... não sei — respondeu, com voz impessoal, Thompson. — Mente, doutor. O senhor sabe... e vai já dizer-me. Avie-se! Talvez ele precise da minha ajuda!
— Creio que Budy King já não precisa de nada,

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