Monty Russell foi a enterrar no pequeno cemitério de Fresno. Além da família composta pelos seus irmãos mais novos, Jeff e Celeste, também se encontrava com eles a tia Nora, a frágil e caduca mulher, irmã da mãe dos jovens, assim como muitos vizinhos e rancheiros da povoação.
Os Russell foram sempre apreciados pelas suas inumeráveis qualidades e boa vontade com que acudiam a socorrer o próximo. Todos queriam e respeitavam o desaparecido proprietário do «Quatro Barras», tanto como a Celeste e Jeff, pois ambos seguiam a linha de bondade marcada pelo seu irmão mais velho. A indignação que o vil assassínio produziu era unânime. Nem um só dos homens presentes deixou de pensar no prazer que experimentaria se pudesse enfrentar o assassino.
Quando o pastor terminou o correspondente panegírico, ouviram-se as primeiras pazadas de terra chocarem com a tampa do ataúde. Naquele momento, a voz vibrante de Celeste Russell elevou-se, e, embargada pela dor, disse:
— Juro não descansar, Monty, enquanto não veja pendurado pelo pescoço o homem que te fez encerrar nesse ataúde! Amaldiçoo com todas as minhas forças o amor que um dia lhe tive e sinto-me envergonhada de o ter conhecido!
Jeff deixou cair uma lágrima pela face curtida, enquanto a tia Nora, com o rosto coberto por um véu, continuava chorando copiosamente, entrecortando o choro de vez em quando por soluços.
— Ofereço quinze mil dólares a quem me traga vivo Harry Aldon! Mas quero-o vivo! Compreendem? Desejo ser eu mesma quem ajuste ao seu pescoço o laço com que o enforcaremos no ramo mais sólido da árvore que dá sombra ao túmulo de meu irmão!
Nos olhos dos circunstantes brilharam estranhos fulgores. Quinze mil dólares era uma soma que eles nunca tinham visto reunida em toda a sua vida. No cérebro dos presentes começou a bulir a ideia de que pela enorme quantidade de dinheiro merecia a pena correr qualquer risco na captura do assassino. Já ninguém pensava em matá-lo onde quer que o encontrasse. Era preciso aguçar o engenho para lhe fazer uma cilada e levá-lo atado cotovelo a cotovelo à presença da generosa doadora.
Os Russell foram sempre apreciados pelas suas inumeráveis qualidades e boa vontade com que acudiam a socorrer o próximo. Todos queriam e respeitavam o desaparecido proprietário do «Quatro Barras», tanto como a Celeste e Jeff, pois ambos seguiam a linha de bondade marcada pelo seu irmão mais velho. A indignação que o vil assassínio produziu era unânime. Nem um só dos homens presentes deixou de pensar no prazer que experimentaria se pudesse enfrentar o assassino.
Quando o pastor terminou o correspondente panegírico, ouviram-se as primeiras pazadas de terra chocarem com a tampa do ataúde. Naquele momento, a voz vibrante de Celeste Russell elevou-se, e, embargada pela dor, disse:
— Juro não descansar, Monty, enquanto não veja pendurado pelo pescoço o homem que te fez encerrar nesse ataúde! Amaldiçoo com todas as minhas forças o amor que um dia lhe tive e sinto-me envergonhada de o ter conhecido!
Jeff deixou cair uma lágrima pela face curtida, enquanto a tia Nora, com o rosto coberto por um véu, continuava chorando copiosamente, entrecortando o choro de vez em quando por soluços.
— Ofereço quinze mil dólares a quem me traga vivo Harry Aldon! Mas quero-o vivo! Compreendem? Desejo ser eu mesma quem ajuste ao seu pescoço o laço com que o enforcaremos no ramo mais sólido da árvore que dá sombra ao túmulo de meu irmão!
Nos olhos dos circunstantes brilharam estranhos fulgores. Quinze mil dólares era uma soma que eles nunca tinham visto reunida em toda a sua vida. No cérebro dos presentes começou a bulir a ideia de que pela enorme quantidade de dinheiro merecia a pena correr qualquer risco na captura do assassino. Já ninguém pensava em matá-lo onde quer que o encontrasse. Era preciso aguçar o engenho para lhe fazer uma cilada e levá-lo atado cotovelo a cotovelo à presença da generosa doadora.
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