segunda-feira, 21 de março de 2016

BIS105. Matar ou morrer

(Coleção Bisonte, nº 105)
 
 
«Matar ou morrer» é mais um livro onde Raf G.Smith exibe as suas caraterísticas mais conhecidas: fanfarronice estúpida no herói principal, neste caso, Harry Aldon e aguçado instinto para a intriga policial desenhada a partir de um assassínio com caraterísticas de muita crueldade e sucessiva lista de suspeitos até se chegar ao culpado, muitas vezes, alguém que nem força tinha para matar uma formiga. A linguagem do autor é ainda típica de um provincianismo saloio, com diálogos sem nexo, e denunciando o modo como ele próprio falaria com os seus conterrâneos, afastando-se assim de uma linguagem do Oeste.
Dito isto, este livro, contemporâneo do «Vingança Trágica» publicado na Búfalo e de uma importante sequência na Cow-Boy, até é interessante, mas nada traz de novo em relação ao autor.
A capa, denunciando uma situação pela qual a heroína Celeste foi obrigada a passar pelo seu noivo que ela acusava de assassínio, é excelente. A pobre foi abandonada na noite e um tratador de porcos divertiu-se a imitar uivos de coiote para a aterrorizar.
Aqui vão ficar algumas passagens de «Matar ou morrer»: Harry, chamado a Fresno pois alguém suspeita que Celeste vai ser lesada, é acusado de assassinar um irmão desta e enceta a luta para demonstrar a sua inocência e reconquistar a mulher armada. Vejam lá se descobrem quem foi a frágil criatura que matou o irmão da beldade.

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