Fez estacar o cavalo e apeou-se com penoso esforço. O braço pendia-lhe inerte ao longo do corpo, mostrando a manga encharcada e a mão inteiramente tingida de vermelho. Teve de apoiar-se na sela antes de se dirigir para a cabana. Deu um tropeção e se não tosse o recurso do braço estendido para diante, ter-se-ia estatelado antes de chegar à porta.
Nandy Leick amaldiçoou mentalmente o filho de Charles Dean, bradando em altas vozes, cheio de dor e de cólera:
— Swater! Swater! Abre! Sou eu... Nandy Leick!
Ouviram-se uns passos precipitados e o barulho de um banco derrubado. Abriu-se a porta e apareceu o rosto de um homem contemplando o recém-chegado com espanto. Estendeu os braços e auxiliou o homem a penetrar na cabana.
— Com os diabos, Nandy. Chegaram-te a valer! Entra...
Levou-o até ao divã, onde ficou estendido, observando seguidamente o ferimento. Nandy perguntou quase num gemido:
— Terei osso quebrado?
— Não! A bala penetrou na carne e ficou aí alojada. Dentro de algumas semanas estarás são como um pero.
Limpou e desinfetou convenientemente a ferida a que fez o necessário penso, perguntando, enquanto lhe suspendia um lenço ao pescoço:
— Quem te fez a «partida», Nandy? Foi por acaso Lester Olner?
Nandy abanou negativamente a cabeça. O homem, entretanto insistiu na pergunta, manifestando uma intensa curiosidade nos seus olhos acobreados.
— Não. Lesber Olner e eu ainda não ajustámos as contas. É possível até que não voltemos a encontrar-nos. Foi outro. Um desconhecido. Um autêntico novato no manejo das armas... mas derrubou Sharto e Kirsey Logan. Eu consegui escapulir-me a unhas de cavalo, apenas com este ferimento. Foi o filho de Charles Dean. Ouviste já falar nele?
— Charles Dean? Esse homem não esteve preso durante muitos anos?
— Esteve mas já saiu e agora está a apodrecer. Meti-lhe algumas balas no peito e nas costas para que mordesse o pó. Fomos generosamente pagos e tudo correu pelo melhor. Calhou aparecer o filho na ocasião e deparar-se-lhe o pai quase a exalar o último suspiro. Deliberou vir ao nosso encontro e o resto já tu sabes tão bem como eu.
— E que pensas fazer agora?
— Vingar-me. Ninguém se gaba de ferir Nandy, impunemente
Nandy Leick amaldiçoou mentalmente o filho de Charles Dean, bradando em altas vozes, cheio de dor e de cólera:
— Swater! Swater! Abre! Sou eu... Nandy Leick!
Ouviram-se uns passos precipitados e o barulho de um banco derrubado. Abriu-se a porta e apareceu o rosto de um homem contemplando o recém-chegado com espanto. Estendeu os braços e auxiliou o homem a penetrar na cabana.
— Com os diabos, Nandy. Chegaram-te a valer! Entra...
Levou-o até ao divã, onde ficou estendido, observando seguidamente o ferimento. Nandy perguntou quase num gemido:
— Terei osso quebrado?
— Não! A bala penetrou na carne e ficou aí alojada. Dentro de algumas semanas estarás são como um pero.
Limpou e desinfetou convenientemente a ferida a que fez o necessário penso, perguntando, enquanto lhe suspendia um lenço ao pescoço:
— Quem te fez a «partida», Nandy? Foi por acaso Lester Olner?
Nandy abanou negativamente a cabeça. O homem, entretanto insistiu na pergunta, manifestando uma intensa curiosidade nos seus olhos acobreados.
— Não. Lesber Olner e eu ainda não ajustámos as contas. É possível até que não voltemos a encontrar-nos. Foi outro. Um desconhecido. Um autêntico novato no manejo das armas... mas derrubou Sharto e Kirsey Logan. Eu consegui escapulir-me a unhas de cavalo, apenas com este ferimento. Foi o filho de Charles Dean. Ouviste já falar nele?
— Charles Dean? Esse homem não esteve preso durante muitos anos?
— Esteve mas já saiu e agora está a apodrecer. Meti-lhe algumas balas no peito e nas costas para que mordesse o pó. Fomos generosamente pagos e tudo correu pelo melhor. Calhou aparecer o filho na ocasião e deparar-se-lhe o pai quase a exalar o último suspiro. Deliberou vir ao nosso encontro e o resto já tu sabes tão bem como eu.
— E que pensas fazer agora?
— Vingar-me. Ninguém se gaba de ferir Nandy, impunemente
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