Jantaram sozinhos, na ampla sala que a senhora Cross mandara alindar, e de que tao pouco tempo gozara.
Cross mal comeu. Nao podia afastar os olhos da sobrinha, a qual, de pálpebras modestamente descidas — para que ele nao pudesse notar a repugnância que lhe inspirava — comeu corn apetite normal.
Quando acabaram a refeição, a jovem disse bruscamente que começara a doer-lhe a cabeça e que ia retirar-se para o seu quarto. Cross aproveitou a ocasião para a beijar na testa. Mas logo, quando ela se voltava para se afastar, o homem pareceu endoidecer.
— Outro beijo... — disse ele, com a respiração entrecortada.
Ela olhou-o, sobressaltada, e estendeu-lhe a testa. Mas Cross nao queria beija-la na testa. Os seus lábios delgados buscaram os dela. A jovem recuou, de um salto.
— Mas, tio... — exclamou.
A voz dela tinha um tom levemente irónico, apesar de sentir uma agoniante sensação de repugnância.
— É que... — balbuciou Cross — eu...
— Boa noite, tio Herbert... — respondeu ela, suavemente. — Dorme bem.
Era o ultimo golpe de acicate, e alcançou-o em pleno flanco. Aquela suavidade, aquele não ofender-se... mais do que era preciso para uma jovem honesta... Herbert Cross extasiou-se intimamente. Podia ter a fortuna e, ao mesmo tempo, ter aquela maravilha que caminhava harmoniosamente para a escada.
— Espera... — disse, em voz rouca.
A jovem voltou-se.
— Como, tio Herbert?
— É que... tenho de falar-te.
— Amanhã, tio Herbert. Amanhã, sim?
— Não... Preferia... preferia que fosse agora... Se não te incomoda que suba contigo...
— Não, não, tio Herbert. Isso nao pode ser. Para mais dói-me a cabeça. Amanhã, tio. Vamos, dá-me outro beijo na testa.
0 coração de Cross batia-lhe furiosamente no peito. Mas dominou-se. Compreendeu que nada conseguiria se ela nao quisesse, e ela parecia nao querer. Assim, beijou-a brandamente, na testa. Diante de Herbert Cross alongava-se um futuro cor-de-rosa, só perturbado por uma ou outra pequena nuvem.
Recolheu ao seu quarto.
Mas tinha-se esquecido de uma coisa. A janela da casa de jantar dava para o portal. Regra geral, um dos seus homens guardava dia e noite a porta, armado ate aos dentes, e os criados índios vigiavam como cães de fila. Mas como Billy era da casa, o braço direito do patrão... o guarda nao fez qualquer reparo na sua presença.
Billy pôde escutar à vontade, embora o que escutou não lhe desse qualquer prazer, antes pelo contrário. E pôde ouvir o beijo.
Billy sentia-se sufocar de raiva. A sua mente primitiva tinha feito cálculos, provocados por Cross, entre os quais entrava o seu casamento com Vanessa. Vagamente, pressentia que dessa forma se aproximava dos milhões de Cross, mas a atitude do patrão, agora, nao permitia qualquer dúvida: Cross estava a traí-lo. Pretendia ficar corn «tudo», simplesmente.
Billy decidiu agir. Ali, era preciso contar com ele. Cross precisava dele para os seus trabalhos sujos, e alem disso Billy sabia demasiado. Não podiam atirá-lo para um canto, como um trapo velho.
Dispôs-se a amadurecer um plano, tao vasto e inteligente quanto pudesse. Para isso, entrou na cozinha, foi buscar uma garrafa de uísque e seguiu para o seu quarto que ficava junto das barracas dos peones. Em breve despejou meia garrafa, e as suas ideias — ele assim o julgava — tornaram-se mais lúcidas.
Nao viu, naturalmente, a sombra que seguia ao abrigo das paredes, dando a volta ao pátio central. Nem viu também quando essa sombra, ligeiramente mais escura do que as que a rodeavam, se agarrou a trepadeira e começou a subir.
Mas o guarda da porta viu alguma coisa. Ao principio julgou que seria um gato, mas logo se convenceu do seu erro.
0 guarda ficou numa situação relativamente difícil. Tinha visto Billy espreitar pela janela da casa de jantar do pátio. Tinha-o visto passear pelo pátio, resmungando confusamente. Tinha visto também os olhares que o homenzarrão lançava a rapariga, e somou dois e dois, achando que eram quatro.
— Será melhor ter a certeza... — disse em voz baixa. Dirigiu-se para o barracão onde dormiam os homens. No cubículo que servia de quarto a Billy, não havia luz. Bateu devagar a porta, e ninguém respondeu.
«— Era ele...» — pensou, corn um sorriso malicioso. Calculou que Billy, demasiado impaciente na sua paixão, não tinha achado melhor solução do que escalar a parede e saltar pela janela da sua dama. Era lá com eles. A pequena nao devia desgostar daquilo, porque não se tinha ouvido qualquer ruído que significasse protesto.
E voltou para o seu posto, pensando que as mulheres eram uns bichos estranhos. Um tipo como aquele Billy...
Lew Carey alcançou a janela, empurrou-a ligeiramente e viu que estava aberta. Dentro do quarto, ouviu um ligeiro soluço.
— Estas aí?... — perguntou. — Vanessa!
A jovem apareceu diante dele.
— Lew!... — exclamou. E abraçou-se a ele, corn tanta força que quase o fez cair. — Lew!... — soluçou. — Por que to demoraste tanto?
— Que aconteceu?
— Meu tio... — a jovem perdeu o domínio dos nervos, e um riso incontrolável sacudiu-a. — Meu tio quis... Oh, Lew! É tão ridículo, e tão repugnante...!
Lew apertou-lhe as mãos até lhe fazer doer.
— Estás a levar as coisas longe de mais... — disse ele.
— É preciso.... Enquanto pensar que pode ter-me, a mim e as terras, não tentará outra coisa qualquer... nao compreendes? Tu mesmo o disseste... Mas há mais. Oh! Querido, por que terá de acontecer-me isto, a mim? Billy tem ciúmes.
Continuava a rir, num ataque de nervos, e Lew bateu-lhe na cara, com pouca força, para a serenar.
— Vão começar a morder-se uns aos outros, não?...— perguntou ele. — Isso estaria muito bem, mas já nao dispomos de mais tempo. Esta manhã um dos fazendeiros do sul, Dyer, creio eu que se chama, recebeu uma carta do advogado de teu tio, pedindo-lhe que lhe venda as suas terras. Nao quero que haja mais sangue, querida.
— Que podemos fazer?
Lew chegou-se à janela e olhou para o pátio. Estava mergulhado em densas sombras.
— Penso apresentar um ultimato. Ou abandonam a região, ou...
— Mas eles têm a força da Lei.
— Nao a terão... «depois»... — disse Lew. E a jovem estremeceu.
Nesse momenta Lew viu que uma sombra avançava pelo pátio.
— Vem alguém... disse ele, em voz baixa.
Outra sombra veio da direita, e encontraram-se as duas ao centro do terreno livre. Depois, ambas se dirigiram rapidamente para a casa.
— Nao me agrada nada isto... — disse Lew. — Querida, tenho de deixar-te. Amanhã mesmo irei procurar o xerife, para propor-lhe, as boas, que detenha as manobras de teu tio. Como sei que vai negar-se, terei de fazer alguma pressão.
As duas sombras aproximavam-se, agora em corrida. — Quando entrarem, sairei.
— Onde tens o cavalo?... — respondeu ela, apertando-se contra ele. Lew sentiu o calor do corpo da jovem, através do roupão que ela vestia.
— Fora do rancho, naturalmente. Agora.
As duas sombras tinham chegado junto da casa, mas só uma delas havia entrado. A outra colocou-se exatamente sob a janela de Vanessa.
— Maldição... — disse Lew, entre dentes.
Ouviram som de pancadas, dentro da casa.
— Tenho pena, mas nao há outro remedio... — disse Lew, cavalgando o parapeito.
— Não... — disse a jovem. — Espera.
Debruou-se da janela e perguntou em voz alta o que se passava.
O guarda levantou a cabeça.
— Há que... entrou um homem na casa... — disse. — Tem a certeza? Por onde?
O guarda engoliu em seco.
— Por... pela sua janela.
— Como se atreve, bastardo?... — bradou ela, furiosa. — Isso vai custar-lhe taro! Tenta dizer que eu...!
— Afasta-te... — sussurrou Lew, segurando a jovem por um braço.
Ouviram-se passos pesados, no vestíbulo. Lew dirigiu¬-se para a porta, abriu-a e perdeu-se na escuridão, depois de fazer um rápido sinal a Vanessa.
Menos de cinco segundos depois apareciam Cross, Billy e os dois criados índios.
— Que aconteceu?... — perguntou a jovem, indignada.
— Este homem diz que viu entrar alguém no teu quarto, pela janela... — disse Cross, num tom gélido. — Se mentiu...
— Eu não vi... — disse Billy, cujos olhos estavam injetados de sangue, em consequência do alcool. — Foi um dos rapazes que disse ter visto.
— No meu quarto?... — perguntou ela. — Quem?
Cross tinha acendido o candeeiro. No quarto não havia ninguéns mais, além deles mesmos. Voltou-se para Billy: — Tu e esse porco... — começou a dizer.
— Todos para fora do meu quarto!... — ordenou a jovem.
Iam a sair quando um dos índios se curvou para o chão. Depois olhou para o parapeito da janela. Levantou o candeeiro e olhou mais atentamente ainda.
— Hugh! — disse ele.
— 0 que há?... — perguntou Cross.
— Um homem entrou pela janela... — foi a resposta. — Há sinais de barro.
Um circulo de caras, ameaçador, voltou-se para Vanessa.
Cross mal comeu. Nao podia afastar os olhos da sobrinha, a qual, de pálpebras modestamente descidas — para que ele nao pudesse notar a repugnância que lhe inspirava — comeu corn apetite normal.
Quando acabaram a refeição, a jovem disse bruscamente que começara a doer-lhe a cabeça e que ia retirar-se para o seu quarto. Cross aproveitou a ocasião para a beijar na testa. Mas logo, quando ela se voltava para se afastar, o homem pareceu endoidecer.
— Outro beijo... — disse ele, com a respiração entrecortada.
Ela olhou-o, sobressaltada, e estendeu-lhe a testa. Mas Cross nao queria beija-la na testa. Os seus lábios delgados buscaram os dela. A jovem recuou, de um salto.
— Mas, tio... — exclamou.
A voz dela tinha um tom levemente irónico, apesar de sentir uma agoniante sensação de repugnância.
— É que... — balbuciou Cross — eu...
— Boa noite, tio Herbert... — respondeu ela, suavemente. — Dorme bem.
Era o ultimo golpe de acicate, e alcançou-o em pleno flanco. Aquela suavidade, aquele não ofender-se... mais do que era preciso para uma jovem honesta... Herbert Cross extasiou-se intimamente. Podia ter a fortuna e, ao mesmo tempo, ter aquela maravilha que caminhava harmoniosamente para a escada.
— Espera... — disse, em voz rouca.
A jovem voltou-se.
— Como, tio Herbert?
— É que... tenho de falar-te.
— Amanhã, tio Herbert. Amanhã, sim?
— Não... Preferia... preferia que fosse agora... Se não te incomoda que suba contigo...
— Não, não, tio Herbert. Isso nao pode ser. Para mais dói-me a cabeça. Amanhã, tio. Vamos, dá-me outro beijo na testa.
0 coração de Cross batia-lhe furiosamente no peito. Mas dominou-se. Compreendeu que nada conseguiria se ela nao quisesse, e ela parecia nao querer. Assim, beijou-a brandamente, na testa. Diante de Herbert Cross alongava-se um futuro cor-de-rosa, só perturbado por uma ou outra pequena nuvem.
Recolheu ao seu quarto.
Mas tinha-se esquecido de uma coisa. A janela da casa de jantar dava para o portal. Regra geral, um dos seus homens guardava dia e noite a porta, armado ate aos dentes, e os criados índios vigiavam como cães de fila. Mas como Billy era da casa, o braço direito do patrão... o guarda nao fez qualquer reparo na sua presença.
Billy pôde escutar à vontade, embora o que escutou não lhe desse qualquer prazer, antes pelo contrário. E pôde ouvir o beijo.
Billy sentia-se sufocar de raiva. A sua mente primitiva tinha feito cálculos, provocados por Cross, entre os quais entrava o seu casamento com Vanessa. Vagamente, pressentia que dessa forma se aproximava dos milhões de Cross, mas a atitude do patrão, agora, nao permitia qualquer dúvida: Cross estava a traí-lo. Pretendia ficar corn «tudo», simplesmente.
Billy decidiu agir. Ali, era preciso contar com ele. Cross precisava dele para os seus trabalhos sujos, e alem disso Billy sabia demasiado. Não podiam atirá-lo para um canto, como um trapo velho.
Dispôs-se a amadurecer um plano, tao vasto e inteligente quanto pudesse. Para isso, entrou na cozinha, foi buscar uma garrafa de uísque e seguiu para o seu quarto que ficava junto das barracas dos peones. Em breve despejou meia garrafa, e as suas ideias — ele assim o julgava — tornaram-se mais lúcidas.
Nao viu, naturalmente, a sombra que seguia ao abrigo das paredes, dando a volta ao pátio central. Nem viu também quando essa sombra, ligeiramente mais escura do que as que a rodeavam, se agarrou a trepadeira e começou a subir.
Mas o guarda da porta viu alguma coisa. Ao principio julgou que seria um gato, mas logo se convenceu do seu erro.
0 guarda ficou numa situação relativamente difícil. Tinha visto Billy espreitar pela janela da casa de jantar do pátio. Tinha-o visto passear pelo pátio, resmungando confusamente. Tinha visto também os olhares que o homenzarrão lançava a rapariga, e somou dois e dois, achando que eram quatro.
— Será melhor ter a certeza... — disse em voz baixa. Dirigiu-se para o barracão onde dormiam os homens. No cubículo que servia de quarto a Billy, não havia luz. Bateu devagar a porta, e ninguém respondeu.
«— Era ele...» — pensou, corn um sorriso malicioso. Calculou que Billy, demasiado impaciente na sua paixão, não tinha achado melhor solução do que escalar a parede e saltar pela janela da sua dama. Era lá com eles. A pequena nao devia desgostar daquilo, porque não se tinha ouvido qualquer ruído que significasse protesto.
E voltou para o seu posto, pensando que as mulheres eram uns bichos estranhos. Um tipo como aquele Billy...
Lew Carey alcançou a janela, empurrou-a ligeiramente e viu que estava aberta. Dentro do quarto, ouviu um ligeiro soluço.
— Estas aí?... — perguntou. — Vanessa!
A jovem apareceu diante dele.
— Lew!... — exclamou. E abraçou-se a ele, corn tanta força que quase o fez cair. — Lew!... — soluçou. — Por que to demoraste tanto?
— Que aconteceu?
— Meu tio... — a jovem perdeu o domínio dos nervos, e um riso incontrolável sacudiu-a. — Meu tio quis... Oh, Lew! É tão ridículo, e tão repugnante...!
Lew apertou-lhe as mãos até lhe fazer doer.
— Estás a levar as coisas longe de mais... — disse ele.
— É preciso.... Enquanto pensar que pode ter-me, a mim e as terras, não tentará outra coisa qualquer... nao compreendes? Tu mesmo o disseste... Mas há mais. Oh! Querido, por que terá de acontecer-me isto, a mim? Billy tem ciúmes.
Continuava a rir, num ataque de nervos, e Lew bateu-lhe na cara, com pouca força, para a serenar.
— Vão começar a morder-se uns aos outros, não?...— perguntou ele. — Isso estaria muito bem, mas já nao dispomos de mais tempo. Esta manhã um dos fazendeiros do sul, Dyer, creio eu que se chama, recebeu uma carta do advogado de teu tio, pedindo-lhe que lhe venda as suas terras. Nao quero que haja mais sangue, querida.
— Que podemos fazer?
Lew chegou-se à janela e olhou para o pátio. Estava mergulhado em densas sombras.
— Penso apresentar um ultimato. Ou abandonam a região, ou...
— Mas eles têm a força da Lei.
— Nao a terão... «depois»... — disse Lew. E a jovem estremeceu.
Nesse momenta Lew viu que uma sombra avançava pelo pátio.
— Vem alguém... disse ele, em voz baixa.
Outra sombra veio da direita, e encontraram-se as duas ao centro do terreno livre. Depois, ambas se dirigiram rapidamente para a casa.
— Nao me agrada nada isto... — disse Lew. — Querida, tenho de deixar-te. Amanhã mesmo irei procurar o xerife, para propor-lhe, as boas, que detenha as manobras de teu tio. Como sei que vai negar-se, terei de fazer alguma pressão.
As duas sombras aproximavam-se, agora em corrida. — Quando entrarem, sairei.
— Onde tens o cavalo?... — respondeu ela, apertando-se contra ele. Lew sentiu o calor do corpo da jovem, através do roupão que ela vestia.
— Fora do rancho, naturalmente. Agora.
As duas sombras tinham chegado junto da casa, mas só uma delas havia entrado. A outra colocou-se exatamente sob a janela de Vanessa.
— Maldição... — disse Lew, entre dentes.
Ouviram som de pancadas, dentro da casa.
— Tenho pena, mas nao há outro remedio... — disse Lew, cavalgando o parapeito.
— Não... — disse a jovem. — Espera.
Debruou-se da janela e perguntou em voz alta o que se passava.
O guarda levantou a cabeça.
— Há que... entrou um homem na casa... — disse. — Tem a certeza? Por onde?
O guarda engoliu em seco.
— Por... pela sua janela.
— Como se atreve, bastardo?... — bradou ela, furiosa. — Isso vai custar-lhe taro! Tenta dizer que eu...!
— Afasta-te... — sussurrou Lew, segurando a jovem por um braço.
Ouviram-se passos pesados, no vestíbulo. Lew dirigiu¬-se para a porta, abriu-a e perdeu-se na escuridão, depois de fazer um rápido sinal a Vanessa.
Menos de cinco segundos depois apareciam Cross, Billy e os dois criados índios.
— Que aconteceu?... — perguntou a jovem, indignada.
— Este homem diz que viu entrar alguém no teu quarto, pela janela... — disse Cross, num tom gélido. — Se mentiu...
— Eu não vi... — disse Billy, cujos olhos estavam injetados de sangue, em consequência do alcool. — Foi um dos rapazes que disse ter visto.
— No meu quarto?... — perguntou ela. — Quem?
Cross tinha acendido o candeeiro. No quarto não havia ninguéns mais, além deles mesmos. Voltou-se para Billy: — Tu e esse porco... — começou a dizer.
— Todos para fora do meu quarto!... — ordenou a jovem.
Iam a sair quando um dos índios se curvou para o chão. Depois olhou para o parapeito da janela. Levantou o candeeiro e olhou mais atentamente ainda.
— Hugh! — disse ele.
— 0 que há?... — perguntou Cross.
— Um homem entrou pela janela... — foi a resposta. — Há sinais de barro.
Um circulo de caras, ameaçador, voltou-se para Vanessa.
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