O rancho dos Lester era pequeno. Ficava situado entre o rio e a linha de colinas. A terra não era demasiadamente boa, e Lew perguntou a si mesmo para que quereria Cross aquilo, tendo tantas terras de pastagem.
Um cão enorme recebeu-o, ladrando e mostrando os dentes, junto da cerca. Quando Lew desmontou, o cão cheirou-o com insistência e depois pôs-se a agitar a cauda, amistosamente.
Um homem de idade apareceu à porta, ao ouvir ladrar o cão. Vestia uma camisa aos quadrados, e um colete. Sobre o nariz tinha uns óculos com aros de metal.
— Você é Lester?... — perguntou Carey.
— Sou... — respondeu o velho. — Não quer entrar?
Lew entrou. Como a casa era pequena, a saleta comum era também a sala de jantar. Estava tudo muito limpo, com todos os móveis nos seus lugares. Nas paredes viam-se troféus de caça, entre os quais os galhos de um grande veado.
Uma mulher idosa, de touca engomada, levantou-se de um cadeirão, ao vê-los entrar.
— Apresento-lhe a senhora Lester... — disse o velho.
— O meu nome é Carey... — disse Lew. — Gostaria de falar consigo.
Nesse momento ouviram-se vozes e risos, à porta. Dois homens e uma rapariga entraram. Os homens eram altos, fortes, com caras inteligentes. A rapariga era Vanessa Cross.
— Que faz você aqui?... — perguntou ela, tão surpreendida que se esqueceu da sua habitual expressão de desprezo.
— Conhecem-se?... — perguntou o velho Lester. «Mister» Carey, apresento-lhe meus filhos, Saul e Jonathan. Este é «mister» Carey, e veio para falar comigo.
— Ponham-no na rua... — disse Vanessa, venenosamente. -- Sabe quem é ele, «mister» Lester? É um dos patifes a quem meu tio paga, para as suas imundas proezas. Expulsem-no!
— Vamos, vamos... — protestou o velho Lester.
— Carey, foi o que disse?... — perguntou Saul. —Você é Carey «Dois-num»?
Lew confirmou, com um aceno de cabeça. Depois disse:
— Não acreditem na propaganda de «miss» Cross. Ignoro por que motivo, mas mal me viu começou a desejar-me a morte, que ardesse num incêndio, que rebentasse, e outras coisas igualmente desagradáveis. Não sei porquê, repito. Mas isso é outro assunto. Venho por ordem de «mister» Cross, para lhes perguntar qual o preço por que venderiam o vosso rancho.
As caras dos Lester endureceram. Os dois rapazes começaram a falar ao mesmo tempo.
— Pode ir para o diab...!
— Maldito seja, não conseguirá sair-se com...!
O velho Lester levantou a mão, reclamando silêncio.
— Basta!... — disse. — «Mister» Carey, sabe o que significa a proposta que acaba de nos fazer?
— Suponho que signifique um bom negócio. «Mister» Cross talvez lhes pague bem a propriedade.
— Você é um cínico!... — exclamou a rapariga, enfurecida.
— Aviso-a de que já começa a cansar-me... — disse Lew, sem deixar de sorrir. '
Mas havia um brilho duro nos seus olhos.
— Não me importa... — retorquiu ela.
O velho Lester falou:
— «Mister» Carey, não sei qual é a sua posição neste assunto, mas recuso-me a acreditar que conheça as intenções de Cross.
— Acredite ou não, a verdade é que as desconheço.
— Pois então desculpe-me que lhe tenha chamado cínico... — disse Vanessa, sarcástica. — Não passa de um idiota. Mas não lhe dê ouvidos, «mister» Lester. Ele sabe perfeitamente o que quer o patife do meu tio.
— Se volta a insultar-me... — começou Lew.
Lester interrompeu-o:
— «Mister» Carey, quer ignore quer não, vou-lho dizer, para que depois não possa alegar que o não sabe. Cross quer todas as nossas terras do vale, porque o caminho de ferro vai passar por aqui. A companhia do caminho de ferro pagar-lhe-á, a ele, pelo preço que ele pedir, visto que não tem outra solução senão a de seguir por estes terrenos, e "o Governo não pode expropriá-los. Compreende? Os caminhos de ferro ver-se-ão na necessidade de pagar os terrenos aos preços que lhe sejam exigidos por homens como Cross. Ele, portanto, pretende comprá-los aos colonos. E sabe o que acontece aos que não que rem vender a Cross?
— Disse-lhe já que ignoro tudo isso.
— Não faça caso desse patife, «mister» Lester. Fizeram uma farsa, no escritório do xerife, mas ninguém acredita nela. Ele veio aqui porque Cross o chamou.
Lew fitou-a, e alguma coisa que ela leu naqueles olhos fez calar Vanessa.
— Pois, simplesmente... o nosso rancho arderá, uma noite, os meus filhos e eu seremos mortos por algum foragido bêbedo, que depois «não será encontrado», como diz o xerife... Ou uma manada de porcos selvagens passará pelos nossos campos de semeadura, e destruirá o nosso trabalho. E assim sucessivamente. Compreende agora?
— Já aconteceu, antes, alguma coisa dessas?
— Se já aconteceu? Que Deus lhe valha, homem! Escute... Os Antrin negaram-se a vender porque tinham uma boa terra de pastagens e muitas centenas de cabeças de gado. Também a eles conviria que o caminho de ferro passasse por aqui, mas continuando na posse das suas terras. Pois bem, um pistoleiro matou um dos filhos. O feno que tinham guardado ardeu completamente. Quando acusaram Cross, o xerife prendeu o chefe da família, «por difamação», e quando os dois outros filhos quiseram tirá-lo da cadeia, «o populacho enfurecido assaltou a prisão e o velho morreu na luta». O «populacho enfurecido», inútil é dizê-lo, eram os sicários de Cross.
— Nós não sairemos daqui... -- disse Saul Lester.
Falava num tom grave, e com profunda convicção.
— Lutaremos até ao fim... — acrescentou o irmão. -- Somos seis, contando com os nossos peones.
— Far-se-á o que eu mandar... — disse o pai. — Não os quero ver mortos, a nenhum de vocês. Eu sou velho e não importa o que possa acontecer-me, mas não quero que qualquer bandido os mate pelas costas, e que ainda por cima o crime fique impune. Prefiro vender este rancho onde vocês nasceram.
Os olhos do filho mais velho brilharam.
— Pai... Tu e a mãe vão para qualquer lado, enquanto isto se arranja. Jonathan e eu mostraremos a esses coiotes o que podem os homens, quando têm armas e a razão pelo seu lado.
— Prefiro vender... — repetiu o velho, obstinadamente.
— Bem, agora que deixou o seu recado, pode ir-se embora... — disse Vanessa, voltando-se para Lewis. —Agora já sabemos quem você é, e o que quer. Dentro de uns dias Cross lhe dará ordem para matar alguém nesta casa. Vá, portanto, vendo as possíveis vítimas. Mas tome cuidado, Carey. Tome cuidado.
Havia lágrimas nos belos olhos azuis. Lewis olhava-a, meditabundo. Depois voltou-se para Lester:
— Cross disse-me para lhes dar dois dias para pensar.
— Sobram esses dois dias... — disse Saul Lester. — Não queremos vender, e pode dizer-lhe isto mesmo. Fora daqui, Carey!
— Calma, filhos… — disse o pai.
— Não acabei ainda... — disse Lewis. — Que sabem vocês a respeito de Lew «Dois-num»?
— Como?
— Que sabem a meu respeito?
— Que é... bem, que...
— Está a ver? É assim, toda a gente parte do princípio que o facto de me chamarem Lew «Dois-num», me converte num bandido. E, no entanto... — sorriu — ...a minha história é bastante conhecida. Ou pelo menos eu assim o julgava. Talvez seja apenas vaidade minha, no entanto, e eu não seja de facto tão famoso como me quiseram fazer acreditar.
— Que quer dizer com isso?... — perguntou Lester.
— Por que motivo estavam assim tão seguros de que eu me prestaria a esse jogo?
— Bem... pois este... — Lester tirou os óculos e esfregou-os com um lenço. Depois perguntou: — E não é verdade?
— Vocês ouviram falar de mim. Respondam, vocês mesmos, a essa pergunta.
Lewis saiu e montou a cavalo. Ouviu que alguém o chamava. Voltou-se. Vanessa tinha saído atrás dele.
— Saiba que o considero capaz de tudo... — disse ela — Saiba que o considero um bastardo. E agora mais ainda.
Lew mostrou os dentes, num sorriso.
— De que se ri?
Lew desmontou, de um salto. Num movimento ágil agarrou-a pelos ombros e, segurando-a com força, beijou-a na boca. Foi um beijo perdido, um simples contacto físico, forçado. Ela soltou um gemido abafado e tentou libertar--se, mas os braços que a seguravam pareciam de ferro.
— Cada vez que me insulte receberá o mesmo... —disse ele, largando-a.
Ela levantou a mão e bateu-lhe na cara, com fúria.
Lew empurrou-a. Nesse momento apareceram os Lester.
Lew montou a cavalo.
— Hei-de matá-lo por isto!... — bradou ela, com as faces em brasa.
— Que aconteceu?... — perguntou Saul. — Que fez esse...?
— Sugiro-lhe que nem sequer leve as mãos aos coldres, rapaz... — disse Lew, gravemente. — Qualquer de vocês, que o tente, sabe que não tem a menor probabilidade diante de Lew «Dois-num».
— Se tocou em «miss» Cross, mato-o!... — disse Jonathan, dando um passo em frente. Vanessa empalideceu e pôs-lhe a mão no braço, detendo-o.
— Quieto!... — ordenou. — Nem sequer me tocou... Quieto, Jonathan!
— Essa pequena acaba de salvar-lhe a vida, ou um braço... — disse Lew. Tocou com as esporas nos flancos do animal e partiu, a trote.
A jovem limpou repetidas vezes a boca, com o lenço, e depois entrou em casa dos Lester.
Um cão enorme recebeu-o, ladrando e mostrando os dentes, junto da cerca. Quando Lew desmontou, o cão cheirou-o com insistência e depois pôs-se a agitar a cauda, amistosamente.
Um homem de idade apareceu à porta, ao ouvir ladrar o cão. Vestia uma camisa aos quadrados, e um colete. Sobre o nariz tinha uns óculos com aros de metal.
— Você é Lester?... — perguntou Carey.
— Sou... — respondeu o velho. — Não quer entrar?
Lew entrou. Como a casa era pequena, a saleta comum era também a sala de jantar. Estava tudo muito limpo, com todos os móveis nos seus lugares. Nas paredes viam-se troféus de caça, entre os quais os galhos de um grande veado.
Uma mulher idosa, de touca engomada, levantou-se de um cadeirão, ao vê-los entrar.
— Apresento-lhe a senhora Lester... — disse o velho.
— O meu nome é Carey... — disse Lew. — Gostaria de falar consigo.
Nesse momento ouviram-se vozes e risos, à porta. Dois homens e uma rapariga entraram. Os homens eram altos, fortes, com caras inteligentes. A rapariga era Vanessa Cross.
— Que faz você aqui?... — perguntou ela, tão surpreendida que se esqueceu da sua habitual expressão de desprezo.
— Conhecem-se?... — perguntou o velho Lester. «Mister» Carey, apresento-lhe meus filhos, Saul e Jonathan. Este é «mister» Carey, e veio para falar comigo.
— Ponham-no na rua... — disse Vanessa, venenosamente. -- Sabe quem é ele, «mister» Lester? É um dos patifes a quem meu tio paga, para as suas imundas proezas. Expulsem-no!
— Vamos, vamos... — protestou o velho Lester.
— Carey, foi o que disse?... — perguntou Saul. —Você é Carey «Dois-num»?
Lew confirmou, com um aceno de cabeça. Depois disse:
— Não acreditem na propaganda de «miss» Cross. Ignoro por que motivo, mas mal me viu começou a desejar-me a morte, que ardesse num incêndio, que rebentasse, e outras coisas igualmente desagradáveis. Não sei porquê, repito. Mas isso é outro assunto. Venho por ordem de «mister» Cross, para lhes perguntar qual o preço por que venderiam o vosso rancho.
As caras dos Lester endureceram. Os dois rapazes começaram a falar ao mesmo tempo.
— Pode ir para o diab...!
— Maldito seja, não conseguirá sair-se com...!
O velho Lester levantou a mão, reclamando silêncio.
— Basta!... — disse. — «Mister» Carey, sabe o que significa a proposta que acaba de nos fazer?
— Suponho que signifique um bom negócio. «Mister» Cross talvez lhes pague bem a propriedade.
— Você é um cínico!... — exclamou a rapariga, enfurecida.
— Aviso-a de que já começa a cansar-me... — disse Lew, sem deixar de sorrir. '
Mas havia um brilho duro nos seus olhos.
— Não me importa... — retorquiu ela.
O velho Lester falou:
— «Mister» Carey, não sei qual é a sua posição neste assunto, mas recuso-me a acreditar que conheça as intenções de Cross.
— Acredite ou não, a verdade é que as desconheço.
— Pois então desculpe-me que lhe tenha chamado cínico... — disse Vanessa, sarcástica. — Não passa de um idiota. Mas não lhe dê ouvidos, «mister» Lester. Ele sabe perfeitamente o que quer o patife do meu tio.
— Se volta a insultar-me... — começou Lew.
Lester interrompeu-o:
— «Mister» Carey, quer ignore quer não, vou-lho dizer, para que depois não possa alegar que o não sabe. Cross quer todas as nossas terras do vale, porque o caminho de ferro vai passar por aqui. A companhia do caminho de ferro pagar-lhe-á, a ele, pelo preço que ele pedir, visto que não tem outra solução senão a de seguir por estes terrenos, e "o Governo não pode expropriá-los. Compreende? Os caminhos de ferro ver-se-ão na necessidade de pagar os terrenos aos preços que lhe sejam exigidos por homens como Cross. Ele, portanto, pretende comprá-los aos colonos. E sabe o que acontece aos que não que rem vender a Cross?
— Disse-lhe já que ignoro tudo isso.
— Não faça caso desse patife, «mister» Lester. Fizeram uma farsa, no escritório do xerife, mas ninguém acredita nela. Ele veio aqui porque Cross o chamou.
Lew fitou-a, e alguma coisa que ela leu naqueles olhos fez calar Vanessa.
— Pois, simplesmente... o nosso rancho arderá, uma noite, os meus filhos e eu seremos mortos por algum foragido bêbedo, que depois «não será encontrado», como diz o xerife... Ou uma manada de porcos selvagens passará pelos nossos campos de semeadura, e destruirá o nosso trabalho. E assim sucessivamente. Compreende agora?
— Já aconteceu, antes, alguma coisa dessas?
— Se já aconteceu? Que Deus lhe valha, homem! Escute... Os Antrin negaram-se a vender porque tinham uma boa terra de pastagens e muitas centenas de cabeças de gado. Também a eles conviria que o caminho de ferro passasse por aqui, mas continuando na posse das suas terras. Pois bem, um pistoleiro matou um dos filhos. O feno que tinham guardado ardeu completamente. Quando acusaram Cross, o xerife prendeu o chefe da família, «por difamação», e quando os dois outros filhos quiseram tirá-lo da cadeia, «o populacho enfurecido assaltou a prisão e o velho morreu na luta». O «populacho enfurecido», inútil é dizê-lo, eram os sicários de Cross.
— Nós não sairemos daqui... -- disse Saul Lester.
Falava num tom grave, e com profunda convicção.
— Lutaremos até ao fim... — acrescentou o irmão. -- Somos seis, contando com os nossos peones.
— Far-se-á o que eu mandar... — disse o pai. — Não os quero ver mortos, a nenhum de vocês. Eu sou velho e não importa o que possa acontecer-me, mas não quero que qualquer bandido os mate pelas costas, e que ainda por cima o crime fique impune. Prefiro vender este rancho onde vocês nasceram.
Os olhos do filho mais velho brilharam.
— Pai... Tu e a mãe vão para qualquer lado, enquanto isto se arranja. Jonathan e eu mostraremos a esses coiotes o que podem os homens, quando têm armas e a razão pelo seu lado.
— Prefiro vender... — repetiu o velho, obstinadamente.
— Bem, agora que deixou o seu recado, pode ir-se embora... — disse Vanessa, voltando-se para Lewis. —Agora já sabemos quem você é, e o que quer. Dentro de uns dias Cross lhe dará ordem para matar alguém nesta casa. Vá, portanto, vendo as possíveis vítimas. Mas tome cuidado, Carey. Tome cuidado.
Havia lágrimas nos belos olhos azuis. Lewis olhava-a, meditabundo. Depois voltou-se para Lester:
— Cross disse-me para lhes dar dois dias para pensar.
— Sobram esses dois dias... — disse Saul Lester. — Não queremos vender, e pode dizer-lhe isto mesmo. Fora daqui, Carey!
— Calma, filhos… — disse o pai.
— Não acabei ainda... — disse Lewis. — Que sabem vocês a respeito de Lew «Dois-num»?
— Como?
— Que sabem a meu respeito?
— Que é... bem, que...
— Está a ver? É assim, toda a gente parte do princípio que o facto de me chamarem Lew «Dois-num», me converte num bandido. E, no entanto... — sorriu — ...a minha história é bastante conhecida. Ou pelo menos eu assim o julgava. Talvez seja apenas vaidade minha, no entanto, e eu não seja de facto tão famoso como me quiseram fazer acreditar.
— Que quer dizer com isso?... — perguntou Lester.
— Por que motivo estavam assim tão seguros de que eu me prestaria a esse jogo?
— Bem... pois este... — Lester tirou os óculos e esfregou-os com um lenço. Depois perguntou: — E não é verdade?
— Vocês ouviram falar de mim. Respondam, vocês mesmos, a essa pergunta.
Lewis saiu e montou a cavalo. Ouviu que alguém o chamava. Voltou-se. Vanessa tinha saído atrás dele.
— Saiba que o considero capaz de tudo... — disse ela — Saiba que o considero um bastardo. E agora mais ainda.
Lew mostrou os dentes, num sorriso.
— De que se ri?
Lew desmontou, de um salto. Num movimento ágil agarrou-a pelos ombros e, segurando-a com força, beijou-a na boca. Foi um beijo perdido, um simples contacto físico, forçado. Ela soltou um gemido abafado e tentou libertar--se, mas os braços que a seguravam pareciam de ferro.
— Cada vez que me insulte receberá o mesmo... —disse ele, largando-a.
Ela levantou a mão e bateu-lhe na cara, com fúria.
Lew empurrou-a. Nesse momento apareceram os Lester.
Lew montou a cavalo.
— Hei-de matá-lo por isto!... — bradou ela, com as faces em brasa.
— Que aconteceu?... — perguntou Saul. — Que fez esse...?
— Sugiro-lhe que nem sequer leve as mãos aos coldres, rapaz... — disse Lew, gravemente. — Qualquer de vocês, que o tente, sabe que não tem a menor probabilidade diante de Lew «Dois-num».
— Se tocou em «miss» Cross, mato-o!... — disse Jonathan, dando um passo em frente. Vanessa empalideceu e pôs-lhe a mão no braço, detendo-o.
— Quieto!... — ordenou. — Nem sequer me tocou... Quieto, Jonathan!
— Essa pequena acaba de salvar-lhe a vida, ou um braço... — disse Lew. Tocou com as esporas nos flancos do animal e partiu, a trote.
A jovem limpou repetidas vezes a boca, com o lenço, e depois entrou em casa dos Lester.
Sem comentários:
Enviar um comentário