Os lobos não se tinham disfarçado de cordeiros, mas descansavam nos seus covis.
O lobo que tinha os dentes mais afiados era Gregory Sand, um tipo tão novo como patife.
É difícil encontrar um homem que seja totalmente bom, ou totalmente mau. Os piores sentem por vezes cravar-se o espinho do remorso nas suas consciências pervertidas; os melhores, num momento de obcecação, quando o sangue enlouquece o cérebro, como uma torrente de lava, são capazes de destruir o que mais amam. Mas Gregory Sand era apenas mau, autenticamente mau, sem honra e sem sentimentos, como se todos os diabos do inferno se tivessem alojado no seu corpo robusto.
Os seus olhos eram espelhos fiéis, onde se refletiam os seus instintos criminosos. Não podia dissimular as suas intenções perversas, que praticamente se resumiam numa só: matar. Matar pelo prazer sádico de matar. E disso se encarregava o seu «Colt» certeiro, implacável, e o bando de pistoleiros a soldo, que o serviam.
A Gregory Sand podia atribuir-se, sem receio de enganar, a morte de dois xerifes, um deles o imediato antecessor de Joe. Depois do assassínio, ele e o seu bando tinham, partido. Sem dúvida aproveitaram o intervalo para se dedicarem a saquear todas as presas que passaram ao alcance das suas garras de aves de rapina. Depois apresentaram-se de novo em Lighty, como vencedores que se sabem em segurança no seu quartel-general.
— Já cá temos um novo xerife... — encarregou-se de avisá-lo um dos homens ao seu serviço, que continuara na cidade.
— Calculava isso... — respondeu o bandido, sorrindo. — Que tal é?
— Um melro branco. Uma criança. Teremos de mandar-lhe flores brancas, no dia do seu enterro.
— Queres crer que gostaria de conservar esse querubim? Vale mais um xerife subornado do que um xerife morto; sempre é uma ajuda.
— Este não vai servir-nos para nada. É como um passarinho que a mãe tivesse abandonado no ninho.
— Tenho de vê-lo... — declarou Sand, seguro de si mesmo. — Rapazes... — no compartimento estava parte do seu bando. Os homens conversavam e fumavam— ...vão indo. Muito cuidado, e nada de lutas em que não haja lucro.
Ao ficar só, Gregory Sand sorriu. Estava a converter-se rapidamente num homem rico. Não era inteligente, mas era de uma eficiência notável — com um revólver na mão. Era tão forte que poderia lutar com um urso, se isso lhe apetecesse. Tinha a certeza de triunfar e de se proclamar, como um senhor feudal de outros tempos, dono de Lighty. Os obstáculos que se interpusessem no seu caminho seriam varridos com uma rajada de chumbo quente. Via próximo o triunfo.
O lobo que tinha os dentes mais afiados era Gregory Sand, um tipo tão novo como patife.
É difícil encontrar um homem que seja totalmente bom, ou totalmente mau. Os piores sentem por vezes cravar-se o espinho do remorso nas suas consciências pervertidas; os melhores, num momento de obcecação, quando o sangue enlouquece o cérebro, como uma torrente de lava, são capazes de destruir o que mais amam. Mas Gregory Sand era apenas mau, autenticamente mau, sem honra e sem sentimentos, como se todos os diabos do inferno se tivessem alojado no seu corpo robusto.
Os seus olhos eram espelhos fiéis, onde se refletiam os seus instintos criminosos. Não podia dissimular as suas intenções perversas, que praticamente se resumiam numa só: matar. Matar pelo prazer sádico de matar. E disso se encarregava o seu «Colt» certeiro, implacável, e o bando de pistoleiros a soldo, que o serviam.
A Gregory Sand podia atribuir-se, sem receio de enganar, a morte de dois xerifes, um deles o imediato antecessor de Joe. Depois do assassínio, ele e o seu bando tinham, partido. Sem dúvida aproveitaram o intervalo para se dedicarem a saquear todas as presas que passaram ao alcance das suas garras de aves de rapina. Depois apresentaram-se de novo em Lighty, como vencedores que se sabem em segurança no seu quartel-general.
— Já cá temos um novo xerife... — encarregou-se de avisá-lo um dos homens ao seu serviço, que continuara na cidade.
— Calculava isso... — respondeu o bandido, sorrindo. — Que tal é?
— Um melro branco. Uma criança. Teremos de mandar-lhe flores brancas, no dia do seu enterro.
— Queres crer que gostaria de conservar esse querubim? Vale mais um xerife subornado do que um xerife morto; sempre é uma ajuda.
— Este não vai servir-nos para nada. É como um passarinho que a mãe tivesse abandonado no ninho.
— Tenho de vê-lo... — declarou Sand, seguro de si mesmo. — Rapazes... — no compartimento estava parte do seu bando. Os homens conversavam e fumavam— ...vão indo. Muito cuidado, e nada de lutas em que não haja lucro.
Ao ficar só, Gregory Sand sorriu. Estava a converter-se rapidamente num homem rico. Não era inteligente, mas era de uma eficiência notável — com um revólver na mão. Era tão forte que poderia lutar com um urso, se isso lhe apetecesse. Tinha a certeza de triunfar e de se proclamar, como um senhor feudal de outros tempos, dono de Lighty. Os obstáculos que se interpusessem no seu caminho seriam varridos com uma rajada de chumbo quente. Via próximo o triunfo.
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