O galope de um cavalo tinha cortado em seco o impulso dos vaqueiros que, recompostos, da impressão causada nos seus espíritos pelos acontecimentos terríveis, se lançaram sobre Jimmy disposto a acabar com ele. Abrindo caminho, Nelly Travers, que acudia à povoação após ele, compreendeu o que se passava.
Antes que a pudessem impedir, tinha-se arrojado do cavalo sobre o corpo de Jimmy, beijando-lhe os lábios frios, o rosto, e chorando sobre ele ao julgá-lo morto.
A jovem, levada por um impulso incontível, levantou-se, enfrentando os vaqueiros.
Os seus olhos chamejavam e os soluços sacudiam o seu peito.
Parecia muda de dor e de fúria, o espírito da vingança. Não conseguia articular uma só palavra, mas os seus olhos falavam por ela, amaldiçoando terrivelmente.
Dan Mack tentou aproximar-se dela. A jovem repeliu-o com um gesto violento. O seu corpo guardava, guardaria até à sua última gota de sangue, o corpo amado. Os vaqueiros calaram-se, respeitando a sua dor.
De súbito, Nelly levou as mãos à boca, tendo visto os corpos ensanguentados dos bandidos. Os seus soluços cessaram e balbuciou:
— O «Cavaleiro Negro», Searles, o «Cavaleiro Negro».
O velho rancheiro, compreendendo pelo estremecimento de Nelly e pelas suas palavras a verdade, reagiu, lançando-se para o texano.
— Vive, Nelly, vive! — exclamou.
A jovem afogou um grito na garganta e ajoelhou Junto de Jimmy.
Segundos depois, o seu ouvido, colado ao peito heroico ouvia o bater do coração de Jimmy.
Vários vaqueiros, mudos, envergonhados, levantaram o ferido, levando-o através da multidão, que abria alas.
Os olhos cheios de lágrimas de Nelly contemplavam a desolação do povoado, sobre o qual brilhava a manhã.
As mãos dela procuraram as de Jimmy, de quem não se afastou um passo.
A multidão seguia-os, e atrás deles, o cavalo do texano e o que ela usara para chegar a tempo de salvá-lo, o de Wah.
No coração de Nelly Travers a emoção punha um mundo de sentimentos e de amor. Por cima da tragédia espantosa, os seus lábios sorriram, pressentindo a felicidade.
E não se equivocava. As feridas de Jimmy «Zaragateiro», se bem que numerosas e de gravidade, não foram suficientes para matá-lo.
Antes que a pudessem impedir, tinha-se arrojado do cavalo sobre o corpo de Jimmy, beijando-lhe os lábios frios, o rosto, e chorando sobre ele ao julgá-lo morto.
A jovem, levada por um impulso incontível, levantou-se, enfrentando os vaqueiros.
Os seus olhos chamejavam e os soluços sacudiam o seu peito.
Parecia muda de dor e de fúria, o espírito da vingança. Não conseguia articular uma só palavra, mas os seus olhos falavam por ela, amaldiçoando terrivelmente.
Dan Mack tentou aproximar-se dela. A jovem repeliu-o com um gesto violento. O seu corpo guardava, guardaria até à sua última gota de sangue, o corpo amado. Os vaqueiros calaram-se, respeitando a sua dor.
De súbito, Nelly levou as mãos à boca, tendo visto os corpos ensanguentados dos bandidos. Os seus soluços cessaram e balbuciou:
— O «Cavaleiro Negro», Searles, o «Cavaleiro Negro».
O velho rancheiro, compreendendo pelo estremecimento de Nelly e pelas suas palavras a verdade, reagiu, lançando-se para o texano.
— Vive, Nelly, vive! — exclamou.
A jovem afogou um grito na garganta e ajoelhou Junto de Jimmy.
Segundos depois, o seu ouvido, colado ao peito heroico ouvia o bater do coração de Jimmy.
Vários vaqueiros, mudos, envergonhados, levantaram o ferido, levando-o através da multidão, que abria alas.
Os olhos cheios de lágrimas de Nelly contemplavam a desolação do povoado, sobre o qual brilhava a manhã.
As mãos dela procuraram as de Jimmy, de quem não se afastou um passo.
A multidão seguia-os, e atrás deles, o cavalo do texano e o que ela usara para chegar a tempo de salvá-lo, o de Wah.
No coração de Nelly Travers a emoção punha um mundo de sentimentos e de amor. Por cima da tragédia espantosa, os seus lábios sorriram, pressentindo a felicidade.
E não se equivocava. As feridas de Jimmy «Zaragateiro», se bem que numerosas e de gravidade, não foram suficientes para matá-lo.
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