Gerald Wells sabia que os jogadores nunca querem retirar-se do «saloon», a não ser que estejam arruinados; sabia que a presença de mulheres atrai sempre clientela e também sabia que quem chega do campo, para se divertir, não abandona o estabelecimento, assim sem mais nem menos.
Quando despontava a aurora, ele anunciava o encerramento da casa e então tratava de proceder ao pagamento do pessoal.
Naquele dia, o pagamento teve algo de original. Achava-se a contar o dinheiro, quando um homem entrou a correr no «saloon».
— Radford e Clay foram mortos! Fred Queen vem para aqui!
As moedas pareceram desintegrar-se nas mãos do dono do botequim. Os seus olhos espantados fitaram com um brilho assassino o portador da notícia.
E todos quantos rodeavam o proprietário começaram a afastar-se dele, prudentemente.
— Aonde vão, estúpidos! — gritou. — Matem-no!
Os empregados entreolharam-se. Uma coisa era manter a ordem ali dentro, assustando os clientes recalcitrantes, mas enfrentar um homem como Fred Queen...
— Abandonam-me? — rosnou Wells. — Fogem, cães malditos? Querem dinheiro? Tomem-no! Tomem-no!
E arrojou as moedas ao chão.
— Ainda querem mais?
Correu ao cofre e abriu-o. Em poucos instantes, as suas mãos nervosas esvaziaram-no do recheio.
— Mais? Mais? — gritava fora de si, atirando para o ar moedas de ouro e maços de notas.
Os homens acharam que valia a pena tentar a sorte. Aquilo era muito, mas mesmo muito dinheiro. E até podia ser que apanhassem desprevenido aquele suicida que se aproximava.
Antes, porém, trataram de encher as algibeiras enquanto Gerald Wells retirava, detrás do balcão, uma carabina.
Acabava de pegar na arma quando um cavalo interrompeu o galope diante da porta. Apurou o ouvido e escutou um tilintar de esporas.
Levou a arma à cara e disparou. Um dos seus empregados imitou-o.
Então, a porta abriu-se de par em par e Fred Queen fez a sua aparição. De um salto, caiu acocorado no meio do salão e premiu o gatilho da carabina que trazia consigo. Urna detonação e um homem morto.
Dispararam de novo mas não conseguiram atingir Fred que rolava pelo chão, de um lado para o outro. Deu mais dois tiros e outros dois dos bandidos estatelaram-se no soalho, como sacos vazios.
Fred logrou, então, abrigar-se por detrás do balcão e, largando a carabina, «sacou» do revólver.
Os homens de Wells faziam fogo quase ao acaso. Mas sempre que Fred ripostava, um deles soltava um berro de dor e mordia, ato contínuo, o pó do soalho. Só não aconteceu isso aos que preferiram fugir por uma janela.
Momentos depois de ali haver entrado, Fred viu-se diante de Gerald Wells que o fitava, de olhos esbugalhados, incapaz de disparar a carabina.
Noutra ocasião, o jovem talvez o tivesse poupado. Mas, naquela altura só via nele o homem a quem odiava profundamente, o homem que empunhava uma arma mortífera.
Apertou o gatilho e uma bala atingiu Gerald precisamente no coração. O proprietário revirou os olhos, abriu os braços, corno a querer agarrar a vida que lhe fugia pelo ferimento... e caiu, redondo, em cima da roleta quebrada. Não mais se mexeu.
Então, Fred guardou o revólver no coldre, meteu a carabina debaixo do braço e saiu do «Big Saloon»...
Quando despontava a aurora, ele anunciava o encerramento da casa e então tratava de proceder ao pagamento do pessoal.
Naquele dia, o pagamento teve algo de original. Achava-se a contar o dinheiro, quando um homem entrou a correr no «saloon».
— Radford e Clay foram mortos! Fred Queen vem para aqui!
As moedas pareceram desintegrar-se nas mãos do dono do botequim. Os seus olhos espantados fitaram com um brilho assassino o portador da notícia.
E todos quantos rodeavam o proprietário começaram a afastar-se dele, prudentemente.
— Aonde vão, estúpidos! — gritou. — Matem-no!
Os empregados entreolharam-se. Uma coisa era manter a ordem ali dentro, assustando os clientes recalcitrantes, mas enfrentar um homem como Fred Queen...
— Abandonam-me? — rosnou Wells. — Fogem, cães malditos? Querem dinheiro? Tomem-no! Tomem-no!
E arrojou as moedas ao chão.
— Ainda querem mais?
Correu ao cofre e abriu-o. Em poucos instantes, as suas mãos nervosas esvaziaram-no do recheio.
— Mais? Mais? — gritava fora de si, atirando para o ar moedas de ouro e maços de notas.
Os homens acharam que valia a pena tentar a sorte. Aquilo era muito, mas mesmo muito dinheiro. E até podia ser que apanhassem desprevenido aquele suicida que se aproximava.
Antes, porém, trataram de encher as algibeiras enquanto Gerald Wells retirava, detrás do balcão, uma carabina.
Acabava de pegar na arma quando um cavalo interrompeu o galope diante da porta. Apurou o ouvido e escutou um tilintar de esporas.
Levou a arma à cara e disparou. Um dos seus empregados imitou-o.
Então, a porta abriu-se de par em par e Fred Queen fez a sua aparição. De um salto, caiu acocorado no meio do salão e premiu o gatilho da carabina que trazia consigo. Urna detonação e um homem morto.
Dispararam de novo mas não conseguiram atingir Fred que rolava pelo chão, de um lado para o outro. Deu mais dois tiros e outros dois dos bandidos estatelaram-se no soalho, como sacos vazios.
Fred logrou, então, abrigar-se por detrás do balcão e, largando a carabina, «sacou» do revólver.
Os homens de Wells faziam fogo quase ao acaso. Mas sempre que Fred ripostava, um deles soltava um berro de dor e mordia, ato contínuo, o pó do soalho. Só não aconteceu isso aos que preferiram fugir por uma janela.
Momentos depois de ali haver entrado, Fred viu-se diante de Gerald Wells que o fitava, de olhos esbugalhados, incapaz de disparar a carabina.
Noutra ocasião, o jovem talvez o tivesse poupado. Mas, naquela altura só via nele o homem a quem odiava profundamente, o homem que empunhava uma arma mortífera.
Apertou o gatilho e uma bala atingiu Gerald precisamente no coração. O proprietário revirou os olhos, abriu os braços, corno a querer agarrar a vida que lhe fugia pelo ferimento... e caiu, redondo, em cima da roleta quebrada. Não mais se mexeu.
Então, Fred guardou o revólver no coldre, meteu a carabina debaixo do braço e saiu do «Big Saloon»...
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