A chefe da quadrilha interrogava Mike.
— Você pareceu-me ser o mais inteligente dos três. E é por isso que quero falar consigo. Antes de mais... que pensava fazer com o dinheiro roubado em Taos?
— Atravessar a fronteira e gastá-lo.
— Em quê?
— Posso fazer uma observação?
— Sim.
— O que eu pensava fazer com o dinheiro, é comigo.
— Cuidado, rapaz, responde à senhora... — disse Liston, baloiçando um dos seus braços compridos e fortes.
— Não, Liston. Ele tem razão. O caso é lá com ele. Mas quando um homem rouba para ter dinheiro, sempre gostará de continuar a tê-lo, não é assim?
— Pelo menos no meu caso, é.
— Bem... que me diria de conseguir mais dinheiro?
— Roubando-o?
— Talvez sim.
— Pois diria... — respondeu Mike Carmichael lentamente, sem afastar os olhos dos da mulher — ...que sim, que me interessa a proposta.
— Bem. Onde pensa que está e quem julga que nós somos?
— Devo responder a verdade, ou é preciso mostrar-me delicado?
— A verdade... --- respondeu ela. E, pela primeira vez desde que a conhecia, Carmichael viu-a sorrir. Muito de leve, mas um sorriso que lhe iluminou a cara como se tivessem acendido urna luz à sua beira.
— Então dir-lhe-ei que julgo estar num sítio do qual ouvi falar uma vez, mas que eu pensei existir apenas na imaginação da pessoa que me falou.
— Prossiga. Não se interrompa.
— Essa pessoa disse-me que havia um lugar onde todos aqueles que tinham contas pendentes com a Justiça podiam encontrar um refúgio. Um lugar onde refazer forças para tentar depois fugir de novo.
— Nada mais lhe disse, essa pessoa?
— Sim, disse-me que o dono desse... refúgio era uma mulher.
Ela inclinou a cabeça, confirmando.
— Não estava enganada essa pessoa. Esse lugar é este. Um lugar onde todo aquele que foge pode encontrar asilo. Naturalmente que isto não é uma instituição de beneficência. Recebemos dinheiro por alojar essa gente
— Você pareceu-me ser o mais inteligente dos três. E é por isso que quero falar consigo. Antes de mais... que pensava fazer com o dinheiro roubado em Taos?
— Atravessar a fronteira e gastá-lo.
— Em quê?
— Posso fazer uma observação?
— Sim.
— O que eu pensava fazer com o dinheiro, é comigo.
— Cuidado, rapaz, responde à senhora... — disse Liston, baloiçando um dos seus braços compridos e fortes.
— Não, Liston. Ele tem razão. O caso é lá com ele. Mas quando um homem rouba para ter dinheiro, sempre gostará de continuar a tê-lo, não é assim?
— Pelo menos no meu caso, é.
— Bem... que me diria de conseguir mais dinheiro?
— Roubando-o?
— Talvez sim.
— Pois diria... — respondeu Mike Carmichael lentamente, sem afastar os olhos dos da mulher — ...que sim, que me interessa a proposta.
— Bem. Onde pensa que está e quem julga que nós somos?
— Devo responder a verdade, ou é preciso mostrar-me delicado?
— A verdade... --- respondeu ela. E, pela primeira vez desde que a conhecia, Carmichael viu-a sorrir. Muito de leve, mas um sorriso que lhe iluminou a cara como se tivessem acendido urna luz à sua beira.
— Então dir-lhe-ei que julgo estar num sítio do qual ouvi falar uma vez, mas que eu pensei existir apenas na imaginação da pessoa que me falou.
— Prossiga. Não se interrompa.
— Essa pessoa disse-me que havia um lugar onde todos aqueles que tinham contas pendentes com a Justiça podiam encontrar um refúgio. Um lugar onde refazer forças para tentar depois fugir de novo.
— Nada mais lhe disse, essa pessoa?
— Sim, disse-me que o dono desse... refúgio era uma mulher.
Ela inclinou a cabeça, confirmando.
— Não estava enganada essa pessoa. Esse lugar é este. Um lugar onde todo aquele que foge pode encontrar asilo. Naturalmente que isto não é uma instituição de beneficência. Recebemos dinheiro por alojar essa gente
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