Cisco Kid começou por ser um personagem de cinema antes de se tornar num
personagem de quadradinhos. estreando-se em 1950 na televisão, numa série de filmes que
prosseguiu até 1956, tendo como protagonistas Warner Baxter (em 3 filmes), Cesar
Romero (em 6 filmes), Gilbert Roland (igualmente em 6 filmes) e Duncan Renaldo
(em 8 filmes).
Em 1950, em consequência do êxito televisivo, a King Features Syndicate convidou o artista Jose Luis Salinas para desenhar uma série de quadradinhos baseada no personagem, com argumento de Rod Reed, baseando-se na história de O. Henry, «The Caballero's Way».
Em 1950, em consequência do êxito televisivo, a King Features Syndicate convidou o artista Jose Luis Salinas para desenhar uma série de quadradinhos baseada no personagem, com argumento de Rod Reed, baseando-se na história de O. Henry, «The Caballero's Way».
Salinas, nascido em 1908, na Argentina, começou então a trabalhar para aquela agência norte-americana, tendo para isso ido viver para os Estados Unidos. A tira diária teve a sua estreia a 15 de Janeiro de 1951, e contava as aventuras de um mexicano que combatia o mal nos territórios do Novo México por alturas de finais do século XIX. A sua indumentária caracterizava-se por um enorme «sombrero», por uma camisa preta com bordados, por uma figura esbelta e um aspeto simpático e uma beleza que encantava as muitas figuras femininas com quem se cruzava. Acompanhava-o um roliço Pancho, que funcionava muitas vezes como contraponto à seriedade e sentido cívico de Cisco.
Devido
ao risco de ver o seu filho recrutado para prestar serviço no exército
norte-americano, que estava envolvido em conflitos militares no extremo-oriente,
Salinas decidiu regressar para a Argentina, continuando a desenhar a série até
1968, tendo a última tira sido publicada a 5 de Agosto desse ano. O seu filho,
Alberto
Salinas, que seguiu as pisadas do pai, por vezes assistiu-o na tarefa,
chegando mesmo a substituí-lo ocasionalmente.
O estilo de José Luis Salinas caracterizava-se por um traço fino, de grande beleza e mestria, e os argumentos eram interessantes de seguir, envolvendo especulações e disputas de terras, negócios obscuros de contrabando de bebidas, assaltos a comboios, pistoleiros contratados, um sem fim de peripécias em que havia sempre, ou quase sempre, um indivíduo ou grupo de indivíduos com grande tendência para a atividade criminosa.
Em Portugal, Cisco Kid foi publicado em diversas revistas, mas foi no Mundo de Aventuras que a sua presença foi mais assídua, com os habituais cortes devido à montagem e ao formato reduzido da publicação, havendo ainda a assinalar diversos cortes pela censura, desde beijos mais ou menos apaixonados até a corpos femininos meio desnudados ou armas que eram pura e simplesmente apagadas das mãos de quem as devia estar a empunhar. Salinas faleceu a 10 de Janeiro de 1985, na Argentina.
Muito recentemente surgiu uma nova versão deste personagem, pela mão do desenhador Jerry DeCaire e do argumentista Jim Duffy, pela chancela da Moonstone Books
Fonte: Mania dos Quadradinhos
O estilo de José Luis Salinas caracterizava-se por um traço fino, de grande beleza e mestria, e os argumentos eram interessantes de seguir, envolvendo especulações e disputas de terras, negócios obscuros de contrabando de bebidas, assaltos a comboios, pistoleiros contratados, um sem fim de peripécias em que havia sempre, ou quase sempre, um indivíduo ou grupo de indivíduos com grande tendência para a atividade criminosa.
Em Portugal, Cisco Kid foi publicado em diversas revistas, mas foi no Mundo de Aventuras que a sua presença foi mais assídua, com os habituais cortes devido à montagem e ao formato reduzido da publicação, havendo ainda a assinalar diversos cortes pela censura, desde beijos mais ou menos apaixonados até a corpos femininos meio desnudados ou armas que eram pura e simplesmente apagadas das mãos de quem as devia estar a empunhar. Salinas faleceu a 10 de Janeiro de 1985, na Argentina.
Muito recentemente surgiu uma nova versão deste personagem, pela mão do desenhador Jerry DeCaire e do argumentista Jim Duffy, pela chancela da Moonstone Books
Fonte: Mania dos Quadradinhos
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