quarta-feira, 1 de setembro de 2021

ARZ107.08 Doze mil notas de dólar rolam pelo chão


As primeiras pessoas a aperceber-se do que ia passar-se foram as que se encontravam mais afastadas do centro do grupo e começaram a afastar-se com a maior prudência.

Mas as quatro mãos que conseguiram apoderar-se da extremidade da corda puxavam por ela com toda a força, uma vez que aqueles de cuja corpo elas faziam parte não repararam na presença dos recém-chegados.

Vários tiros disparados para o ar paralisaram os dois pares de mãos de uma tal forma que a corda se lhes escapou, indo Murphy, que já dançava no espaço, estatelar-se no solo onde ficou estendido sem sentidos.

Só então os que estiveram na iminência de se transformar em assassinos puderam ver claramente os autores das detonações. Bragg e cerca de vinte dos seus, vaqueiros encontravam-se ali, montados nos seus cavalos, ameaçando-os com os revólveres e as espingardas de que vinham armados.

Fez-se um silêncio pesado, apenas quebrado por um ou outro arrastar de cascos de cavalos. Bragg viu então o homem que estivera para ser o primeiro dos enforcados e, apeando-se de um salto, encaminhou-se para ele, afastando com as mãos os que estorvavam a passagem.

Debruçou-se para tomar nas suas mãos o corpo inerte do jovem e Sterling, que se encontrava no grupo de homens que o acompanharam, foi o único a compreender a grande emoção que invadiu o ancião ao apertar contra o peito o corpo de Murphy.

Bateu-lhe no rosto, ansiosamente, e enquanto não adquiriu a certeza de que ele ainda respirava não cessou de tentar reanimá-lo. Entregou seguidamente o corpo inanimado ao seu ajudante Reynolds, e voltou-se para Herman e para Mike.

— Não passais de uma corja de canalhas! Este homem estava no desempenho da sua missão e foi tratado como se fosse um vulgar ladrão de gado! Tu, Mike, é que responderás por esta infâmia...

— De nada tenho a justificar-me perante a tua pessoa, cuja opinião me não interessa há já vários dias. Apesar disso, eu e Herman, estávamos justamente tratando de evitar que esses homens fossem enforcados, a fim de os conduzir a Cheyenne como foi resolvido, para serem entregues ao Governador sob a acusação de assassínio. –

— É inteiramente verdade o que Mike acaba de dizer — corroborou Herman.

— Não serão conduzidos a Cheyenne! — bramiu Bragg. — A partir deste momento sou eu quem me declaro ao lado desses homens, propondo-me auxiliá-los na cobrança do imposto.

Não fora debalde que o velho rancheiro exercera a sua autoridade e a sua influência naquela comarca durante tanto tempo. A irascibilidade do seu génio andava a par da bondade do seu coração e da ponderação dos seus juízos. Essa a razão pela qual o povo de Green City aceitara desde sempre a sua arbitragem em todos os assuntos de interesse para a comunidade, pelo que Bragg era considerado como uma espécie de Governador sem expressa nomeação.

No caso particular de Murphy, as suas opiniões nem sempre estiveram de acordo com as da maioria dos habitantes, mas o respeito e a consideração que o ancião lhes merecia eram tão profundas, que ninguém se atreveu a contrariá-lo. Era natural que o facto de os homens que o acompanhavam continuarem de revólver e espingardas apontados tivesse influído na sua passividade. O certo é que apenas o pequeno Mike se atreveu a dizer:

— Da minha algibeira não levarão um único dólar —e ergueu a cabeça e mar de desafio.

Bragg desviou os olhos do seu antigo amigo para se inteirar de que Murphy havia já recuperado os sentidos. E, coisa estranha, com o regresso à normalidade, voltava a surgir na sua boca aquele sorriso cínico que o caracterizava. Bragg voltou a fixar os olhos em Mike.

— Ao que suponho, a presença do senhor Murphy nesta casa relaciona-se com a cobrança do imposto. Peço-te, amigo Mike, que liquides a importância que te compete.

O avô de Lucília ficou meio estonteado como se acabasse de receber um soco no estômago, pelo que o pedido tinha de inesperado. A intervenção de Bragg foi comentada pelos presentes em todos os tons. Herman deu um passo em frente.

— Entendo que estás a proceder muito mal. Contenta-te com o teres conseguido que esses homens escapassem ao merecido castigo que os esperava. Deixa-te de provocar Mike e volta com a palavra atrás. Ainda que seja muito desagradável disparar contra os velhos amigos, a verdade e que todos nós estamos ao lado dele.

Bragg semicerrou os olhos para os cravar depois, quase fuzilantes, no rosto do que acabava de falar.

— Vê se te calas, Herman! Quando te chegar a vez de pagar, veremos o que vai suceder.

— Ao senhor Taylor cabe pagar a importância de doze mil dólares — disse o cobrador de impostos que, já completamente restabelecido, se aproximara do seu defensor.

— É como acabas de ouvir, Mike. Pagas os doze mil dólares e fica o assunto arrumado.

O velho que permanecera durante todo este tempo com os olhos fitos em Bragg, completamente estupefacto, começou a reagir, ou antes, começou a agitar os braços em gestos ameaçadores, como um prenúncio de violência.

— Vem tu fazer a cobrança, George — disse Mike, vagarosamente. — Passas por cima do meu cadáver e vais buscar o dinheiro aos meus cofres.

Os olhos de Bragg denotaram, através das suas pupilas incendiadas, o propósito em que se encontrava de proceder como o velho dizia, na hipótese de continuar a resistir. Mas a tensão nervosa em que ambos os contendores se encontravam foi quebrada pela oportuna intervenção de Sterling que, obrigando o seu cavalo a dar um salto, veio interpor-se a meio de ambos. Apeou-se rapidamente e aproximou-se de Mike, a quem protegeu com o seu corpo, prevenindo assim o caso de Bragg pretender alvejá-lo com a sua arma.

— Por favor, «tio» Mike, acabem com isso e deixem-se de tolices — implorou o rapaz.

—Retira-te, Sterling! — gritou-lhe o seu patrão. — Não sabes que ele é um cabeçudo e não atende às boas razões? Só o chumbo o fará compreender as coisas como elas são.

— E que motivos tem o senhor para defender esse intruso com tanto entusiasmo?

A pergunta foi como um balde de águia fria, em meio do silêncio que se produzira. O rosto de Bragg transformou-se por completo. Olhou de soslaio para Murphy que se encontrava junto a si e pareceu ler nos seus olhos um grande interesse pela resposta que iria dar...

Santo Deus dos Céus! Esteve tentado a dizer em alto grito: «É meu filho e é por isso que estou na disposição de defendê-lo, ainda que seja forçado a reconhecer que não passa de um miserável, de um cobarde e de um assassino»!... Mas não disse coisa alguma.

Foi Sterling quem se voltou para Herman que fora o autor da pergunta.

— Os motivos são bem claros e foram expostos no primeiro momento: a defesa da lei, representado por esses homens.

O jovem sentiu que a mão de alguém se lhe apoiava nas costas, tentando arredá-lo para o lado. Era Mike, que insistia em defrontar-se com Bragg.

— Repito o que disse há pouco; se queres receber o meu dinheiro, não tens mais do que seguir-me — e olhava fixamente para o seu inimigo.

Sterling não sabia para onde se virar. Estava indeciso entre dirigir-se ao seu patrão ou continuar a insistir com Mike para que viesse às boas. Ao mesmo tempo verificava, cheio de raiva, que o círculo dos curiosos se alargava cada vez mais para não incomodar os dois homens que estavam na iminência de lançar mão das armas.

Ouviu-se então um grito dilacerante soltado à porta da casa e viu-se Lucília correr a abraçar-se ao seu avô, enquanto os seus olhos lançavam a Sterling e a Bragg um relancear de ódio. Estacou com a maior firmeza em frente de Mike, arrojando-lhe aos pés um volumoso embrulho: um maço de notas do banco, em meio da curiosidade e da admiração de todos os circunstantes.

Nos olhos de um dos presentes estampou-se imediatamente a avareza e não hesitou um segundo em abaixar-se para os apanhar, começando logo a contá-los com os seus dedos delgados e nervosos: Murphy.

Bragg pareceu não dar atenção ao que fazia o cobrador, antes procurando com os seus olhos os olhos da rapariga. A sua face cobriu-se de um intenso rubor, sentindo-se envergonhado, pelo seu comportamento para com Mike e que levou a bela Lucília, a quem ele sempre estimava como filha, a um gesto de tão profundo desprezo para pôr termo à contenda.

Os seios da rapariga arfavam de ira. E se algum desprezo houvera na forma como arrojou o maço das notas, muito mais desprezo havia nas palavras que lhe dirigiu:

— Doze mil dólares — disse a jovem. — Doze mil dólares pela vida de meu avô, ou pela sua, senhor Bragg: não há ninguém que não saiba que o «tio» Mike, como todos o tratam, tem boa pontaria e é mais rápido do que ninguém a manejar as armas...

Seguiu-se um silêncio que ninguém se atreveu a interromper. Bragg curvou a cabeça, sentindo-se incapaz de suportar o olhar da jovem que prosseguiu:

— De qualquer modo, convenço-me de que doze mil dólares é ainda um preço bastante baixo para salvar uma vida, ainda que essa vida seja a de um miserável e, quando digo miserável, é a si que me refiro, senhor Bragg.

Sterling, que compreendeu quanto o velho devia sofrer com as palavras que a jovem lhe dirigia e, mais ainda, por virem da boca dela, ocorreu a interpor-se.

— Lucília, não deves tratar assim...

Não era uma mulher, era uma fera que se voltou contra o jovem capataz, de olhos fulgurantes e mãos enclavinhadas:

— Que tratamento queres tu que eu dê a um homem que comete um roubo à mão armada? Que outra coisa é isto, senão um autêntico roubo? Quanto a ti, retira-te da minha vista. É desaparecer daqui para longe, antes que me esqueça de que sou mulher e comece eu a manejar os revólveres de meu avô!

Mike, temendo que à rapariga sobreviesse algum ataque de nervos, segurou-a por um braço, falando-lhe meigamente:

— Cala-te, Lucília... E tu, George, como recebeste já o dinheiro que me exigias, podes retirar-te à vontade. Quero que se saiba que essa importância não foi entregue para pagamento de qualquer imposto; regozijo-me agora com a atitude da minha neta; haverá assim um motivo forte para interpor entre as vossas famílias e os nossos ranchos. Doze mil dólares! Com esse dinheiro terei o direito de odiar-te todo o resto da vida, assim como os filhos de minha filha terão o direito de odiar os teus descendentes...

Foi esta última frase que levou Bragg a levantar colericamente a cabeça e que, após olhar de soslaio para Murphy, bramiu:

— Aceito o teu desafio, Taylor. Os meus homens que estão a ouvir-nos ficam já a saber que, deste momento em diante, lhes cabe a obrigação de disparar sobre qualquer das tuas vacas que penetre no meu rancho.

Herman achou que era chegado o momento de intervir e começou a dispersar o magote dos curiosos.

— Acabou-se a festa! Vamos! Toca a rodar daqui!

E no meio de todo aquele burburinho, ambos os contendores se viram envolvidos pelo ir e vir dos vaqueiros que se encaminhavam para as suas montadas.

Pouco a pouco todos se afastaram, em grupos, montados nos seus cavalos, seguidos daí a um instante de Bragg e dos seus homens, abandonando de vez o rancho de Mike.

Quando a vasta planície que se estendia em frente da residência de Taylor ficou livre de estranhos, apenas restavam alguns dos trabalhadores do rancho, juntamente com Sterling que persistia em ficar, não se tendo apercebido sequer, da ausência do seu patrão. Era como estátua de expressão severa e fria.

— Eh, Sterling! Ficaste transformado em sonâmbulo? — disse um dos vaqueiros de Mike ao cruzar-se com ele.

O capataz de Bragg pareceu despertar naquele momento. Sacudiu a cabeça, como para afugentar as tristes ideias que a povoavam e o mergulharam naquela abstração e encaminhou-se decididamente para a entrada da vivenda. Transpôs a porta, encontrando-se com o velho rancheiro que o contemplava com olhos espantados. O jovem aguentou o olhar do velho sem proferir palavra.

— Não posso, Sterling, nunca poderei zangar-me contigo. Conheço-te há muitos anos e conheço também a tua honradez. A loucura desse maldito Bragg...

Os olhos do ancião perderam a sua dureza, quando confessou a impossibilidade de se aborrecer com o jovem capataz que se aproveitou da circunstância para perguntar:

— Onde está Lucília? Preciso de falar com ela.

— Olha, filho, aconselho-te a que não tentes, hoje, falar com ela; depois de tudo o que se passou, será melhor...

Sterling, porém, abanou negativamente a cabeça.

— Não, «tio» Mike; entendo que é chegada a ocasião de falar com toda a franqueza, com ela... e também consigo.

Mike encolheu os ombros.

— Por mim, não seja a dúvida...

Ela deve estar no seu quarto; se conseguires que ela te escute, encantado. Sterling começou a subir os degraus, de três em três. Chegado ao topo da escada, dirigiu-se para a porta que ele sabia muito bem ser a do quarto da jovem e bateu levemente.

A porta abriu-se. Não completamente, porque, assim que ela se apercebeu de quem era a pessoa que tinha chamado, logo se apressou a tapar a abertura com o seu próprio corpo.

A jovem tinha chorado. Via-se claramente nos seus olhos ainda húmidos e que olharam para ele primeiramente com tristeza e, logo a seguir com ira feroz. Após um segundo de hesitação pela surpresa, tentou fechar rapidamente a porta, o que não conseguiu em virtude de o mancebo ter introduzido uma das botas no pequeno intervalo.

Lucília não se deu por vencida e tentou por todos os meios impedir-lhe a entrada.

— Por favor, Lucília — implorou Sterling.

A jovem recuou um passo, deixando a entrada livre. Não fora, porém, o caso de a jovem ter acedido ao pedido do homem; fora simplesmente o facto de, não tendo possibilidade de impor-se daquela forma, se ver na contingência de recorrer a outro meio: lançar mão de um revólver e ameaçar com ele aquele homem que não era para ela, naquele momento, mais do que um intruso.

Correu para a mesa e apoderou-se do «Colt» que ali se encontrava. O capataz ficou parado, observando a arma que o visava. Ergueu depois a vista para o rosto da jovem em cujos olhos brilhavam chamas homicidas. Isso foi muito penoso para ele, não porque receasse pela sua própria vida, mas sim por ver até que ponto chegara o ódio de Lucília. Mas, não era verdade que ela tinha razões de sobra para isso?

— Então? Decides-te ou não te decides a sair daqui? Previno-te de que sou capaz de...

— Deixa-te de tolices! — interrompeu Sterling, fazendo desvanecer o triste sorriso com que a rapariga pretendia reforçar a sua ameaça. — Sei isso perfeitamente. Sei que és muito capaz de o fazer, mas são para mim mais dolorosas as palavras que me diriges, do que as balas com que possas ferir-me. Quero explicar-te...

— Para trás! Desaparece daqui, ou não respondo por mim! Não quero saber de nada.

A jovem estendeu o braço que empunhava a arma, ao ver que Sterling ia avançando, ao mesmo tempo que falava. O mancebo não perdeu a calma. Continuou a avançar com os braços pendentes e os punhos cerrados, enquanto a jovem retrocedia até ficar encostada à parede, momento em que apoiou o revólver ao peito de Sterling que, ao contacto da arma, cessou de avançar.

— Muito quieto, Sterling... Não me obrigues a disparar — sussurrou a rapariga com as lágrimas a saltarem-lhe dos olhos.

Sem qualquer espécie de violência, o mancebo com uma das mãos apoderou-se da arma, que ela acabou por entregar-lhe sem oferecer resistência. Lucília estava agora muito assustada, já sem a arrogância que antes mostrava. Dava a ideia de uma cândida pomba hipnotizada por um reptil.

Sterling rodeou a cintura da jovem um pouco bruscamente e atraiu-a para si, ao que ela pretendeu opor-se, apoiando as suas mãos no peito do homem que lhe segredava:

— Vês, Lucília, não pudeste matar-me... E sei porquê; porque me amas; apesar de tudo, tu amas-me.

— Não, não te odeio Sterling, aborreço-te — balbuciou ela, com a boca muito próxima da do mancebo que ia avançando inexoravelmente, vencendo toda a resistência.

Beijou-a. Suavemente primeiro e bruscamente depois, quando a jovem pretendia fugir com a cabeça para impedir aquelas carícias. Sterling afastou-se então da rapariga, ficando ela a cobrir o rosto com o braço, como se os beijos que acabava de receber lhe causassem náuseas. Tinha a cara ruborizada. pela ira e pela vergonha.

— Canalha!... — gritou enraivecida.

Sterling pareceu não se preocupar muito com aquilo.

— Para que servirá estares com isso? Assim como assim... estamos noivos.

— Nunca me casaria fosse ele quem fosse que tivesse insultado e roubado os meus, algum dia!

De novo o rosto de Sterling adquiriu a maior seriedade; voltou as costas a Lucília e foi sentar-se, cabisbaixo e pensativo sobre um cadeirão.

A jovem encaminhou-se para a porta, muito direita e arrogante, como quem pretendia afastar-se da maneira mais desdenhosa. Sterling pegou-lhe numa das mãos.

— Larga-me, grande bruto! Magoaste-me...

Calou-se e voltou-se, para ver a expressão do mancebo, que a assustou ligeiramente. Sterling, sem se dignar saber se a magoava ou não, continuou a segurá-la, puxando-a para junto de si.

— Não sairás daqui, Lucília. Não sairás daqui sem saberes uma coisa que te vai fazer perder o sono... Todos nós nos portámos miseravelmente com o senhor Bragg. E digo todos porque eu também o desprezei até ao dia que soube tudo. E soube-o à força, obrigado por ele próprio, como tu vais agora saber pela minha boca, ainda que o não queiras, porque é realmente muito cómodo censurar os outros sem saber quais as razões que os levam a fazer coisas que parecem inacreditáveis...

Sterling deu assim a perceber que bem pouco conhecia o carácter feminino no que se refere à curiosidade, pois desde o primeiro momento em que as coisas se apresentavam cercadas de mistério nunca mais pensou em se retirar dali. Mais ainda: o difícil agora seria tentar afastá-la sem o ouvir. E quando, uma hora mais tarde, Sterling abandonou o rancho de Mike Taylor, este, acompanhado de sua neta, confessava:

— Se eu tivesse sabido disso desde o princípio, ter-me-ia comportado de maneira bem diferente para com o pobre George... E confesso que estou bastante ressentido com ele por não ter sido franco comigo; isso representa um acto de desconfiança. Volta tão depressa quanto te seja possível, meu rapaz, alguma coisa se há de fazer em favor daquele bom George.

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