quinta-feira, 7 de maio de 2015

BUF083. Sem direito a sepultura

 
(Coleção Búfalo, nº 83)

Depois da Guerra da Secessão, um capitão do Exército do Sul, derrotado, regressa à sua terra, Yuma e vê o seu rancho ocupado e repartido por quatro indivíduos que entendiam ter direitos sobre ele por terem estado do lado dos vencedores. Reclama a sua propriedade e é abatido sendo abandonado no deserto, sem sepultura…
Os anos passaram e a narrativa evolui para o crescimento e maturação de um filho deste combatente o qual um dia abandona a comodidade do lar para procurar trabalho e procurar os assassinos do seu pai.
Este livro é uma narrativa com alguns momentos engraçados, como a presença do novato no meio de um conjunto de homens calejados para o transporte de gado. Deixa, no entanto, aquela ideia de que as coisas se compõem para o jovem atingir os seus objetivos, mas nem por isso deixa de ser de agradável leitura. A capa, da autoria de Longeron, e o título parecem sugerir que se trata de mais uma novela cheia de violência, mas isso não acontece. Houve um elemento dissuasor, para além da excelente descrição da vida de um vaqueiro: atente-se na interrogação de pé de página inserida nessa capa: entre a vingança e o amor qual venceria? Claro que a resposta só poderia ser uma.
 

Sem comentários:

Enviar um comentário