Três meses depois do casamento, Bruce Dawson e sua esposa Lotte encontravam-se no interior do vagão que lhes servia de alojamento. A linha do caminho-de-ferro avançava rapidamente para Promontory, o ponto que o Senado havia marcado para o encontro das vias férreas que avançavam de Este e Oeste.
Bruce acabara de comer e dispunha-se a sair para o fim da linha, onde um operário irlandês havia esmagado urna das mãos, quando Lotte abriu a porta e entrou Luther Brenton, o pagador da Companhia.
— Se me derem uma chávena de café, tê-los-ei presentes nas minhas orações — disse, deixando uma pasta de couro sobre a mesa.
— Dá-lha lá, Lotte. Estes solteirões fazem-me muita pena. Nunca sabem o que é uma refeição bem-feita nem um excelente café. Olha para mim, Luther; desde que me casei, engordei uma quantidade de quilos. Por este andar, terei de começar a fazer ginástica — comentou Bruce, alegremente.
— Tenho de te pedir um favor, além do café, Bruce. Preciso de sair imediatamente para Fort Long a fim de me encontrar com o meu chefe. Não sei que diabo se passa para me mandar chamar urgentemente. Dentro de meia hora, sairá Collins com uma máquina de experiências e eu irei com ele. Queria pedir-te que me guardasses a pasta porque dentro dela estão cerca de cinquenta mil dólares. São os salários dos oper6rios e tenho de lhos pagar no sábado. Não me atrevo a deixar tão grande quantia no meu escritório e muito menos levá-la comigo para Fort Long. Tens algum inconveniente em fazer-me este favor? — perguntou Luther.
— Nenhum. Guardá-la-ei num armário e quando regressares poderás dispor dela — respondeu Bruce, feliz por ser útil a alguém mais uma vez.
— Conto estar de regresso amanhã por volta do anoitecer.
— Toma o teu café, Luther — disse Lotte.
— Nunca cheguei a perceber por que razão as mulheres fazem melhor café... com menos café — observou o pagador.
— Nem eu, mas limito-me a bebê-lo sem fazer perguntas — respondeu o médico, pegando na pasta de couro e metendo-a no interior de um armário destinado a guardar medicamentos.
Fechou-a com a chave e depois meteu esta num frasco que continha gaze. Tapou-o e, agarrando na sua maleta dos instrumentos, dispôs-se a sair. Luther acabou de beber a chávena de café e disse:
— Vamos, irei contigo até à vagoneta.
Depois de beijar a esposa, Bruce saiu do vagão acompanhado de Luther. Passaram entre montes de travessas e carris, prontos para serem empregues rapidamente, e o médico subiu à vagoneta que o tinha de levar aonde terminava a via-férrea.
— Até à volta, Bruce — disse o pagador.
— Boa sorte, Luther... e não te demores. Não me agrada ter tanto dinheiro em meu poder.
A vagoneta pôs-se em marcha e o pagador dirigiu-se a uma máquina que estava preparada para empreender a marcha para Este.
Bruce acabara de comer e dispunha-se a sair para o fim da linha, onde um operário irlandês havia esmagado urna das mãos, quando Lotte abriu a porta e entrou Luther Brenton, o pagador da Companhia.
— Se me derem uma chávena de café, tê-los-ei presentes nas minhas orações — disse, deixando uma pasta de couro sobre a mesa.
— Dá-lha lá, Lotte. Estes solteirões fazem-me muita pena. Nunca sabem o que é uma refeição bem-feita nem um excelente café. Olha para mim, Luther; desde que me casei, engordei uma quantidade de quilos. Por este andar, terei de começar a fazer ginástica — comentou Bruce, alegremente.
— Tenho de te pedir um favor, além do café, Bruce. Preciso de sair imediatamente para Fort Long a fim de me encontrar com o meu chefe. Não sei que diabo se passa para me mandar chamar urgentemente. Dentro de meia hora, sairá Collins com uma máquina de experiências e eu irei com ele. Queria pedir-te que me guardasses a pasta porque dentro dela estão cerca de cinquenta mil dólares. São os salários dos oper6rios e tenho de lhos pagar no sábado. Não me atrevo a deixar tão grande quantia no meu escritório e muito menos levá-la comigo para Fort Long. Tens algum inconveniente em fazer-me este favor? — perguntou Luther.
— Nenhum. Guardá-la-ei num armário e quando regressares poderás dispor dela — respondeu Bruce, feliz por ser útil a alguém mais uma vez.
— Conto estar de regresso amanhã por volta do anoitecer.
— Toma o teu café, Luther — disse Lotte.
— Nunca cheguei a perceber por que razão as mulheres fazem melhor café... com menos café — observou o pagador.
— Nem eu, mas limito-me a bebê-lo sem fazer perguntas — respondeu o médico, pegando na pasta de couro e metendo-a no interior de um armário destinado a guardar medicamentos.
Fechou-a com a chave e depois meteu esta num frasco que continha gaze. Tapou-o e, agarrando na sua maleta dos instrumentos, dispôs-se a sair. Luther acabou de beber a chávena de café e disse:
— Vamos, irei contigo até à vagoneta.
Depois de beijar a esposa, Bruce saiu do vagão acompanhado de Luther. Passaram entre montes de travessas e carris, prontos para serem empregues rapidamente, e o médico subiu à vagoneta que o tinha de levar aonde terminava a via-férrea.
— Até à volta, Bruce — disse o pagador.
— Boa sorte, Luther... e não te demores. Não me agrada ter tanto dinheiro em meu poder.
A vagoneta pôs-se em marcha e o pagador dirigiu-se a uma máquina que estava preparada para empreender a marcha para Este.
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