Com a sua figura de menino e cara de feições pálidas e corretas, em que se destacavam dois grandes olhos claros, caminhava pensativo pelo passeio de uma das ruas de Noxville.
Vários olhares se fixaram nele; desprendia-se do seu aspeto qualquer coisa de estranho que inquietava quem com ele se cruzava.
Parecia não reparar em nada.
Caminhava direito, devagar e calmo. As grandes esporas das suas botas tilintavam no passeio e a coronha do revólver espreitava sinistramente pelo coldre entreaberto.
As pessoas contemplavam-no ao passar e trocavam impressões em voz baixa.
Um ou outro dirigia-lhe um gesto de cumprimento, mas poucos se atreviam a encarar abertamente aqueles olhos de fulgor estranho. Muitos conheciam-no já; muitos outros não tardariam a conhecê-lo ou ouvir falar dele.
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