quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

CWB299.00 O assassino de Cheyenne

(Coleção Cow-boy, nº 299)

Quem seria o assassino de Cheyenne? O homem que casou com a bela Hellen ou o que ela abandonou? 

Tudo se conjugou para Joe Donkey ser o acusado e perseguido por tão vil acto. Ele várias vezes se tinha confrontado com o irmão da beldade e a arma de Joe apareceu junto ao corpo deste. O presumido assassino teve de fugir, passar a um Estado onde não seria procurado.

A verdade é que houve vários reencontros. Primeiro com o rival que também aspirava à beldade, que lhe enfiou um tiro nas costas, depois com a beldade, que não teve coragem para lhe dar o tiro fatal e, finalmente, com o pai desta que, convencido da sua inocência, tudo fez para lhe salvar a vida.

Joe Donkey, afinal, era um homem de sorte pois alguém aparecia sempre em momentos em que arriscava a vida. E, depois do velho Miller, foi o próprio xerife de La Junta que o ajudou em momentos decisivos, convidando-o ainda para seu ajudante na luta pela limpeza da cidade.

Finalmente, Hellen veio a acreditar na versão de Donkey e o verdadeiro assassino, o rival que ela tinha rejeitado, acabou por ser descoberto.

O maior defeito deste livro de Joe Mogar é ser extremamente resumido, notando-se que lhe terão sido cortadas as passagens mais ricas do ponto de vista literário, dando ao texto um tom corrido onde tudo o que acontece é em velocidade acelerada. Os encontros com Hellen e Diana mereciam muito melhor tratamento tal como o autor já nos tinha habituado em obras como «O regresso de Bob Ó Hara» ou «A orgulhosa de Fowler». Também a definição geográfica não é das mais recomendáveis: o texto corre de tal maneira que nunca sabemos se estamos em Pueblo, La Junta ou Cheyenne… As pressões das editoras deviam ser terríveis…


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