— ...E aqui têm o verdadeiro assassino de James Taft.
E David Murray apontou Clem Gainer, ao terminar o seu brilhante libelo. Gainer sorriu ironicamente, e inclinando a cabeça, fez uma saudação trocista. Dois comissários agarraram-no, levando-o para fora da sala do julgamento, enquanto Jimmy Derek ia ao encontro do seu defensor e lhe apertava a mão com força.
Nancy e Weeks encontravam-se junto de David.
— Como poderemos pagar-lhe tudo o que fez por nós, David? — disse a jovem.
— Não se preocupe, Nancy. Depois lhe apresentarei os meus honorários. Agora não podemos perder tempo; a senhora Mulloy está à nossa espera com a mesa posta.
—É verdade — concordou Jimmy, com os olhos brilhantes de entusiasmo. — Não podemos fazer esperar a boa senhora. Estou ansioso por conhecê-la; Nancy fartou--se de a gabar, e eu gosto de me sentar ante uma mesa bem preparada.
— Não terás razão de queixa, Jimmy — assegurou David, dando-lhe uma palmada amigável. — A senhora Mulloy preparou algo de especial para ti, que será surpresa.
— Abençoada seja.
A senhora Mulloy recebeu-os efusivamente. Nancy e Weeks há dois dias que estavam hospedados na casa dela. Impulsivamente abraçou o rapaz e este correspondeu, emocionado.
— Alegra-me imenso vê-lo, Jimmy.
—E eu de conhecê-la, senhora Mulloy.
A boa senhora ergueu-se.
— Passem, a mesa está preparada.
David ia a seguir os seus convidados, mas ela deteve-o, agarrando-o por um braço.
— Tenho de falar contigo, David.
— Mais logo, agora vamos comer.
— Não, não, tem de ser agora mesmo. Durante estes dias, tens andado a fugir de mim. Poderás enganar os fiscais, mas eu não posso ser enganada; conheço-te muito bem.
-- Bom, que tem para me dizer? — disse David, resignado.
— Nancy é a melhor rapariga que conheci e a mais bonita. Ninguém como ela para ser a ama ideal para esta casa.
David encolheu os ombros.
— Não disfarces, David; estás enamorado de Nancy.
O jovem sorriu contra vontade. Eu não estou enganada, não deixes escapar essa pequena.
— E se ela não me quer?
— Nancy não te querer? Está louca por ti!
— Não o demonstra.
— Não o demonstrará, se tu não lhe falares, pois ela é uma rapariga digna.
— De verdade? — perguntou David, olhando-a fixamente.
— Com certeza; nunca me engano.
David beijou-a efusivamente e entrou na sala de jantar. Aproximando-se de Nancy, disse-lhe: Nancy, quer fazer o favor de me acompanhar ao meu escritório? A jovem, surpreendida, concordou. Nancy sentou-se na cadeira indicada por David, enquanto este passeava nervoso pelo compartimento.
— Chegou a hora de falar nos meus honorários, «miss» Derek.
— Tudo o que pedir, senhor Murray, será pouco para mim.
— Vamos ver isso — respondeu David, trocista.
-- Então, fale — respondeu Nancy, secamente.
— A senhora Mulloy garantiu-me que é a Nancy a mulher indicada para esta casa. Diz que devo casar consigo.
—Ah! Foi então a senhora Mulloy que o disse — contestou Nancy, com frieza.
David aproximou-se dela.
— Aceita casar comigo?
— Por a senhora Mulloy o ter mandado?
— Naturalmente — sorriu David, agarrando-a suavemente pelos ombros.
— Senhor Murray, odeio-o.
— Nancy, desde que lhe dei o empurrão na Rua Maior, em Bristol, o meu maior desejo foi que viesse a ser minha esposa.
— Oh, David, querido!
E a jovem, incapaz de pronunciar mais qualquer palavra, arrojou-se nos seus braços. Por um momento, o rapaz'¡ acariciou com ternura os seus sedosos cabelos, depois obrigou-a a levantar a cabeça e beijou-a nos lábios com ardor.
Pouco depois, os dois jovens entravam na casa de jantar. David disse:
— «Missa Nancy aceitou os meus honorários, de maneira que, se converterá em senhora Murray. Vamos festejar a tua liberdade Jimmy, e também o nosso compromisso matrimonial.
Jimmy e Weeks avançaram contentíssimos para os dois jovens, felicitando-os com efusão. Todos se voltaram ao ouvir cair uma terrina. A senhora Mulloy tratou de ocultar a sua emoção.
— Não tem importância, escapou-me da mão.
Nancy correu para ela e beijou-a com carinho.
— Senhora Mulloy, graças a si, é que este teimoso advogado se declarou.
— Não acredites nisso, Nancy; eu só o empurrei. Ele já estava decidido; conheço-o muito bem. Agora, todos para a mesa.
E David Murray apontou Clem Gainer, ao terminar o seu brilhante libelo. Gainer sorriu ironicamente, e inclinando a cabeça, fez uma saudação trocista. Dois comissários agarraram-no, levando-o para fora da sala do julgamento, enquanto Jimmy Derek ia ao encontro do seu defensor e lhe apertava a mão com força.
Nancy e Weeks encontravam-se junto de David.
— Como poderemos pagar-lhe tudo o que fez por nós, David? — disse a jovem.
— Não se preocupe, Nancy. Depois lhe apresentarei os meus honorários. Agora não podemos perder tempo; a senhora Mulloy está à nossa espera com a mesa posta.
—É verdade — concordou Jimmy, com os olhos brilhantes de entusiasmo. — Não podemos fazer esperar a boa senhora. Estou ansioso por conhecê-la; Nancy fartou--se de a gabar, e eu gosto de me sentar ante uma mesa bem preparada.
— Não terás razão de queixa, Jimmy — assegurou David, dando-lhe uma palmada amigável. — A senhora Mulloy preparou algo de especial para ti, que será surpresa.
— Abençoada seja.
A senhora Mulloy recebeu-os efusivamente. Nancy e Weeks há dois dias que estavam hospedados na casa dela. Impulsivamente abraçou o rapaz e este correspondeu, emocionado.
— Alegra-me imenso vê-lo, Jimmy.
—E eu de conhecê-la, senhora Mulloy.
A boa senhora ergueu-se.
— Passem, a mesa está preparada.
David ia a seguir os seus convidados, mas ela deteve-o, agarrando-o por um braço.
— Tenho de falar contigo, David.
— Mais logo, agora vamos comer.
— Não, não, tem de ser agora mesmo. Durante estes dias, tens andado a fugir de mim. Poderás enganar os fiscais, mas eu não posso ser enganada; conheço-te muito bem.
-- Bom, que tem para me dizer? — disse David, resignado.
— Nancy é a melhor rapariga que conheci e a mais bonita. Ninguém como ela para ser a ama ideal para esta casa.
David encolheu os ombros.
— Não disfarces, David; estás enamorado de Nancy.
O jovem sorriu contra vontade. Eu não estou enganada, não deixes escapar essa pequena.
— E se ela não me quer?
— Nancy não te querer? Está louca por ti!
— Não o demonstra.
— Não o demonstrará, se tu não lhe falares, pois ela é uma rapariga digna.
— De verdade? — perguntou David, olhando-a fixamente.
— Com certeza; nunca me engano.
David beijou-a efusivamente e entrou na sala de jantar. Aproximando-se de Nancy, disse-lhe: Nancy, quer fazer o favor de me acompanhar ao meu escritório? A jovem, surpreendida, concordou. Nancy sentou-se na cadeira indicada por David, enquanto este passeava nervoso pelo compartimento.
— Chegou a hora de falar nos meus honorários, «miss» Derek.
— Tudo o que pedir, senhor Murray, será pouco para mim.
— Vamos ver isso — respondeu David, trocista.
-- Então, fale — respondeu Nancy, secamente.
— A senhora Mulloy garantiu-me que é a Nancy a mulher indicada para esta casa. Diz que devo casar consigo.
—Ah! Foi então a senhora Mulloy que o disse — contestou Nancy, com frieza.
David aproximou-se dela.
— Aceita casar comigo?
— Por a senhora Mulloy o ter mandado?
— Naturalmente — sorriu David, agarrando-a suavemente pelos ombros.
— Senhor Murray, odeio-o.
— Nancy, desde que lhe dei o empurrão na Rua Maior, em Bristol, o meu maior desejo foi que viesse a ser minha esposa.
— Oh, David, querido!
E a jovem, incapaz de pronunciar mais qualquer palavra, arrojou-se nos seus braços. Por um momento, o rapaz'¡ acariciou com ternura os seus sedosos cabelos, depois obrigou-a a levantar a cabeça e beijou-a nos lábios com ardor.
Pouco depois, os dois jovens entravam na casa de jantar. David disse:
— «Missa Nancy aceitou os meus honorários, de maneira que, se converterá em senhora Murray. Vamos festejar a tua liberdade Jimmy, e também o nosso compromisso matrimonial.
Jimmy e Weeks avançaram contentíssimos para os dois jovens, felicitando-os com efusão. Todos se voltaram ao ouvir cair uma terrina. A senhora Mulloy tratou de ocultar a sua emoção.
— Não tem importância, escapou-me da mão.
Nancy correu para ela e beijou-a com carinho.
— Senhora Mulloy, graças a si, é que este teimoso advogado se declarou.
— Não acredites nisso, Nancy; eu só o empurrei. Ele já estava decidido; conheço-o muito bem. Agora, todos para a mesa.
FIM
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