— Vamos! Não há tempo para o amor!
Um relâmpago passou pelos olhos de Jim. Fitou a rapariga. Um sorriso de luxúria, bestial, desenhou-se-lhe nos lábios.
— E você também!... Tornar-nos-á a viagem mais divertida — disse.
Luci olhou-o, aterrorizada. Compreendeu o que significava aquela frase.
— Não! — gritou, cheia de medo. — Deixa-a, Jim!
— Que aconteceu, Stevens?... Ela representará para nós a certeza de que Paul nada tentará.
— Jim, juro-te que te matarei se conseguir salvar a pele — ameaçou Paul, sibilante.
— Não te darei oportunidade... Venha, Luci, não podemos perder tempo.
— Será melhor que nos acompanhe, senhora — interveio Stevens. — Dou-lhe a minha palavra de bom-, que nada lhe sucederá.
— Você fala de honra?... Pistoleiro!
— Chegou tarde para poder insultar-me com essa palavra. Agora já não tem importância para mim. Sou xerife.
Jim e Pierre voltaram a cara, surpreendidos. Iam retorquir quando chegou até eles o ruído de risos. Do saguão surgiu um homem. Lá fora soavam as vozes dos outros. Depois entraram todos. Eram cinco e todos estacaram, pregados ao chão, ante o espetáculo dos três companheiros mortos.
Levantaram os olhos, enfrentando o grupo.
Não foi necessária qualquer palavra. O ruído atroador dos disparos substituiu com vantagem as palavras. Os cinco caíram, atingidos por balas.
— Para a frente, Paul, ou as próximas serão para ti e para ela...
— Sim, já vejo que não deixaram de ser pistoleiros.
Luci colocou-se ao lado de Paul e o grupo atravessou o amplo saguão, chapinhando no sangue, que se estendia como uma mancha.
Lá fora estavam os cavalos.
- Montai! — ordenou Jim.
Segundos depois o grupo partia.
Não haviam decorrido cinco minutos quando chegaram os últimos homens do «rancho». Ao cruzarem o umbral estacaram petrificados. Ante eles havia um espetáculo macabro.
Um deles foi de corpo em corpo, identificando-o:
— Overs..., Matews..., Morgan..., Fronan..., Kipling..., Instein..., Naber..., Clington... e Yonsky.
Assim era. Nove dos seus companheiros estavam sem vida, estendidos a seus pés.
De repente reagiram com violência, como se despertassem de um sonho. Com as armas na mão subiram ao piso superior e repartiram-se por todos os cantos, abrindo as portas a pontapé.
Ninguém respondeu aos seus golpes e aos seus gritos.
Ao abrirem uma das portas, deparou-se-lhes o pai de Luci. Estava sentado na sua cadeira de paralítico, pés imobilizados, impossibilitado de se levantar. As lágrimas deslizavam-lhe pelo rosto. Os dedos sangravam--lhe, fortemente apertados sobre a madeira da cadeira.
Algumas unhas estavam despedaçadas pelo esforço supremo que fizera ao tentar erguer-se. Não o conseguira e o seu único consolo eram as lágrimas.
Um relâmpago passou pelos olhos de Jim. Fitou a rapariga. Um sorriso de luxúria, bestial, desenhou-se-lhe nos lábios.
— E você também!... Tornar-nos-á a viagem mais divertida — disse.
Luci olhou-o, aterrorizada. Compreendeu o que significava aquela frase.
— Não! — gritou, cheia de medo. — Deixa-a, Jim!
— Que aconteceu, Stevens?... Ela representará para nós a certeza de que Paul nada tentará.
— Jim, juro-te que te matarei se conseguir salvar a pele — ameaçou Paul, sibilante.
— Não te darei oportunidade... Venha, Luci, não podemos perder tempo.
— Será melhor que nos acompanhe, senhora — interveio Stevens. — Dou-lhe a minha palavra de bom-, que nada lhe sucederá.
— Você fala de honra?... Pistoleiro!
— Chegou tarde para poder insultar-me com essa palavra. Agora já não tem importância para mim. Sou xerife.
Jim e Pierre voltaram a cara, surpreendidos. Iam retorquir quando chegou até eles o ruído de risos. Do saguão surgiu um homem. Lá fora soavam as vozes dos outros. Depois entraram todos. Eram cinco e todos estacaram, pregados ao chão, ante o espetáculo dos três companheiros mortos.
Levantaram os olhos, enfrentando o grupo.
Não foi necessária qualquer palavra. O ruído atroador dos disparos substituiu com vantagem as palavras. Os cinco caíram, atingidos por balas.
— Para a frente, Paul, ou as próximas serão para ti e para ela...
— Sim, já vejo que não deixaram de ser pistoleiros.
Luci colocou-se ao lado de Paul e o grupo atravessou o amplo saguão, chapinhando no sangue, que se estendia como uma mancha.
Lá fora estavam os cavalos.
- Montai! — ordenou Jim.
Segundos depois o grupo partia.
Não haviam decorrido cinco minutos quando chegaram os últimos homens do «rancho». Ao cruzarem o umbral estacaram petrificados. Ante eles havia um espetáculo macabro.
Um deles foi de corpo em corpo, identificando-o:
— Overs..., Matews..., Morgan..., Fronan..., Kipling..., Instein..., Naber..., Clington... e Yonsky.
Assim era. Nove dos seus companheiros estavam sem vida, estendidos a seus pés.
De repente reagiram com violência, como se despertassem de um sonho. Com as armas na mão subiram ao piso superior e repartiram-se por todos os cantos, abrindo as portas a pontapé.
Ninguém respondeu aos seus golpes e aos seus gritos.
Ao abrirem uma das portas, deparou-se-lhes o pai de Luci. Estava sentado na sua cadeira de paralítico, pés imobilizados, impossibilitado de se levantar. As lágrimas deslizavam-lhe pelo rosto. Os dedos sangravam--lhe, fortemente apertados sobre a madeira da cadeira.
Algumas unhas estavam despedaçadas pelo esforço supremo que fizera ao tentar erguer-se. Não o conseguira e o seu único consolo eram as lágrimas.
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