Passou a mão pela testa, como se quisesse afastar recordações dolorosas. Mas os seus lábios, contra vontade, voltaram a entreabrir-se para reatar o interrompido e acerbo monólogo:
«Porque razão, se fujo da violência e da luta, a pez não vem ao meu encontro? Devo trazer comigo uma maldição, pois de outra forma não se compreende que cubra de cadáveres o caminho que piso. Onde encontrarei por fim a desejada tranquilidade? Será possível deixar um dia de ouvir este terrível epíteto de «perigo de morte»?»
Deixou morrer dentro de si um doloroso suspiro, sentindo uma forte opressão no peito.
Sem comentários:
Enviar um comentário