Os dois homens rolaram pelo solo, ante o olhar atónito de Meckness, que ficara paralisado pelo inesperado da cena.
Sprightly procurava desenvencilhar-se do adversário, obrigando o corpo a girar em rápidas reviravoltas.
E Vil Thompson, olhos raiados de fúria, lábios apertados de raiva, descarregava todo o ódio que lhe rugia no peito, em socos bem dirigidos e fortes, acertando no rosto, nos braços, no estômago e nos flancos.
Sob o ímpeto de tal tempestade, Sprightly não tardou a amolecer, e espaçando mais e mais os seus arremessos de lutador, acabou por se abandonar, meio tonto, à vontade do ex-companheiro...
Vil Thompson levantou-se com o corpo a arder de excitação. Os seus olhos procuraram My Meckness e depararam com aquele já de arma na mão e com um sorriso meio idiota nos lábios.
— Agora... quem manda sou eu! — começou para não mais acabar, porque Vil, tão rápido como o pensamento, atirara-se de frente para o solo, num hábil mergulho, e agarrando no «colt» --- no seu «colt»! — que se vira forçado a largar com a chegada de Sprightly, disparou quase sem visar...
Meckness apanhado de surpresa, transformou o sorriso numa contração de dor, levou a mão ao peito, onde aparecera um ponto vermelho, e dobrando-se sobre si mesmo, caiu enrolado, não tardando a expirar... Então Thompson voltou a levantar-se. A arma de onde saíra a bala, ainda fumegava. E a seus pés, estarrecido, de olhos a saltarem das órbitas, corpo a tremer, estava Sprightly em atitude de súplica.
— Não me faças mal... não me faças mal... eu... eu... dou-te o ouro... todo... todo...
— Cala-te! — interrompeu Vil. — A tua sorte vai ser igual à de Meckness! Vês este «colt» ? — e voltou amostrar a arma que tinha entre os dedos retesados. —Tem duas balas: uma era para Meckness já a recebeu; a outra... é para ti! Mas, antes, quero saber onde esconderam o ouro... Fala!
— Não... Dar-te-ei tudo... mas... deixa--me... fugir... juro-te que...
— Não chores, cobarde! Quando tinhas a arma nas mãos e teu «cantar» era outro! Pela última vez: onde está o ouro?
— O ouro... o ouro... Vil, deixa-me fugir... Nunca mais aparecerei no teu caminho...
— O ouro?!!
— O ouro... está enterrado... sob a soleira da... porta desta barraca...
Novamente o sorriso apareceu nos lábios delgados de Vil Thompson. Aproximava-se o fim da missão que a si próprio impusera...
— Prepara-te... vais receber a última bala, das duas que Meckness deixou no «colt», quando vocês me atraiçoaram... — e sem o desfitar, levantou lentamente o braço e dispara!
Sprightly procurava desenvencilhar-se do adversário, obrigando o corpo a girar em rápidas reviravoltas.
E Vil Thompson, olhos raiados de fúria, lábios apertados de raiva, descarregava todo o ódio que lhe rugia no peito, em socos bem dirigidos e fortes, acertando no rosto, nos braços, no estômago e nos flancos.
Sob o ímpeto de tal tempestade, Sprightly não tardou a amolecer, e espaçando mais e mais os seus arremessos de lutador, acabou por se abandonar, meio tonto, à vontade do ex-companheiro...
Vil Thompson levantou-se com o corpo a arder de excitação. Os seus olhos procuraram My Meckness e depararam com aquele já de arma na mão e com um sorriso meio idiota nos lábios.
— Agora... quem manda sou eu! — começou para não mais acabar, porque Vil, tão rápido como o pensamento, atirara-se de frente para o solo, num hábil mergulho, e agarrando no «colt» --- no seu «colt»! — que se vira forçado a largar com a chegada de Sprightly, disparou quase sem visar...
Meckness apanhado de surpresa, transformou o sorriso numa contração de dor, levou a mão ao peito, onde aparecera um ponto vermelho, e dobrando-se sobre si mesmo, caiu enrolado, não tardando a expirar... Então Thompson voltou a levantar-se. A arma de onde saíra a bala, ainda fumegava. E a seus pés, estarrecido, de olhos a saltarem das órbitas, corpo a tremer, estava Sprightly em atitude de súplica.
— Não me faças mal... não me faças mal... eu... eu... dou-te o ouro... todo... todo...
— Cala-te! — interrompeu Vil. — A tua sorte vai ser igual à de Meckness! Vês este «colt» ? — e voltou amostrar a arma que tinha entre os dedos retesados. —Tem duas balas: uma era para Meckness já a recebeu; a outra... é para ti! Mas, antes, quero saber onde esconderam o ouro... Fala!
— Não... Dar-te-ei tudo... mas... deixa--me... fugir... juro-te que...
— Não chores, cobarde! Quando tinhas a arma nas mãos e teu «cantar» era outro! Pela última vez: onde está o ouro?
— O ouro... o ouro... Vil, deixa-me fugir... Nunca mais aparecerei no teu caminho...
— O ouro?!!
— O ouro... está enterrado... sob a soleira da... porta desta barraca...
Novamente o sorriso apareceu nos lábios delgados de Vil Thompson. Aproximava-se o fim da missão que a si próprio impusera...
— Prepara-te... vais receber a última bala, das duas que Meckness deixou no «colt», quando vocês me atraiçoaram... — e sem o desfitar, levantou lentamente o braço e dispara!
Sem comentários:
Enviar um comentário