
— Doutor, desta vez tem de ser! Fico zangado com o senhor se não aceita urna bebida!
— Bem sabe que eu não bebo, Powell. É necessário que as minhas mãos não tremam.
— Oh! As suas mãos são milagrosas! O senhor seria capaz de salvar um moribundo, ainda que tivesse despejado um barril!
Morgan sorriu, entrando com o homem na taberna. Imediatamente se formou um círculo em redor dele. Toda aquela gente o adorava. Morgan começou a pensar no que aconteceria se eles soubessem das suas atividades noturnas.
«Estou convencido de que as admitiriam. Eles não ignoram que eu tenho o direito de matar. A sociedade está em dívida para comigo. Deve-me muito mais vidas do que aquelas que eu sacrifico».
Sem comentários:
Enviar um comentário