(Coleção Arizona, nº67)
Apesar da proclamação da abolição da escravatura, em alguns estados, designadamente, no Texas, foi muito difícil para alguns engolir o princípio da igualdade entre os homens. Os negros continuavam a ser vistos como pessoas sem direitos, nem sequer o de habitarem aqueles locais.
Este livro recorda esse facto, permitindo-se uma das personagens compará-los com os direitos dos índios: "esses são da América. O local do negro é em África.".
O. C. Tavin, autor com mais de 50 obras registadas em Portugal, elabora uma trama em que mostra como uma comunidade em relativa paz ou, por outras palavras, onde havia uma paz podre, se dividiu e recorreu ao crime em virtude da chegada de um índivíduo, por sinal excelente cozinheiro, em cuja ascendência havia indivíduos da raça negra. Por sorte, obteve trabalho num rancho cujos proprietários se deliciaram com a sua capacidade e lutaram pela sua integração.
A capa, não assinada, parece de Longeron e mostra um pormenor da luta num saloon da cidade quando o proprietário de um rancho amigo da personagem central da novela, ali se deslocou para ajustar contas com um assassino.
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