segunda-feira, 10 de março de 2014

PAS260. A fuga a um casamento forçado


Contexto da passagem: passaram oito anos sobre os acontecimentos da passagem anterior. Donald, criado por familiares, voltou à mina e continuou a sua exploração. A rivalidade com Carlos Coleman mantinha-se e um dia, ao levar um carregamento de ouro a Sacramento, foi assaltado, conseguindo recolher traços e abater um dos assaltantes depois de estes se terem refugiado num rancho que não o dos Coleman, mas adjacente aos terrenos da mina. Um novo personagem parecia determinante no enredo.



Ao chegarem à ponte sobre o pequeno rio, estranharam que Gregory, inimigo número um do sexo fraco, estivesse a falar com uma mulher. À luz da lua puderam ver que esta era nova e elegante, pelo que mais aumentou a estranheza dos três homens, em especial Elbert.
- Olá! Pelos vistos Gregory tem…
Não pôde continuar. Ao avistar os que se aproximavam, a mulher correu para eles lançando-se contra o cavalo de Donald.
Os três reconheceram imediatamente Sara, uma Sara trémula e chorosa que a custo balbuciou:
- Donald, eu quero… vir viver convosco… aqui na mina!

O jovem desmontou e tomando a rapariga nos braços sacudiu-a não muito suavemente, perguntando:
- Que se passa, Sara? Não quero que chores. Conta-me o que sucedeu e, se for necessário bater-me com alguém,…
Sara, ruborizando-se, desprendeu-se dos seus braços:
- Não se trata de fazer mal a alguém. Não é o que tu pensas… graças a Deus. Ninguém me ofendeu nem meu irmão o consentiria… Mas querem casar-me com Rush Wilbur… E eu odeio esse homem! Não sei porquê, mas detesto-o com toda a minha alma, Donald. Consta-me que tem pretensões sobe outras terras. Ultimamente ouvi-o falar sobre certas possibilidades auríferas e… creio que pensa fazer grande patifaria e vocês. Não vás no entanto, pensar que Carlos seja capaz de…
(Coleção Bisonte, nº 54)

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