Omer Graham montou para alcançar a galope o «mustang» sem sela que o mestiço conduzia para as escarpas do povoado navajo.
O rancheiro emparelhou a sua montada e disse:
— Os navajos não hostilizam aquele que nada lhes fez.
— Assim é.
— Meu irmão quis cingir-se às suas instruções; o meu caso é distinto. Quanto antes consiga a palavra de amizade de Calmed Blood, poderemos empreender o apaziguamento ou a guerra contra os apaches. Conheces bem o povoado navajo.?
— Ali nasci.
— Mas vives isolado.
— Porque eles estão pacificados e não saem a caçar. Eu sim.
— Tens feições de navajo e fala de 'inglês. Os teus olhos claros recordam-me alguém, mas neste momento não consigo acertar. Calmed Blood deve ser um guerreiro inteligente, já que conseguiu que a sua não hostilizasse aqueles que em breve dominarão estas. terras, trabalhando em união com todos os índios para o engrandecimento, do Arizona.
— Calmed Blood aceitou a palavra sábia de um enviado de longínqua terra. Ficarás assombrado com o que observarás no Recinto do Sossego.
— Recinto do Sossego? Sim .....Chamais assim à grande praça central onde se reúnem os chefes de lares e de tribo para conversarem. E também onde está o templo de Manitu.
— Manitu continua sendo reverenciado par muitos navajos, mas todos veneram o Deus crucificado.
— Não! índios cristãos? Isso é incrível!
— Há muitos anos que um monge se perdeu, quando os seus companheiros menos afortunados morreram às mãos dos navajos. E chegou extenuado ao povo que ainda não era chefiado por Calmed Blood. Sucedeu que, quando estava atado ao paste das torturas, um corvo maligno, que estava habituado a picar os olhos daqueles que eram atados ao poste, pousou no ombro do monge que vinha de uma distante missão mexicana. E em vez de lhe picar os olhos, colocou nos ressequidos lábios do monge um pedaço de pão de milho empapado em leite: o alimento das crianças navajos. Aquilo fez ver um bruxo no homem que os navajos se dispunham a torturar. E, pacientemente, o monge foi ganhando a amizade de alguns navajos. Não proibiu a adoração a Manitu, mas disse-lhes que o seu Deus era mais poderoso... E continua no povoado porque tem a esperança de que, algum dia todos os navajos dos Cliff Dowling acatarão os mandamentos de Cristo.
— Em outros territórios já os conseguiram pacificar. Mas por cada um que o conseguiu, centenas morreram. Isso do corvo— a que o atribuis tu, que não és supersticioso?
— O monge demonstrou depois um dom especial. Explicou-me que, sendo missionário franciscano, o seu credo o obrigava desde noviço a querer com verdadeiro amor aos animais de piores instintos, E explicou-me que o corvo soube adivinhar nele um irmão dos piores animais, um homem que os amava. Os animais adivinham quando um homem lhes quer; o cão só morde aquele que o odeia.
O rancheiro emparelhou a sua montada e disse:
— Os navajos não hostilizam aquele que nada lhes fez.
— Assim é.
— Meu irmão quis cingir-se às suas instruções; o meu caso é distinto. Quanto antes consiga a palavra de amizade de Calmed Blood, poderemos empreender o apaziguamento ou a guerra contra os apaches. Conheces bem o povoado navajo.?
— Ali nasci.
— Mas vives isolado.
— Porque eles estão pacificados e não saem a caçar. Eu sim.
— Tens feições de navajo e fala de 'inglês. Os teus olhos claros recordam-me alguém, mas neste momento não consigo acertar. Calmed Blood deve ser um guerreiro inteligente, já que conseguiu que a sua não hostilizasse aqueles que em breve dominarão estas. terras, trabalhando em união com todos os índios para o engrandecimento, do Arizona.
— Calmed Blood aceitou a palavra sábia de um enviado de longínqua terra. Ficarás assombrado com o que observarás no Recinto do Sossego.
— Recinto do Sossego? Sim .....Chamais assim à grande praça central onde se reúnem os chefes de lares e de tribo para conversarem. E também onde está o templo de Manitu.
— Manitu continua sendo reverenciado par muitos navajos, mas todos veneram o Deus crucificado.
— Não! índios cristãos? Isso é incrível!
— Há muitos anos que um monge se perdeu, quando os seus companheiros menos afortunados morreram às mãos dos navajos. E chegou extenuado ao povo que ainda não era chefiado por Calmed Blood. Sucedeu que, quando estava atado ao paste das torturas, um corvo maligno, que estava habituado a picar os olhos daqueles que eram atados ao poste, pousou no ombro do monge que vinha de uma distante missão mexicana. E em vez de lhe picar os olhos, colocou nos ressequidos lábios do monge um pedaço de pão de milho empapado em leite: o alimento das crianças navajos. Aquilo fez ver um bruxo no homem que os navajos se dispunham a torturar. E, pacientemente, o monge foi ganhando a amizade de alguns navajos. Não proibiu a adoração a Manitu, mas disse-lhes que o seu Deus era mais poderoso... E continua no povoado porque tem a esperança de que, algum dia todos os navajos dos Cliff Dowling acatarão os mandamentos de Cristo.
— Em outros territórios já os conseguiram pacificar. Mas por cada um que o conseguiu, centenas morreram. Isso do corvo— a que o atribuis tu, que não és supersticioso?
— O monge demonstrou depois um dom especial. Explicou-me que, sendo missionário franciscano, o seu credo o obrigava desde noviço a querer com verdadeiro amor aos animais de piores instintos, E explicou-me que o corvo soube adivinhar nele um irmão dos piores animais, um homem que os amava. Os animais adivinham quando um homem lhes quer; o cão só morde aquele que o odeia.
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