Foi pela rua abaixo e penetrou em casa do alfaiate Darley. Nunca tinha comprado nada ali. Sempre solucionara os seus problemas de vestir no armazém geral de Jamestown. Darley era o único alfaiate da cidade e tinha fama.
— Em que posso servi-lo? — perguntou, ao vê-lo entrar.
— Queria que me fizesse umas calças, se encontrar alguma coisa que me agrade — replicou o rancheiro.
— De acordo. Tenho umas fazendas caras, mas muito bonitas... Vou mostrar-lhas.
Buck olhou para cima do balcão para as peças que estavam expostas, à procura de alguma que fosse igual ao pedaço de fazenda que tinha no bolso (e que tinha retirado da boca do cão «Ting» quando este fora morto. Por fim, deu com ela e afastou-a num gesto de repugnância.
— É demasiado gritante. Isso não é para mim, mas sim para um menino da moda — disse. — Não será fácil desfazer-se dela.
— Pois não! Race Colwer esteve aqui há três semanas. Fez um fato completo que lhe agradou muito.
Com que então, tinha sido Colwer!
Buck saiu sem ter encontrado nada que lhe agradasse. Dirigiu-se ao café situado do outro lado da rua, e ali esteve durante mais ode uma hora, tentando par em ordem as sues ideias. Nao sabia que fazer, se enfrentar-se com o assassino ou... Mas, de repente, teve um. pensamento luminoso. Meter o pedaço de fazenda num sobrescrito e enviá-lo ao seu dono polo cerrei-o. Colwer compreenderia logo o seu significado. Aquila dar-lhe-ia a entender claramente quo o tinha descoberto.
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