Uma grande multidão acorreu à festa da debulha. Era divertido ouvir o martelar e o ruído das serras. A mulher de Hanks e as suas duas filhas mais velhas iam e vinham da cozinha, trazendo diversos manjares. Abundavam os frangos assados, os biscoitos e o vinho. Quando Hanks ordenou que parasse o trabalho, era meio-dia e a mesa estava cheia de iguarias e de guloseimas.
Durante uma hora esqueceram-se das complicações e pesadelos daqueles dias. Como de costume em tais reuniões, Glen bebeu demasiado, coisa rara num homem do seu temperamento. Nunca se excedia quando estava alegre. Transformava-se num pacífico palhaço que fazia rir toda a gente.
— Não o deixem subir para o telhado — disse Buck, quando voltaram ao trabalho. — Que fique em terra firme e que se limite a colaborar no que puder.
Terminou-se o telhado ao meio da tarde. O resto foi rápido. Por volta das cinco, o celeiro estava pronto. Então, novamente foram convidados a comer e a beber antes de irem para suas casas. O bom humor e a falta de preocupações naquele dia refletiam-se nos seus rostos quando partiram, montados nos seus cavalos.
— Foi um dia formidável, o melhor de todos durante muito tempo — afirmou Irving. — Nos velhos tempos, não existia esta cordialidade que nos une intimamente uns com os outros. Espero que os velhos tempos nunca voltem'.
— Isso só nós podemos decidir — replicou Buck. – -Para isso lutamos, não é verdade?
Seguiam a linha do rio. Quando se aproximavam de casa, sentiram a falta dos ladridos do cão. Era raro que não aparecesse a receber quem quer que se aproximasse.
— Está a ficar velho — disse Buck, enquanto se aproximava da porta.
— Falarei ao teu pai. — indicou Mc Leed. — É já tarde.
— Deve ter adormecido, se não já estaria aqui. Vou chamá-lo.
Buck entrou em sua casa. Quando transpôs o limiar, ficou paralisado. Seu pai estava estendido no chão, no meio de um charco de sangue, e a seu lado, morto também, o cão.
O grito involuntário de Buck atraiu os seus amigos. Saltaram apressados da sela e entraram em casa.
— Meu Deus! — exclamaram os dois ao mesmo tempo: Mc Leed ajoelhou-se e tocou na cara de Roy. A seguir, fechou-lhe os olhos.
— Assassinaram-nos a ambos — murmurou, ao examinar a espingarda do velho, caída no mesmo, sítio onde se 'abe tinha escap:a4o das mãos. — Não disparou — disse.
Ambos se voltaram para Buck. Viram que fazia um, esforço para Se refazer. Aquela vontade de ferro que todos lhe conheciam susteve-se naquele momento dramático. Apenas uma palavra se ouviu dos seus lábios sem cor, com toda a clareza:
— Colwer!...
— Colwer? — repetiram, como se fossem um só, Irving e Mc Leed.
— Quem., senão ele? Foi ele... Ou alguém por ordem sua. Toda a gente sabia que quase todos nós estaríamos hoje em casa de Hanks durante o dia. Não esperou muito para começar a sua vingança.
Ficaram em silêncio... Num silêncio insuportável.
Durante uma hora esqueceram-se das complicações e pesadelos daqueles dias. Como de costume em tais reuniões, Glen bebeu demasiado, coisa rara num homem do seu temperamento. Nunca se excedia quando estava alegre. Transformava-se num pacífico palhaço que fazia rir toda a gente.
— Não o deixem subir para o telhado — disse Buck, quando voltaram ao trabalho. — Que fique em terra firme e que se limite a colaborar no que puder.
Terminou-se o telhado ao meio da tarde. O resto foi rápido. Por volta das cinco, o celeiro estava pronto. Então, novamente foram convidados a comer e a beber antes de irem para suas casas. O bom humor e a falta de preocupações naquele dia refletiam-se nos seus rostos quando partiram, montados nos seus cavalos.
— Foi um dia formidável, o melhor de todos durante muito tempo — afirmou Irving. — Nos velhos tempos, não existia esta cordialidade que nos une intimamente uns com os outros. Espero que os velhos tempos nunca voltem'.
— Isso só nós podemos decidir — replicou Buck. – -Para isso lutamos, não é verdade?
Seguiam a linha do rio. Quando se aproximavam de casa, sentiram a falta dos ladridos do cão. Era raro que não aparecesse a receber quem quer que se aproximasse.
— Está a ficar velho — disse Buck, enquanto se aproximava da porta.
— Falarei ao teu pai. — indicou Mc Leed. — É já tarde.
— Deve ter adormecido, se não já estaria aqui. Vou chamá-lo.
Buck entrou em sua casa. Quando transpôs o limiar, ficou paralisado. Seu pai estava estendido no chão, no meio de um charco de sangue, e a seu lado, morto também, o cão.
O grito involuntário de Buck atraiu os seus amigos. Saltaram apressados da sela e entraram em casa.
— Meu Deus! — exclamaram os dois ao mesmo tempo: Mc Leed ajoelhou-se e tocou na cara de Roy. A seguir, fechou-lhe os olhos.
— Assassinaram-nos a ambos — murmurou, ao examinar a espingarda do velho, caída no mesmo, sítio onde se 'abe tinha escap:a4o das mãos. — Não disparou — disse.
Ambos se voltaram para Buck. Viram que fazia um, esforço para Se refazer. Aquela vontade de ferro que todos lhe conheciam susteve-se naquele momento dramático. Apenas uma palavra se ouviu dos seus lábios sem cor, com toda a clareza:
— Colwer!...
— Colwer? — repetiram, como se fossem um só, Irving e Mc Leed.
— Quem., senão ele? Foi ele... Ou alguém por ordem sua. Toda a gente sabia que quase todos nós estaríamos hoje em casa de Hanks durante o dia. Não esperou muito para começar a sua vingança.
Ficaram em silêncio... Num silêncio insuportável.
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